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Vender e-books é um dos primeiros passos que quem quer começar com a venda de infoprodutos costuma dar. 

Isso porque o e-book é perfeito para vendas digitais. Ele é um produto que pode ser construído com certa facilidade por quem domina redação e design, e mesmo quem não domina tem custos reduzidos caso contrate desenvolvimento terceirizado. 

É diferente de vender produtos físicos online, por exemplo, onde é necessário comprar o produto, correr atrás de logística de entrega, lidar com cancelamentos e reclamações (e golpes!) etc. 

Mas tudo isso vem a custo de um ticket médio bastante baixo e uma competição bastante acirrada. 

O texto de hoje vai tratar disso. Vamos conversar sobre os prós e contras de vender e-books para entender se compensa entrar nessa área. E depois, vamos passar para um mini-tutorial de como desenvolver e vender seu e-book.

Vamos lá? 

Vender E-books Compensa?

Mulher olhando para o tablet com expressão pensativa

Sim, vender e-books compensa. Assustou com o spoiler assim, logo de cara? 

Mas a verdade é que os e-books são tão simples de produzir e lançar que é bastante difícil dizer que simplesmente não compensa criar um e-book. 

Um bom e-book, criado do zero mesmo, não vai passar dos R$ 3.000 para o desenvolvimento. Esse é um e-book padrão de mercado, com bons recursos visuais, boa copy e até alguns recursos extras. 

Claro que o preço pode variar dependendo dos profissionais que você contrata etc. 

Ao mesmo tempo, as dificuldades de lançar um e-book existem, mas elas estão muito mais relacionadas com tempo para gestão, orçamento disponível para anúncios e o baixo faturamento inicial, que é quase garantido. 

Aliás, esse baixo faturamento inicial está bastante atrelado ao modelo que você decide operar. Vamos conversar melhor sobre esses três pontos nos itens abaixo: 

Vender E-books Significa Vender Pouco no Começo — Verdade ou Mentira? 

Isso depende bastante da forma com que você decide trabalhar sua venda de e-books. 

Se você começa de forma independente, simplesmente vendendo seus e-books como forma de ganhar uma renda extra passiva, você vai mesmo vender pouco no começo. 

Mas se você estuda bastante o mercado, trabalha com agências de lançamento, investe em Ads, produz conteúdo e já tem uma boa aceitação nas redes sociais (no LinkedIn, por exemplo), essa barreira inicial vai ficando bem menor. 

A maior dificuldade para a venda de e-books com certeza é o mercado saturado. Existem centenas de e-books do seu segmento sendo vendidos agora, enquanto você lê isso. 

Aliás, se ao ler o parágrafo acima você sentiu no coração que é melhor mudar o tema do seu e-book porque o mercado para ele está saturado, pense de novo: o novo tema provavelmente vai ser tão saturado quanto o anterior. 

A verdade é que vender e-books requer que você equilibre dois conceitos fundamentais: 

  • Um mercado não tão saturado assim para facilitar a divulgação; 
  • Um mercado que tenha o costume ou a necessidade de consumir e-books. 

Acertar esses dois pontos é fundamental para conseguir maior lucratividade ao vender e-books. Mas eles precisam ser complementados pelos seus esforços em marketing digital. 

E já que estamos falando disso: 

É Necessário Investir Muito em Anúncios para Vender E-books — Mito ou Verdade? 

Um pouco de mito e um pouco de verdade. Aqui é o caso do famoso depende. 

É necessário investir em anúncios para vender e-books. Mas se é preciso investir muito ou pouco é uma questão que você vai precisar descobrir para o seu caso específico. 

A necessidade de investir em anúncios vem muito da saturação do mercado de infoprodutos e e-books, e ela vem em casos como o que estamos conversando aqui: você vai desenvolver um e-book do zero somente para a venda. 

Em outros casos — como em estratégias de Inbound Marketing — você tem outros recursos para ativar, como estratégias de tráfego orgânico, posts em redes sociais da marca etc. 

Vendendo o e-book sem esse apoio de uma marca determinada, você está estreando no mercado. Ninguém te conhece e ninguém conhece seu e-book. Investir em ads, nesse caso, é simplesmente obrigatório. 

A questão é entender o quanto investir. É nesse ponto que a enorme maioria de criadores de conteúdo comete grandes erros. 

A única forma de saber o valor ideal é testando e falhando rápido. Comece pequeno, com apenas 10% do orçamento que você tinha reservado para anúncios. 

E depois, pouco a pouco, vá expandindo o valor conforme os resultados vão chegando. 

Isso vai te ajudar não só a economizar, mas também a estimular o aprendizado das plataformas de anúncios. 

O Google Ads vai ficando cada vez melhor a cada anúncio. E o Meta Ads, apesar de não ter esse recurso de IA, é bastante confuso e erros são comuns para anunciantes de primeira viagem. 

Controle seus gastos, interprete os resultados, descubra sua taxa de conversão média e vá calculando o valor ideal para os seus anúncios futuros. 

Assim, em cerca de três meses de trabalho constante você já vai ter uma ótima ideia de como seu mercado funciona e o que é necessário investir para conseguir vender seus e-books. 

Vender E-books é um Trabalho Rápido — Verdadeiro ou Falso? 

Depende bastante do seu modelo de negócios e da complexidade do seu e-book. 

Existem diversas maneiras de trabalhar com e-books, e e-books de diversos níveis de profundidade. 

O que as pessoas dizem ser um trabalho rápido é a produção de um e-book individual + sua estratégia de lançamento, que costuma envolver: 

  • Anúncios (inclusive anúncios em vídeo); 
  • Criação de Landing Page; 
  • Procura de lista de leads e cold e-mailing
  • Cadastro em plataformas diferentes; 
  • Estratégia de lançamento do produto. 

Esse é um trabalho que vai exigir uma dedicação inicial um pouco maior, um setup que leva cerca de três meses para estar todo pronto. 

O lançamento em si do e-book é rápido, durando normalmente uma semana ou um mês, no máximo. 

E depois disso, seu principal trabalho vai ser na manutenção dos seus anúncios e, caso queira, na produção de conteúdo para continuar divulgando seu e-book. 

Bom, então entendemos até agora que vender e-books compensa sim, mas tudo depende da forma com que você decide trabalhar com eles, certo? 

Mas como funciona exatamente a produção de um e-book para vender? Não a produção de um e-book lead magnet, muito comum no Inbound Marketing. Mas a produção de um e-book como infoproduto, como ela acontece? 

É o que vamos entender agora, no tópico logo abaixo. Vamos juntos? 

Como Criar um E-book para Vender? 5 Passos Simples 

Pessoa desenhando um caminho entre um cliente e a venda

É importante fazer essa diferenciação entre um e-book para vender e um e-book como lead magnet, estratégia fundamental para geração de leads dentro do Inbound Marketing. 

A importância não vem das próprias características de cada um desses e-books, que inclusive em muitos casos são bastante similares. Os e-books para vender, aliás, costumam ser bem mais complexos, mas seguem o mesmo padrão. 

Ela vem mesmo é no posicionamento. Estratégias de Inbound estão buscando gerar leads com esses e-books, mas leads dentro de um público-alvo já estabelecido e trabalhado, muitas vezes há anos. 

Enquanto isso, quem está buscando criar um e-book do zero normalmente precisa encontrar um público-alvo interessante, entendê-lo do zero e abordá-lo sem nenhuma autoridade de marca. 

É por esse ponto inicial que o trabalho de vender e-books começa. Vamos para o passo a passo? 

Passo 1 — Determinando para Quem Você quer Vender 

O primeiro passo para vender e-books é entender para quem você vai vender. Isso pode parecer fácil, mas é o trabalho mais difícil de todos. 

Anima um momento história? Esses infoprodutos como e-books e cursos não são novidade do marketing digital. Eles existem desde os primórdios da publicidade moderna. Nomes como Gary C. Halbert e Robert Collier estão nesse trabalho desde o século XX. 

O que esses grandes publicitários da mala direta faziam era começar primeiro com a lista de leads. 

Eles não buscavam áreas em que eles eram especialistas. Eles eram especialistas na estratégia. E o primeiro passo da estratégia é encontrar um mercado. 

Hoje isso é bem mais difícil, por incrível que pareça. Mas ainda é possível encontrar nichos interessantes com boas pesquisas no Google mesmo ou nas redes sociais. 

E também é possível comprar listas de leads já prontas para enviar e-mails frios. Mas cuidado: essa prática é vista como Black Hat pelo Google e você pode sofrer penalizações. 

Nossa recomendação é procurar boas oportunidades de mercado de forma orgânica. Comunidades no Reddit, grupos no Facebook, nichos específicos de conteúdo no Instagram etc. 

Depois, determinar esse público-alvo de uma forma concisa e simples, e criar estratégias para alcançar esse público. 

É importante usar as plataformas de anúncios nesses casos para conseguir entender se compensa anunciar para esse segmento do mercado. Através delas, você consegue configurar anúncios mas não lançá-los, e ter informações de alcance. 

Passo 2 — Se Destacando (ou não) do seu E-book 

O passo 1 é de longe o mais crítico para vender e-books. Não é possível vender para um público que não quer comprar. É mais difícil vender em um segmento muito saturado. É mais fácil vender para um segmento que consome e-books, mas que não tem exagero de ofertas. 

Por exemplo: criar um e-book para vender para o segmento de academias é muito difícil. Existem centenas de e-books pela internet. O mesmo vale para o segmento de marketing, o segmento financeiro etc. 

Mas veja o segmento jurídico, por exemplo. Ele oferece grandes oportunidades para quem quer vender e-books em áreas específicas. O marketing digital também é parecido: você pode criar e-books sobre pontos específicos ao invés de e-books gerais. 

Trabalhar dessa forma vai exigir um destaque entre você e o e-book. Você não é especialista na área, e vai precisar do apoio de um no desenvolvimento.  

Da mesma forma, é possível fazer o caminho inverso também: se colocar o máximo possível no seu e-book. 

Segmentos muito competitivos vivem praticamente disso. O conteúdo do e-book é, muitas vezes, menos importante do que a experiência de quem está fazendo o lançamento. 

Casos assim, onde você se coloca como uma grande autoridade no assunto, requer também um outro passo adicional: o marketing de comunidade. 

Mas vamos falar primeiro sobre o desenvolvimento do e-book, e depois vamos entender melhor essa questão, no passo 5. 

Passo 3 — Desenvolvendo o Texto do E-book 

É importante que você tenha pelo menos conhecimentos editoriais básicos e conhecimento moderado sobre o assunto que seu e-book vai explorar. 

Conhecimento muito aprofundado só é necessário caso você mesmo vá escrever seu e-book. Nesse caso, você vai precisar pelo menos da ajuda de um editor para criar uma versão final. 

Mas na imensa maioria das vezes, redatores são contratados para fazer o trabalho de redação do e-book. 

Se você tem um conhecimento extenso na área que o e-book vai abordar mas não escreve tão bem, contrate um redator e construa um briefing detalhado do que ele deve escrever. 

E depois, explique ponto a ponto o que você precisa em cada capítulo, fornecendo inclusive materiais de referência para pesquisa. 

Vá revisando cada capítulo, tentando entender o que o redator quis fazer e, ao mesmo tempo, tentando colocar sua própria perspectiva. 

O desenvolvimento vai levar o tempo que for necessário. Projetos mais complexos podem durar até um mês. Mas o tempo básico para a redação completa de um e-book simples, entre 3.000 e 5.000 palavras, é de uma semana. 

Passo 4 — Desenvolvendo a Arte do E-book 

Esse passo é um pouco abstrato porque ele lida diretamente com a necessidade de determinar os recursos gráficos do e-book no momento da redação. 

Isso requer bons redatores com conhecimentos básicos de design e diagramação. 

Para um e-book ficar bem dinâmico no design, o redator precisa informar onde elementos vão aparecer. Algo como: 

  • “Aqui colocar uma caixa de ‘você sabia?’”; 
  • “Aqui incluir a imagem de alguém segurando uma lupa”; 
  • “Dividir essa página na metade”. 

Questões assim. Não é que o designer não tem criatividade para trabalhar sozinho. É que ele não está trabalhando sozinho. 

É muito difícil criar em cima de um texto já pronto, porque a liberdade que o designer teria em um lorem ipsum não funciona da mesma forma com texto pronto. 

Colocar algo em uma caixa sem precisar vai atrapalhar o leitor muito mais do que um blocão de texto. Então os designers optam por seguir o que está na página.

Esse trabalho costuma ser mais custoso que o desenvolvimento do texto do e-book, e é preciso acompanhar bem a atuação do designer para evitar erros que, em um cenário competitivo, são fatais. 

Passo 5 — Criando a Comunidade do seu E-book

Se é o seu nome no e-book e você se coloca como um grande especialista no assunto, é fundamental criar outros recursos para manter seus leitores engajados com seu conteúdo futuro. 

Isso é simples de fazer: grupos no Telegram após o lançamento do e-book abertos apenas para alunos atuais e egressos já resolve a parte técnica. 

A questão é o trabalho extra que vem com a criação dessa comunidade. É necessário produzir conteúdo e ter um ótimo trabalho de moderação para garantir que sua comunidade tenha sucesso. 

Temos um texto aqui no blog que dá detalhes sobre esse tema. Acesse logo abaixo: 

➡️ Marketing de Comunidade — Por que Você Deveria Estar Fazendo

E aí, o que você achou desse guia rápido sobre como vender e-books? Espero que tenha gostado, foi ótimo falar sobre esse assunto. 

A questão é que nós aplicamos principalmente a estratégia de lead magnets no trabalho com e-books. Na Leadster nós nunca criamos um e-book voltado diretamente para as vendas. 

Então, se você é um produtor que realiza esse tipo de trabalho, deixe um comentário falando mais sobre as suas estratégias. Vai ser muito útil pra todo mundo lendo esse texto. 

Obrigado pela leitura e nos vemos no próximo artigo! 

Categorias: Marketing digital

Thiago Sgobero

Especialista de Conteúdo na Leadster

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