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/ / Taxa de Rejeição Alta? Veja Porque 95% dos Visitantes não Convertem no Site

Ok, só para começar bem o texto: essa estatística foi retirada dos nossos próprios clientes, e não representa a taxa de rejeição de todos os sites! 

Mas ainda assim, nossa amostra é grande o suficiente para ser sus, como diria a Geração Z — e o Among Us. 

Ou em bom português: a média não é comprovada com um método estatístico rigoroso, mas nossa base de clientes é grande o suficiente para a gente chegar bem perto da verdade verdadeira. 

Mas mesmo se a nossa base fosse pequena: a conversão de visitantes sempre teve percentuais bem baixos. 

No Panorama da Geração de Leads mesmo, que vale muito a leitura, raramente encontramos taxas de rejeição que fossem menores que 80%, 85% e até 90%. 

Ou seja: a taxa de rejeição sempre foi alta. E a imensa maioria dos visitantes não converte no seu site — seja em lead ou em cliente mesmo. 

Esse é o grande desafio do Marketing Digital. A montanha que tentamos escalar, mas raramente conseguimos. Até agora. 

No texto de hoje, vamos entender melhor essa estatística e apresentar algumas técnicas nossas, com apoio do CMO Gustavo Luby, para mitigar essa situação. 

Vamos lá? 

5 Motivos Pelos Quais os Visitantes não Convertem 

A verdade é que muitos poucos visitantes realmente querem converter no seu site — seja como lead ou comprando mesmo. 

Isso é diferente dependendo do tipo de operação que você tem. Um site institucional vai ter uma taxa de rejeição bem mais alta que um e-commerce, por exemplo. 

Mas essa lógica é a lógica do mercado. Até em lojas físicas é comum ter mais pessoas “só olhando” do que comprando. 

A internet traz um ingrediente extra: a concorrência está logo ali, a um clique de distância. 

E agora, com a Inteligência Artificial se tornando o modelo padrão de buscas, a concorrência é listada bem do lado do seu site em prompts como “quais são as melhores lojas de X, Y e Z?”. 

A taxa de rejeição ser alta em sites é absolutamente normal. E a diferença entre categorias também faz uma diferença gigantesca. 

Por exemplo: e-commerces têm as menores taxas de rejeição da internet. Mas se esse e-commerce tem um blog, é bem provável que a página do blog vai ter uma taxa de rejeição bem similar ao de qualquer blog na internet — o piso geralmente fica em 80%. 

Mas vamos conversar melhor sobre esses pontos ao longo do texto. Por enquanto, vamos tratar dos motivos mais óbvios que causam a taxa de rejeição: 

  • Má experiência do usuário e interface precária; 
  • Site lento; 
  • Poucas informações em produtos, categorias ou serviços prestados; 
  • Poucas CTAs ou CTAs não interessantes
  • Boas CTAs, mas ofertas fracas (tanto em produtos, cupons ou lead magnets); 

Vamos conversar sobre esses pontos primeiro, entendendo que eles são bastante básicos, um ponto de partida pra gente conversar melhor sobre a taxa de rejeição. 

Veja: 

Má Experiência do Usuário e Interface Precária

Não tem mistério: se o usuário entra no site e não entende o que está acontecendo, ele vai embora. 

Botões pequenos, excesso de informação visual, menu confuso e mobile desajustado são erros comuns.

A experiência precisa ser suave. No e-commerce, por exemplo, filtros de produto que não funcionam ou imagens que demoram para carregar já causam rejeição imediata. 

Em sites de serviço, textos longos sem hierarquia visual afastam qualquer leitura.

Um bom UX não é só design bonito — é clareza, rapidez e foco. Sites ruins ainda convertem? Raramente. Mas não por causa da estética — e sim porque dificultam a ação. Navegação deve ser um convite, não um quebra-cabeça.

Temos um texto super completo aqui no blog que fala justamente sobre isso. Acompanhe: 

➡️ O que é UX e UI e Como as Áreas se Complementam

Site Lento

Milissegundos contam. E contam muito. Um site que demora a carregar começa a perder conversões logo nos primeiros segundos. 

De acordo com uma pesquisa da Google, 53% dos usuários mobile abandonam páginas que demoram mais de 3 segundos para carregar.

Outro estudo da Portent mostrou que sites que carregam em até 1 segundo convertem melhor. Entre 1 e 2 segundos, já ocorre uma queda significativa. A partir de 3 segundos, a conversão despenca — e acima de 5 segundos, é praticamente irreversível.

Colocando em números: 

  • 0 a 1 segundo: maior taxa de conversão;
  • 1 a 2 segundos: queda de cerca de 20%;
  • 2 a 3 segundos: nova queda, somando até 34%;
  • Acima de 5 segundos: quedas cada vez mais bruscas.

No mobile, o impacto é ainda mais brutal. Teste em redes lentas. Veja como seu site se comporta em 3G. Sites pesados, com imagens não otimizadas, scripts desnecessários e excesso de plugins viram inimigos do próprio negócio.

Não adianta ter uma oferta matadora se ela nunca chega a aparecer. Velocidade é pré-requisito, não diferencial.

Poucas Informações em Produtos, Categorias ou Serviços Prestados

Na dúvida, o usuário sai. Se a página de produto não explica o que está sendo vendido, ou se a landing page de serviço não deixa claro o que exatamente é entregue, a tendência é o visitante abandonar.

Não é só uma questão de SEO — é de confiança. Descrições genéricas, ausência de prova social, falta de detalhes técnicos ou até uma política de troca escondida afastam a conversão.

Em especial quando o visitante ainda está no Meio do Funil, é o conteúdo que segura ele ali. Seja claro. Seja completo. Seja convincente.

Temos um texto só sobre a descrição de produtos no e-commerce. Vale a leitura: 

➡️ Descrição de Produtos no E-commerce: Guia com e Sem IA

Poucas CTAs ou CTAs não Interessantes

CTA (Call to Action) é o que transforma um visitante em lead ou cliente. E CTA ruim não converte. “Saiba mais” em todo botão não significa nada. Falta variação, falta urgência, falta benefício.

Além disso, muitos sites escondem o CTA — ou colocam apenas um no final da página. Está errado. CTA tem que aparecer em todos os momentos-chave da navegação.

Não significa encher a página de botão, mas sim guiar a ação com clareza e intenção. Um bom CTA chama o clique porque responde ao “por que eu faria isso agora?”. Se não responde, o visitante não converte. 

As CTAs são um dos maiores problemas no marketing digital. Muitos profissionais ficam confusos sobre sua utilização. Onde é melhor? E quais são as melhores práticas para criar uma boa Call to Action? 

Essa é uma resposta muito difícil de encontrar, principalmente porque… bem, porque não existe resposta pronta. Tudo depende, como sempre, do seu produto, seu público-alvo e sua oferta. 

Para te ajudar, também temos um texto que se aprofunda muito mais no assunto. Acesse logo abaixo: 

➡️ O que é Call to Action (CTA), Como Criar e Exemplos para se Inspirar

Boas CTAs, mas Ofertas Fracas (Tanto em Produtos, Cupons ou Lead Magnets)

Não adianta ter um ótimo botão com um texto irresistível se o que está por trás dele é fraco. Imagine clicar em “Ganhe 10% agora” e descobrir que o cupom só vale para compras acima de R$ 1.000.

Ou baixar um “guia definitivo” que tem duas páginas de obviedades. É pior do que não oferecer nada. 

O visitante entende rapidamente quando uma oferta é rasa ou oportunista. Isso vale para produtos, descontos e conteúdo. Se o que está sendo oferecido não é realmente relevante para o público certo, ele vai embora e não volta.

É muito importante pensar na oferta com uma visão destacada da empresa. Não é “o que podemos oferecer”, mas sim “o que meu público-alvo quer”. 

Essa distinção é importante porque a marca raramente está no controle na hora de oferecer ofertas, mas todo mundo acha que ela está. 

A oferta tem como pressuposto inicial um esforço que a marca desprende para agradar seu público. A partir do momento que ela é institucionalizada, ela entra no território da oferta falsa. 

Todo mundo oferece 10% de desconto na primeira compra. Todo mundo corre atrás de influencers para oferecer um cupom de 5% a 10%. Em alguns casos, isso é o suficiente para converter. Mas será que essa conversão é o suficiente? 

Bom, esses são os pontos mais básicos sobre a taxa de rejeição. Agora precisamos nos aprofundar um pouco. 

Nos próximos tópicos, vamos conversar melhor sobre a taxa de rejeição em contextos específicos: no e-commerce, no B2B e em portais/blogs. 

E ao final do texto, um resumo do que nós aqui na Leadster estamos fazendo, com base no texto que o Gustavo Luby, nosso CMO, disponibilizou lá no Substack. 

Vamos juntos: 

Por Que a Taxa de Rejeição Aumenta (e Como Diminuí-la) em Três Segmentos Diferentes

Mulher olhando para o tablet com expressão pensativa

A taxa de rejeição aumenta por uma série de motivos, geralmente associados a esses 5 principais que citamos aqui. 

Mas existem alguns pontos bastante específicos dependendo do segmento em que você está. 

Em alguns casos, a situação do mercado, inclusive, se mistura com algum problema pequeno no site e acaba emprestando dimensões bem maiores a ele. 

Por exemplo: em épocas de instabilidade econômica, empresas B2B se vêem com mais dificuldade de fechar contratos por protecionismo — é melhor treinar nossos talentos do que pagar mais por uma empresa terceirizada. 

Do mesmo jeito, e-commerces em épocas com alto desemprego, baixo crédito e inflação descontrolada sofrem do mesmo jeito. Vimos isso no pós-pandemia: a Black Friday 2023 foi a segunda pior da história. 

Um detalhe interessante: a pior Black Friday do Brasil foi a primeira edição, em 2010. 

Vamos conversar sobre esses pontos e tentar relacioná-los com os motivos que já descrevemos aqui no texto até agora, tratando dos seguintes segmentos: 

  • Venda de produtos B2B (tanto e-commerce quanto sites de catálogos); 
  • E-commerces B2C; 
  • Sites de serviços (incluindo produtos digitais SaaS, como a própria Leadster). 

Começando: 

Rejeição em Vendas B2B: Quando a Economia Trava, o Lead Some

Leads B2B não desaparecem só por causa de um site mal feito — embora isso também pese. 

O problema maior costuma vir de fora: instabilidade econômica, alta do dólar, juros longos e medo de corte de orçamento. 

Tudo isso leva a um tipo de comportamento protetor nas empresas: elas evitam fechar novos contratos e preferem manter o que já têm, mesmo que não seja o ideal.

Mas aí entra o segundo problema: se o site B2B tiver problemas de clareza, lentidão ou falta de informações objetivas, ele vai potencializar esse receio. 

O visitante já está resistente. Se a página o obriga a procurar demais, comparar demais ou preencher muitos campos… ele sai.

E tem uma outra questão também: se o seu site obriga o visitante a pesquisar mais, ele não vai procurar no seu site, mas sim no da concorrência. E ela está jogando o mesmo jogo que você.

Para reduzir a rejeição:

  • Dê clareza imediata de proposta (o famoso “quem somos” com real utilidade);
  • Evite fricção no contato inicial: formulário com 12 campos não é filtro, é barreira;
  • Mantenha o site rápido e limpo. Quem está desconfiado não tem paciência para esperar;
  • Inclua provas sociais relevantes e atualizadas (cases, clientes, números reais).

Rejeição em E-commerces B2C: Quando o Problema é o Bolso

No varejo B2C, a rejeição cresce quando a população está sem poder de compra. Simples assim. Mesmo com bons descontos, o cenário econômico interfere diretamente na vontade de clicar — e principalmente na confiança de concluir a compra.

A Black Friday 2023 mostrou isso com clareza: foi a segunda pior da história. A pior foi a primeira, em 2010. Em 2023, o que se viu foi ticket médio estagnado, volume de pedidos caindo e marketplaces grandes se destacando enquanto os pequenos afundavam. Isso não tem nada a ver com UX ou UI. Tem a ver com bolso.

Mas isso não quer dizer que o site não influencia. Em épocas difíceis, a rejeição cresce ainda mais se o e-commerce tiver:

  • Página de produto rasa;
  • Falta de informação sobre frete e prazos;
  • Checkout confuso;
  • Pop-ups agressivos no meio da navegação.

Para reduzir a rejeição:

  • Deixe claro o benefício do produto (preço + valor percebido);
  • Simplifique o caminho até o carrinho;
  • Torne o frete e prazo de entrega visíveis antes da conversão;
  • Reduza fricções em celulares, onde a maioria das compras acontece.

Rejeição em Sites de Serviços e SaaS

Sites de serviço, especialmente SaaS, enfrentam uma rejeição alta por um motivo simples: o visitante não entende o que está sendo oferecido. E se ele não entende em até 10 segundos, vai embora.

A maioria dos produtos digitais sofre com excesso de jargão, promessas genéricas e uma estrutura de página que fala muito sem dizer nada. “A plataforma completa que revoluciona sua performance” não diz coisa alguma. E o visitante não vai pedir tradução.

O mercado de SaaS também sofre pressão macroeconômica — cortes em assinaturas, orçamento de marketing menor, congelamento de testes. Mas boa parte da rejeição continua vindo da má comunicação.

Para reduzir a rejeição:

  • Escreva para humanos, não para investidores;
  • Coloque um CTA útil já no topo (sem esconder o botão de teste gratuito);
  • Use provas visuais simples (vídeos curtos, capturas de tela, depoimentos reais);
  • Explique o que o produto faz em uma frase. Uma.

O Que nós Fazemos na Leadster para Lidar com a Taxa de Rejeição

Alvo com um dardo bem no seu centro

A Leadster é uma plataforma SaaS, então encontramos problemas com a taxa de rejeição relacionadas ao público B2B, na maioria dos casos. 

Porém, nossa atuação é bastante ampla, com anúncios em várias plataformas e produção de conteúdo no Blog, YouTube, Newsletters etc. 

Isso nos coloca em um patamar diferente da maioria das empresas B2B, e nos permite te ajudar a entender a taxa de rejeição de uma forma mais ampla e dinâmica. 

Por a gente ter tanta diversidade no nosso marketing, já encontramos problemas bem diversos com a taxa de rejeição, indo além do nosso segmento. 

Por conta disso, para te ajudar a entender melhor o que fazer, trouxe logo abaixo a opinião do Luby, nosso CMO, e os passos que ele decidiu tomar no nosso departamento para diminuir a taxa de rejeição.

Espero que esse excerto do texto completo no Substack te ajude a ter ideias para as suas próprias necessidades. E não deixe de acessar o artigo completo, ok? 

O que a Gente Tem Feito na Prática – por Gustavo Luby 

Na Leadster, a gente começou a testar formas de interceptar esse visitante antes dele sair. Sem ser invasivo, sem forçar conversão, sem parecer pop-up de 2010.

E aí o jogo virou.

Testamos 3 mudanças que funcionaram:

  1. Ações baseadas em comportamento real
    Em vez de disparar o mesmo chat pra todo mundo, usamos gatilhos como:
    → tempo de leitura
    → rolagem da página
    → interação com blocos específicos

Ou seja: só chama pra conversa quem já tá dando sinais.

  1. Conversas que ajudam antes de vender
    Abordagens do tipo:
  • “Quer saber se esse produto é ideal pra você?”
  • “Posso mostrar um case de uma empresa parecida com a sua?”
  • “Precisa de ajuda pra comparar planos?”

A ideia é simples: ajudar a pessoa a decidir se vale a pena continuar.

  1. Captura sem fricção
    Nada de pedir nome, e-mail, telefone de cara.
    Começa leve. Com um “posso te ajudar com alguma dúvida?”
    E só coleta o contato depois de gerar interesse real.

E aí, como você lida com a taxa de rejeição alta no seu site? Espero que com bastante tranquilidade — esse é um problema normal que todo mundo enfrenta. 

Mas de longe quem mais sofre com a taxa de rejeição alta são os e-commerces. Se ela está alta para eles, o impacto nas vendas é direto. 

Temos um webinar para o lançamento do nosso próximo material, que trata de objeções de compras mais comuns em e-commerces. Ele acontece na terça feira, dia 01/07. Clique para garantir sua vaga! 

Categorias: E-commerce

Fernanda Andreazzi

Especialista de Marketing na Leadster

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Fernanda Andreazzi

Especialista de Marketing na Leadster


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