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Em pleno 2025, quase todo mundo imagina saber como criar conteúdo. Não parece ter muito mistério. 

Se você perguntar para qualquer pessoa na rua — lembrando que qualquer pessoa na rua pode ser parte do seu público — o que é conteúdo, ela vai te responder uma dessas alternativas: 

  • Reels no Instagram; 
  • Textos no Google; 
  • Vídeos no YouTube; 

A enorme maioria das pessoas entende o conteúdo dessa forma porque essa é a forma mais comum de produzir conteúdo hoje. Praticamente todas as marcas fazem esse trabalho ou entendem que deveriam fazer. 

Então, saber como criar conteúdo para a maioria das pessoas é saber como criar esse tipo específico de conteúdo. E as marcas são compostas por pessoas. 

O que queremos dizer é que esse conteúdo mais simples é o mais comum, e o que é mais produzido, justamente por ele ser o mais conhecido. 

Porém, entrando em 2025, estamos percebendo que o conteúdo precisa ser mais. O motivo? Vamos explorar ao longo do texto. 

Mas um spoiler: é preciso mudar quando os resultados começam a cair. E eles estão caindo. 

Vamos começar? 

O Growth sem Filtro é a newsletter da Leadster no Substack do Gustavo Luby, CMO. 

Ninguém Liga para o seu Conteúdo (Quando a Forma é Ignorada)

O conteúdo corporativo é bastante complicado. Não pela sua produção, que é bastante simples na verdade. 

Mas muito pelos resultados que esse tipo de conteúdo traz, algo que está diretamente relacionado com a forma com que ele é produzido. 

Ou melhor: com a forma com que o conteúdo corporativo é imaginado. 

Cada canal de divulgação de conteúdo tem objetivos bem específicos: 

  • Blogs: atuam principalmente (mas não apenas) no Topo do Funil. Ele deve ser um conteúdo voltado para o solucionamento de dúvidas, que são encontradas a partir de uma boa pesquisa de palavras-chave. Seu maior objetivo é gerar visualizações no site, e transformar os leitores do blog em leads;
     
  • Redes sociais: espaço para produzir conteúdo de várias formas e com objetivos também variados. Busca o engajamento, acima de tudo; 
  • YouTube: espaço similar ao dos blogs, buscando encontrar assuntos interessantes sobre os temas relacionados ao seu negócio. Costuma ser bastante Topo de Funil, mas com algumas ressalvas. O YouTube é ótimo para abordagens hands-on de Fundo de Funil. É possível demonstrar seu produto ou serviço de uma forma prática e em vídeo, algo muito mais complicado no blog. 

É claro que existem várias outras formas de produzir conteúdo, cada uma com seus objetivos. 

Porém, a imensa maioria das marcas que trabalha com conteúdo prioriza esses três canais. E quando os resultados não vêm, a culpa é sempre do conteúdo, e nunca do planejamento. 

Nos itens abaixo, vamos conversar sobre os principais erros de planejamento que fazem com que ninguém ligue para o conteúdo que você produz. 

Ou em boa linguagem corporativa: vamos entender melhor porque os resultados do conteúdo que você produz não justificam nem a própria produção. 

Veja: 

Porque Ninguém lê o seu Blog 

Blogs têm três características principais: 

  • Eles são gerais, mas com foco nas palavras chave: blogs raramente vão falar sobre funcionalidades específicas dos seus produtos ou serviços. Mas frequentemente falam sobre temas relacionados; 
  • Eles são construídos para serem longevos: a natureza dos blogs é a permanência. Seus resultados precisam ser medidos em longos intervalos, entre meses e até anos. Um texto no blog é construído para gerar valor por pelo menos alguns anos; 
  • Blogs não conseguem ser portais de notícias: a principal forma com que as pessoas encontram seus textos é através do Google, e por uma busca bem específica. 

Se você falha em qualquer uma dessas categorias, você acaba não sendo nem lido. 

É claro que existem estratégias de mitigação quando alguma dessas estratégias não é aplicada. Aliás, nem mitigação: em alguns casos, a existência do blog está atrelada a não conformidade com um desses pontos. 

Exemplo: blogs que funcionam como portais de notícias são usados como apoio em outras publicações, como vídeos e posts nas redes sociais. Assim eles são lidos. Sem esse apoio, eles cairiam no esquecimento. 

Em poucas palavras: as pessoas não ligam para o seu blog caso você ignore algum desses pontos, ou não aplica estratégias complementares para mitigar o prejuízo de não segui-los à risca. 

➡️ Leia também: Conversão em queda? Veja os dados do Panorama de Geração de Leads 2025

Porque suas Redes Sociais Têm Baixo Engajamento 

As redes sociais são bem mais flexíveis que o blog porque não há uma limitação tão dura na publicação e na divulgação. 

Os blogs são limitados assim porque o Google não é uma plataforma social, mas sim um motor de busca. Então, a publicação do material não é “pública”. 

Nos blogs, não há um algoritmo entregando seu conteúdo direto para as pessoas que já interagiram com a sua marca. As redes sociais são esse algoritmo. 

Os maiores problemas que geram baixo engajamento nas redes sociais são: 

  • Conteúdo inadequado para o público: apesar de ser um espaço amplo para testes e conteúdo nem tão estruturado assim, ainda é fundamental ter um público-alvo definido e posts referência na hora da criação. Os seus posts referência são os que deram maior engajamento. Se você não tem posts assim, use os dos seus concorrentes; 
  • Conteúdo low effort: o baixo esforço na produção de conteúdo é muito fácil de perceber, e ele costuma ser percebido com bastante facilidade pelo público. Se for para fazer algo por fazer, é melhor nem começar; 
  • Dificuldade de encontrar o público: às vezes é difícil mesmo encontrar seguidores, mesmo fazendo tudo certo, publicando conteúdo bom e interessante para o seu público-alvo. Aí é uma questão de procurar outras marcas, influenciadores e oportunidades para parcerias; 

Por que Seus Vídeos não Têm Visualizações no YouTube

Visualizações no YouTube são bastante difíceis, não adianta. 

O YouTube nunca foi muito popular com conteúdo de marca, então muitas vezes só o fato dele ser de um canal de uma marca já é o suficiente para ter poucas visualizações. 

Mas é preciso entender o que são “poucas” visualizações, ok? Compare com outros canais de marcas que fazem branded content, não com outros canais em geral no YouTube. 

Também compare com os resultados do seu marketing, não com o resultado de outros. 

Canais bem sucedidos no YouTube sobre o seu tema são bons benchmarks, mas se você começar a gerar leads como eles geram e não conseguir atender a demanda, ainda é prejuízo. 

Veja o canal da HubSpot, por exemplo: 

O vídeo com mais visualizações aqui tem 1,6 mil views.

Então, o principal motivo dos seus vídeos não estarem tendo engajamento é que o YouTube é realmente mais difícil. 

A baixa visualização indica que os assuntos geralmente abordados por equipes de marketing sobre o nicho que a marca se insere não são buscados no YouTube. 

Esse é o ponto principal do YouTube, aliás. Se ele for usado apenas como um depósito de vídeos com roteiros aproveitados de outros materiais (como o blog), as visualizações vão ser baixas mesmo. 

No tópico a seguir vamos conversar melhor sobre essa necessidade de conexão entre o conteúdo, e como ela é a solução para baixo engajamento em plataformas isoladas. 

Vamos juntos: 

Integração de Conteúdo: O Futuro do Content Marketing para 2025 e Além

A integração de conteúdo é a resposta para todas essas questões de baixa visibilidade. 

E também para as questões do futuro, que já estão chegando. Aliás, grande parte dos problemas que o marketing de conteúdo vem enfrentando recentemente vêm do futuro que está se tornando presente bem rápido. 

A IA colocou a redação para SEO em patamares bem complicados, com quedas bruscas no tráfego orgânico (inclusive no nosso, essa foi a maior motivação desse texto). 

E não só o SEO: como fazer conteúdo ficou absolutamente fácil, o cenário do marketing digital ficou muito competitivo. 

A integração de conteúdo amplia a função do marketing. O conteudista agora precisa ser designer de conteúdo. 

Mas como? Logo abaixo, vamos conversar sobre os principais pontos a se considerar para conseguir criar integrações de conteúdo e experiências completas com a marca. 

Vamos juntos: 

Distribuição com Contexto 

As estratégias de marketing de conteúdo sempre foram bastante simples em relação à distribuição. 

Muito por lidarmos com marketing digital, aliás. Por muito tempo, a publicação de um conteúdo foi vista como o último estágio, algo que não merece muito planejamento. 

“A ideia” sempre teve precedência. Nos blogs, isso se torna uma dependência extrema da pesquisa de palavras-chave, o que até funcionava, mas que agora está ruindo por conta do ChatGPT. 

Ora, se o único motivo para criar um texto é o SEO — que é a Otimização para Motores de Busca é o Google e o Google está dando cada vez menos retorno, é óbvio que sua estratégia em blogs não pode contar só com o Google. 

Nas redes sociais, isso também é verdade.  A ideia muitas vezes assume a precedência — precisamos falar sobre o assunto X, precisamos fazer um conteúdo dentro da trend do momento etc. 

As trends já são difíceis de acompanhar, e vão ficar ainda mais difíceis com a IA facilitando a produção de conteúdo, abrindo o cenário para centenas de novos criadores surgirem praticamente todo mês. 

A distribuição do seu conteúdo precisa ter contexto. A ideia é apenas um contexto. Quais são os outros? 

Um post no blog pode ser escrito não só para o Google, mas para conversar sobre um assunto específico em formato de artigo de opinião. Isso por si só já é um post nas redes sociais: “veja nossa opinião sobre o assunto X”. 

A ideia é o começo de tudo, é claro. Mas sua viabilidade precisa ser medida também a partir do seu potencial de distribuição. 

Personalidade 

O conteúdo precisa ser pessoal, porque o que é impessoal hoje ganha um adjetivo terrível para qualquer editor: genérico. 

Isso pode parecer mais difícil do que realmente é. Como colocar personalidade em um blog, por exemplo? A resposta parece complicada, mas é simples: contratando especialistas para escrever e dando liberdade dentro do possível. 

“Vamos escrever sobre a palavra-chave X, mas valorizamos mais a sua opinião sobre o tema do que o que o briefing está apontando. Pode desviar se quiser!”

Nas redes sociais, considere deixar de fazer posts estáticos e trabalhar com pessoas: influencers, especialistas que trabalham com você, etc. 

O YouTube é o mais fácil: coloque especialistas na frente da câmera e crie os roteiros com a ajuda desses especialistas. 

E variar também no formato. Olha que interessante — logo abaixo, um vídeo de um podcast que entrevistou o Vitor Peçanha, diretor de conteúdo da Rock Content: 

Esse vídeo teve 19 mil visualizações, mais do que qualquer vídeo na página inicial do canal da Rock Content: 

A Rock só consegue ultrapassar as 19 mil views em vídeos antigos, de pelo menos 6 anos atrás. 

Isso mostra não que o YouTube sempre foi complexo, mas que ele vem se tornando muito mais conforme novos criadores vão entrando no mercado. 

E na época de ouro da Rock Content, vender curso era algo muito menos levado a sério do que é hoje. Não existiam tantos creators no YouTube, especialmente creators de nicho, como os de Marketing Digital. 

Quem tem bom conteúdo para mostrar hoje precisa se diferenciar, e a melhor forma de fazer isso é através da personalidade. 

Mais pra frente no texto vamos conversar melhor sobre como atingir essa personalização tão fundamental e necessária. 

O Formato que Engaja

Olha, não é porque o marketing de conteúdo vem sendo o mesmo há anos que ele precisa continuar assim. 

Aliás, justamente o contrário. O marketing digital entrou em uma era de calcificação em formatos: pouca gente quer investir em algo novo porque não há garantias de resultado. 

E aí, o “resultado garantido” que os formatos clássicos trazem vai ficando cada vez menor, até quase desaparecer. 

O formato padrão de produção de conteúdo costuma ser: 

  • Texto corrido com imagens stock em blogs; 
  • Posts estáticos ou carrosséis com texto nas imagens e legendas; 
  • Posts imitando alguma trend;
  • Vídeos no estilo talking head: uma pessoa falando sobre algum assunto e só. 

A produção de conteúdo corporativa, ainda mais em empresas consolidadas, segue muito esse padrão. A ponto dele se tornar exaustivo pra gente, que consome o material.

Existem formas de ir além. Mas para falar sobre elas, precisamos de um novo tópico. Vamos abri-lo logo depois desse exemplo:

O que Abandonamos na Leadster e o que Passamos a Priorizar?

Aqui na Leadster nós estamos buscando a mudança desde sempre em modelos editoriais, porque tudo o que a gente está conversando aqui não é nem de longe novo. 

As mudanças no cenário de produção de conteúdo são grandes e urgentes hoje, mas desde antes da pandemia isso já estava escrito nas estrelas. 

Para lidar com a incerteza de como criar conteúdo que engaja e vende, aqui na Leadster nós passamos a priorizar um framework simples: 

Acompanhe na íntegra no Substack do Luby

Como Criar Conteúdo em 2025? Guia para YouTube, Redes Sociais e Blog 

Bom, então conversamos e conversamos e entendemos que é necessário mudar a lógica da produção de conteúdo, certo? 

Mas se você reparou, essas mudanças não são tão exageradas assim. Na verdade, elas são até bastante simples — é só uma mudança de mindset inicial que transforma completamente a produção. 

Mas para deixar tudo mais claro, separamos aqui um mini tutorial de como criar conteúdo nessas três principais frentes, pensando em tudo o que discutimos até aqui. 

Acompanhe: 

Como Criar Conteúdo para o YouTube: Profundidade, Pessoa e Distribuição

O YouTube em 2025 não é mais só uma vitrine de vídeos — é uma plataforma de autoridade. E isso muda a lógica da produção. ]

O criador precisa parecer confiável, sim, mas mais que isso: precisa parecer real.

O ponto de partida é a profundidade do conteúdo. Vídeos rasos, que resumem o que já foi dito em posts ou blogs, não performam mais. 

A audiência quer bastidores, opinião, reflexão. Quer um ponto de vista. Não tenha medo de entrar em temas densos, mesmo que o vídeo não viralize — o valor vem da retenção e da construção de confiança.

O que priorizar:

  • Especialistas na frente da câmera (inclusive os de dentro da sua equipe);
  • Roteiros que sustentam 6 a 15 minutos de conversa com começo, meio e fim;
  • Thumb + título que entregam tensão, contraste ou posicionamento direto.

Dicas para distribuição:

  • Faça cortes para redes sociais com contexto. Cada corte precisa gerar curiosidade sobre o vídeo completo;
  • Transforme o vídeo em artigo de opinião no blog, linkando a versão original;
  • Use e-mail e WhatsApp para circular os vídeos mais densos para leads qualificados.

Importante:

Você não precisa competir com creators profissionais. Mas precisa parecer humano, opinar e construir conexão. O vídeo ainda é o melhor canal para isso.

Como Criar Conteúdo para Redes Sociais: Canal não é Formato

Regra de ouro: rede social não é vitrine. É arena. Quem fala com clareza, frequência e contexto, ganha atenção.

O erro mais comum nas redes sociais em 2025 é tratar o canal como se fosse o formato.
Instagram não é carrossel. LinkedIn não é textão. TikTok não é dancinha.

Cada canal aceita diversos formatos — e o seu trabalho é descobrir qual faz mais sentido para a mensagem e o momento.

O que isso significa na prática: antes de produzir, pense o que você quer dizer, quem precisa ouvir e qual tipo de interação você espera. Só depois você escolhe o formato e o canal.

3 passos para acertar:

  • Defina a função do post: ele é para abrir uma conversa? Para educar? Para levar pro site?
  • Escolha a persona certa: mesmo dentro do mesmo canal, há perfis diferentes de audiência.
  • Teste formato com variação de tom: o mesmo conteúdo pode performar bem como vídeo curto, texto opinativo ou meme com legenda forte.

Exemplo prático:

Você publicou um artigo no blog com sua visão sobre o futuro do SEO.
Como distribuir nas redes?

  • No LinkedIn: um post pessoal contando o bastidor da escrita com CTA pro artigo;
  • No Instagram: um corte de vídeo com sua fala sobre “SEO morrendo”;
  • No Twitter: frases polêmicas do texto, publicadas em sequência, com link final.

O que evitar:

  • Posts feitos “pra preencher calendário”;
  • Reaproveitamento automático de conteúdo entre canais;
  • Priorizar estética em vez de clareza da mensagem.

Como Criar Conteúdo para Blog: Ponto de Vista, Função e Reaproveitamento Inteligente

O blog não morreu. Só ficou menos dinâmico quando comparado com a IA, que te responde o que você quer. 

Quem tratar o texto como espaço editorial — e não como “repositório de palavras-chave” — ainda tem muito a ganhar.

Em 2025, blog bom não é o que ranqueia — é o que faz sentido dentro da estratégia da marca.

Isso quer dizer que não basta escrever bem ou seguir um briefing de SEO. É preciso entender a função daquele conteúdo dentro da jornada e ter coragem de expressar um ponto de vista claro.

Escrever para blog hoje exige o que muita empresa ainda reluta em oferecer: posição editorial.

O que um bom post precisa ter:

  • Título com ângulo: não basta “Como fazer X” — precisa revelar como você ou sua marca pensa sobre X;
  • Introdução que localiza o leitor no problema atual;
  • Estrutura escaneável, mas com densidade argumentativa;
  • Fecho com convite à conversa ou ação concreta.

Exemplo de bom uso:

Você quer falar sobre automação de marketing. Evite:

  • “O que é automação de marketing e como aplicar”

Prefira:

  • “Por que você provavelmente está errando na automação de marketing (e como recomeçar)”

Esse título já carrega opinião, tensão e direcionamento.

Como reaproveitar um bom conteúdo de blog:

  • Transforme o texto em roteiro para vídeo ou episódio de podcast;
  • Extraia trechos opinativos para posts de LinkedIn ou Threads;
  • Envie o artigo em campanhas segmentadas de e-mail marketing, com gancho diferente por segmento.

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Sem buzzword. Sem enrolação. Só prática.

Categorias: Marketing digital

Fernanda Andreazzi

Especialista de Marketing na Leadster

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