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/ / Sistema Antifraude no E-commerce: Como Instalar?

O sistema antifraude no e-commerce é simplesmente fundamental para uma boa operação. Tanto que, em muitos casos, eles já vêm até junto com gateways de pagamento. 

Vendas online estão sempre correndo o risco de fraudes no pagamento, que podem acontecer de diversas formas. 

O trabalho do sistema antifraude, como seu próprio nome diz, é realizar verificações simples que reduzem muito a possibilidade de sucesso de um fraudador. 

Geralmente, esses sistemas operam comparando as informações fornecidas pelo usuário no seu cadastro com as do cartão de crédito usado para a compra. 

E assim, eles determinam se a solicitação de compra é verdadeira ou se é fruto de furto de cartão, cartão clonado etc. 

Mas ele não se limita a isso, exatamente. Hoje, vamos conversar melhor sobre os sistemas antifraudes, buscando entender: 

  • Quais são as fraudes que mais acontecem no e-commerce; 
  • Quais são as frentes de atuação dos sistemas antifraude; 
  • Quais são as melhores ferramentas antifraude disponíveis no mercado;
  • O que acontece com falsos positivos?  

Tudo pronto por aí? Então vamos começar! 

Quais são as Fraudes que mais Acontecem no E-commerce? 

Mulher olhando para o tablet com expressão pensativa

Existem vários tipos de fraudes no e-commerce, e novas vão surgindo a cada dia que passa. 

As fraudes vão desde as mais simples, como o roubo de informações na dark web, até as mais complicadas, como golpes de triangulação de informações. 

E também aquelas que acontecem dentro da família mesmo, como uma criança usando o cartão dos pais para comprar algum jogo, item ou até um produto mesmo. 

A mágica do sistema antifraudes para o e-commerce é que ele reconhece todas essas possibilidades de fraude, e evoluem com elas. 

Então, um sistema antifraudes vai operar em duas frentes: identificar a possibilidade de fraude é a sua maior preocupação, seguida da confirmação dos dados para que a compra seja ou liberada ou barrada. 

Mas vamos conversar melhor sobre isso no próximo tópico, onde vamos entender o verdadeiro funcionamento do sistema antifraude. 

Por enquanto, veja essa lista das fraudes mais comuns no e-commerce: 

Fraude Familiar — Muito Comum 

A forma mais comum de fraude no e-commerce é a fraude familiar, aquela que não envolve criminosos nem fraudadores profissionais, mas sim pessoas da mesma família. 

É o caso que estávamos conversando ali em cima. Uma criança pega o cartão dos pais para comprar algo na internet. 

Nesses casos, o sistema antifraude busca entender o histórico das transações no cartão, e também pede informações de confirmação para validar a identidade de quem está fazendo a compra. 

Mesmo sendo a fraude mais comum, ainda assim ela é a mais complicada de barrar. Estando tudo dentro da família, é bem mais difícil identificar o comportamento atípico, e os fraudadores têm mecanismos próprios para enganar a identificação. 

Perguntas de segurança, por exemplo, são facilmente respondidas por fraudadores que têm intimidade com a vítima. E é bastante comum que a engenharia social, impossível de ser coibida a nível de sistema, também seja empregada. 

Dados Vazados (Fraude Limpa) — Comum 

Nós vivemos em uma era muito complicada para a segurança dos nossos dados. Eles estão sendo vazados constantemente, na maioria das vezes sem a gente ter a menor ideia de que isso está acontecendo. 

Aliás, até mais do que isso: sem a gente saber quais dados estão sendo roubados. 

Nessa modalidade de fraude, os golpistas entram em bancos de dados de informações roubadas e as usam para fazer compras. 

O nível de complexidade desses casos varia bastante. Quem teve informações do próprio cartão de crédito vazadas são vítimas de cartões clonados, por exemplo. 

Enquanto quem tem informações como o CPF roubadas acabam sofrendo outros tipos de golpes, não relacionados ao e-commerce. 

Os sistemas antifraude atuam nesses casos verificando o histórico de compras e barrando compras consecutivas e de valor muito alto, atípicas para a vítima. 

Vale ressaltar que o ônus do prejuízo no caso desses golpes é 100% do e-commerce, caso ele já tenha enviado a mercadoria. 

Mas ainda existe uma outra ramificação desse golpe: 

Interceptação de Mercadoria — Incomum 

Nessa modalidade, o golpista faz a compra com os dados de outra pessoa e pede o envio para a casa dela, normalmente. 

Porém, após a compra ser concluída, o golpista pede uma alteração de endereço, que é o da casa dele. 

Esse golpe não é muito comum porque ele não é tão eficaz. Não são todos os e-commerces que permitem mudanças no endereço após o envio, e essa mudança em si já é bastante suspeita. 

Os sistemas antifraude encontram bastante dificuldades em lidar com esse tipo de golpe, mas ele cai na mesma categoria dos dados roubados — o histórico de compras e o comportamento suspeito são as bases para a compra ser barrada. 

Autogolpe (Golpe do Chargeback) — Comum 

Uma das modalidades de golpe mais comuns nos e-commerces é o autogolpe. 

Nesses casos, quem aplica o golpe é o próprio portador do cartão. Aqui, a compra é feita normalmente, mas quando ela chega o golpista solicita estorno no cartão e fica com a mercadoria, dizendo que ela não chegou. 

Esse é um caso muito complicado para os sistemas antifraude, já que fica muito difícil saber que o golpista está com a intenção fraudulenta no momento da compra. 

Mas ainda assim, os sistemas antifraude conseguem encontrar indícios desse comportamento junto às bandeiras do cartão, buscando entender se o estorno em compras online é comum. 

Os primeiros golpes que o fraudador aplica normalmente têm sucesso, justamente pelos sistemas antifraude não identificarem esse comportamento anteriormente. 

Conforme o golpista vai aplicando golpes em outros e-commerces, esse comportamento fica mais evidente e mais fácil de barrar. 

Mas existe um outro golpe que compartilha um pouco das características do autogolpe. Vamos conversar sobre ele logo abaixo: 

Golpe da Interceptação — Incomum 

Esse golpe é cheio de ramificações. 

No primeiro momento, os golpistas aplicam o autogolpe com diferentes cartões. E no segundo momento, eles criam uma loja online com informações falsas e passam a vender esses produtos. 

Em alguns casos, as lojas criadas são iguais a outras lojas e marketplaces conhecidos. 

Assim, para criar reputação nessa loja falsa, os golpistas realmente entregam as encomendas. 

Mas conforme ela vai ganhando tração, a última parte do golpe entra em cena: a venda sem a entrega. 

É um jogo de confiabilidade. Primeiro, ela é construída. E depois, ela é utilizada para vender muito e não entregar. 

Naturalmente, o destino desses sites fake é sempre o desaparecimento. Depois de um bom faturamento, os golpistas deletam o site, criam outro e seguem na atividade. 

Esses são os golpes mais comuns que encontramos no mercado hoje em dia, mas eles não são os únicos. 

Existem vários tipos de golpe, e muitos que nem foram descobertos pelos sistemas antifraude. 

A questão é que a abordagem dos sistemas antitfraude é mais universal. Sua análise não precisa ser tão criativa quanto os golpes, eles só precisam ser extremamente eficientes na análise. Isso já é o suficiente na maioria dos casos. 

E já que estamos falando sobre isso, vamos entender juntos agora como os sistemas antifraude funcionam: 

Como os Sistemas Antifraude no E-commerce Funcionam?

Alvo com um dardo bem no seu centro

Existem três tipos de antifraude no mercado, sendo que dois deles estão relacionados com as formas de realizar pagamentos no e-commerce. 

Vamos falar primeiro sobre esses dois tipos, que estão inclusos nos gateways de pagamento e nos intermediadores de pagamento. 

Nesses casos, os sistemas antifraudes já vêm com o próprio sistema. Você não precisa contratar outro sistema antifraude, já que você já tem um junto com a solução que você contratou. 

Mas existem também plataformas antifraude independentes, que podem ser adicionadas ao seu e-commerce junto com os gateways ou intermediadores de pagamento. 

A questão é que existe uma diferença bem grande entre esses dois primeiros tipos de antifraude. Aliás, uma diferença tão crucial que faz com que o preço dos gateways de pagamento seja diferente do preço dos intermediadores. 

Vamos conversar nos itens abaixo sobre esses três tipos de antifraude, entendendo o que exatamente eles fazem, quais são suas vantagens e desvantagens, e qual deles faz mais sentido para a sua operação. 

Vamos lá: 

Sistemas Antifraude nos Gateways de Pagamento 

Essa é a forma mais básica de fazer antifraude no e-commerce, e também a mais barata. 

Porém, justamente por ser uma forma mais básica, ela não é tão confiável quanto as outras. Não é possível esperar que seu e-commerce vai ter zero fraudes após a instalação. 

Aqui, o sistema funciona apenas no bloqueio preventivo da fraude. 

Ou seja: ele realiza análises, que podem ser automáticas com IA ou feitas manualmente, que vão detectar se a compra é uma fraude ou não. 

Esses sistemas, apesar de serem mais básicos, não são nem de longe ineficazes. Eles só possuem menos possibilidades de lidar com a fraude depois que ela acontece. E têm menos recursos de detecção que os sistemas dedicados. 

O maior problema dos gateways de pagamento é que eles não se responsabilizam pela fraude.

Pense na situação: alguém aplica o golpe do chargeback no seu e-commerce, comprando 2.000 reais de produtos e depois estornando o pagamento, alegando que a encomenda não chegou. 

Para o gateway de pagamento, não há o que fazer. Você foi vítima de um golpe e vai precisar arcar com o prejuízo dos produtos que você vendeu. 

Esse é de longe o maior problema dos antifraudes integrados aos gateways de pagamento. Mas logo abaixo você vai ver a principal alternativa a eles: 

Sistemas Antifraude em Intermediadores de Pagamentos

Os intermediadores de pagamentos são bastante diferentes nesse aspecto. 

Os sistemas antifraude de um ou de outro não têm tantas diferenças. Mas os intermediadores oferecem uma vantagem extra: eles são responsáveis pela fraude, não seu e-commerce. 

No exemplo anterior, o gateway de pagamento não vai buscar resolver o problema da sua fraude. Ela passou e agora o prejuízo é seu. 

Os intermediadores assumem esse prejuízo.

Se você comprovar que seu produto foi enviado e que a negociação aconteceu através do intermediador, ele vai te reembolsar no caso de um chargeback

Isso faz com que os intermediadores de pagamentos sejam mais caros do que os gateways, mas o investimento vale a pena. 

O PagSeguro é um grande exemplo de intermediador de pagamento. Ele é utilizado normalmente para transações no seu site e tem um sistema antifraudes próprio. Mas para além disso, ele também oferece reembolso no caso de golpes de chargeback. 

Mas esse é só um exemplo. 

Sistemas Antifraude Independentes 

Esses sistemas são bem mais complexos que os que mencionamos até agora, e são contratados individualmente. 

O que acontece na maioria dos casos é a contratação de um gateway ou intermediador que já vem com seu antifraude, e uma segunda contratação de um antifraude independente. 

Isso porque não são todos os antifraudes independentes que também oferecem os meios de pagamento. 

As plataformas de pagamento nesse caso variam muito. No próximo tópico, vamos citar algumas com as suas principais funcionalidades para te ajudar na escolha. 

A verdade é que, no geral, os sistemas antifraude para e-commerce não são tão complicados. 

O que você vai fazer na prática é se decidir por uma dessas plataformas e entrar em contato para a instalação. 

Toda a parte técnica, de infraestrutura digital, LGPD e compliance fiscal ficam como responsabilidade das plataformas, que vão alinhar com você as informações mais complexas. 

Tudo certo? Então vamos para a parte final do texto: um mini review dos principais sistemas antifraudes independentes para o e-commerce: 

Quais são os Melhores Sistemas Antifraude Independentes para o E-commerce? 

Vamos falar especificamente dos sistemas antifraude independentes porque os outros vêm com outros fatores que não vamos analisar nesse texto. 

Ou seja: os sistemas independentes são os únicos que podem ser julgados pelo seu trabalho na detecção de fraudes e nada mais. 

Enquanto os gateways e intermediadores podem ter ótimos sistemas antifraude, mas funcionalidades terríveis em outros aspectos. Para evitar confusão, é melhor a gente focar. 

Logo abaixo, você confere o review de algumas das principais soluções de antifraude exclusiva do mercado, levando em conta os seguintes parâmetros: 

  • Preço; 
  • Recursos e funcionalidades; 
  • Complexidade na implementação; 
  • Confiabilidade do serviço. 

Vamos lá: 

ClearSale

A ClearSale é uma das plataformas de antifraude mais conhecidas do Brasil, oferecendo soluções avançadas para e-commerces, marketplaces, bancos e outros setores que precisam de análise de risco em transações online. 

Seu diferencial está na combinação de inteligência artificial, machine learning e análise humana para garantir alta precisão na detecção de fraudes.

  • Preço: não há preços fixos divulgados; a cobrança é personalizada, variando conforme o volume de transações e a complexidade do serviço contratado.
  • Recursos e funcionalidades: oferece análise preditiva de risco, machine learning, integração com base de dados de fraudes, revisões manuais de transações suspeitas e score de risco para decisões automatizadas.
  • Complexidade na implementação: a integração pode ser feita via API e SDKs, mas exige conhecimento técnico para configuração adequada. Possui suporte técnico e documentação completa.
  • Confiabilidade do serviço: muito bem avaliada no mercado, é utilizada por grandes empresas e tem uma taxa de aprovação otimizada, reduzindo falsos positivos sem comprometer a segurança.

Konduto

A Konduto é uma plataforma de antifraude focada no monitoramento do comportamento do usuário durante a navegação e na análise de padrões de compra para evitar fraudes em e-commerce e pagamentos digitais. 

Sua abordagem inovadora melhora a precisão da detecção de fraudes.

  • Preço: modelo baseado no volume de transações analisadas; os valores exatos são personalizados e informados sob consulta;
  • Recursos e funcionalidades: algoritmos de machine learning, monitoramento de navegação do usuário, análise de risco em tempo real, score de risco automatizado e integração com outras ferramentas antifraude;
  • Complexidade na implementação: relativamente simples, com integração via API bem documentada e plugins para diversas plataformas de e-commerce;
  • Confiabilidade do serviço: boa taxa de acerto na detecção de fraudes, reduzindo falsos positivos. É usada por grandes empresas no Brasil e tem alta reputação no mercado.

Riskified

A Riskified é uma plataforma global de antifraude que utiliza inteligência artificial para analisar compras em tempo real, focada especialmente em e-commerces de médio e grande porte. 

Seu diferencial é a garantia de estorno, ou seja, cobre os prejuízos em caso de chargebacks aprovados indevidamente.

  • Preço: baseado em um modelo de taxa sobre cada transação aprovada. Os valores variam conforme o volume de transações e o setor do negócio;
  • Recursos e funcionalidades: machine learning avançado, score de risco automatizado, proteção contra chargebacks, análise preditiva e integração com diversos meios de pagamento;
  • Complexidade na implementação: integração via API, com suporte técnico disponível. Pode exigir ajustes finos para otimizar a precisão em segmentos específicos;
  • Confiabilidade do serviço: Alta taxa de precisão e diferencial competitivo com a garantia contra fraudes. Ampla adoção por empresas internacionais e grandes marketplaces.

Signifyd

A Signifyd é uma plataforma antifraude reconhecida internacionalmente, oferecendo soluções para e-commerce e marketplaces. Seu grande diferencial é a proteção contra chargebacks, assumindo o risco financeiro em caso de fraudes.

  • Preço: modelo baseado em taxa por transação aprovada, com planos personalizados conforme volume de vendas;
  • Recursos e funcionalidades: inteligência artificial para análise de risco, machine learning, score de risco, garantia contra chargebacks e análise em tempo real;
  • Complexidade na implementação: integração via API bem estruturada, mas pode exigir ajustes para se adequar a diferentes nichos de mercado;
  • Confiabilidade do serviço: muito confiável, especialmente para empresas que buscam segurança total, já que cobre os prejuízos em caso de falhas na detecção de fraude.

CyberSource Decision Manager

O CyberSource Decision Manager, da Visa, é uma solução antifraude voltada para empresas globais, com um dos maiores bancos de dados de inteligência sobre fraudes do mundo.

 Ele permite personalização avançada das regras de detecção e análise de risco.

  • Preço: valores personalizados conforme volume de transações e necessidades do negócio; geralmente, é mais caro do que soluções nacionais;
  • Recursos e funcionalidades: machine learning, regras personalizáveis de risco, integração com bancos de dados de fraude globais e sistema de revisão manual de transações;
  • Complexidade na implementação: pode ser complexa, pois exige conhecimento técnico para configuração das regras e integração com outros sistemas de pagamento;
  • Confiabilidade do serviço: extremamente confiável, com reconhecimento global e adoção por grandes empresas. Seu grande banco de dados permite alta precisão na prevenção de fraudes.

E aí, o que você achou da nossa lista e do conteúdo sobre como os sistemas antifraude realmente funcionam? 

Se ficou alguma dúvida, deixe nos comentários. E mais do que dúvidas: se você sabe mais do que nós sobre o assunto, fique a vontade para compartilhar sua experiência. 

A maior parte do conteúdo que é possível encontrar na internet sobre o assunto é muito corporativo. Raramente você vai encontrar pessoas reais, donos de e-commerce, falando sobre a realidade do uso dessas plataformas. 

Então, se você usa antifraudes no seu e-commerce, por favor: deixe um comentário para ajudar outros lojistas a escolher melhor o sistema ideal para eles, ok? 

Obrigado pela leitura e nos vemos no próximo texto! 

Categorias: E-commerce

Fernanda Andreazzi

Especialista de Marketing na Leadster

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