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/ / O que é Plano de Marketing e Como Fazer [MODELO GRÁTIS]

Fazer um plano de marketing é uma das tarefas que mais assusta analistas e coordenadores de primeira viagem. É normal. 

Um plano de marketing nunca vai ser igual a outro – há questões específicas para se considerar dentro de cada marca. Mas trabalhando com um bom framework, você consegue agilizar bastante o processo. 

Agilizar e simplificar, na verdade. Aquele receio de estar fazendo algo errado vai ficando menor à medida que você valida essa framework a cada novo plano de marketing que você faz. 

Esse texto é justamente para te ajudar a construir esse framework. Vamos te sugerir alguns pontos para montá-lo. Veja os que funcionam para a sua situação e use sem medo! 

Mas primeiro, precisamos falar sobre as características gerais de um plano de marketing:

O que é e Para que Serve um Plano de Marketing?

O plano de marketing é um documento geral que serve como o plano principal de qualquer ação que envolva principalmente o marketing. Ele detalha ações, analisa o mercado, determina metas e especifica o que precisa ser feito para atingi-las.

Esse é o seu conceito e também sua principal função. Com um plano de marketing em mãos, você consegue delegar tarefas de acordo com as especialidades de cada pessoa do seu time e tem mais embasamento para analisar resultados. 

O plano de marketing também tem uma função fundamental: organizar sua produção em torno de um objetivo. 

🔎 Leia também: Gestor de Marketing - A Importância de Ter um em sua Empresa!

Talvez você nem esteja lançando nada de diferente, só quer determinar como vai se dar a sua produção ao longo do mês: o que você vai fazer. 

Essa é a importância do plano de marketing: ser a base no lançamento de novas ações ou ser o documento que determina como o marketing normal da sua empresa vai ser feito em um determinado período. 

Quando Fazer um Plano de Marketing? 

Existem dois momentos em que você vai precisar fazer o seu plano de marketing. 

Primeiro: você vai precisar fazer um plano de marketing para realizar ações mais complexas, que envolvem muitas pessoas e muitas variáveis para dar certo. 

Por exemplo: 

  • Lançamento de um produto novo; 
  • Lançamento de uma nova marca; 
  • Campanha de desconto em algum serviço; 
  • Campanha sazonal para algum produto ou serviço; 
  • Inauguração de loja física; 
  • Rebranding da marca; 
  • Trabalho de co-branding ou cross-branding
  • Ampliação do seu portfólio; 
  • Abertura de mercado em outra região;
  • Eventos que sua marca está organizando;  

O segundo momento, como conversamos, vai ser o planejamento de marketing de um período da sua empresa – ou cliente, caso você seja uma agência.

Nesse segundo caso, você não está lançando nada, não está fazendo nenhuma campanha diferente, só está determinando quais vão ser os próximos passos para atingir os objetivos que você delimitou.  

Objetivos esses que são criados na concepção de cada plano de marketing, mesmo se o período determinado for curto – 1 mês, por exemplo. 

Nesse segundo caso, o planejamento de marketing vai ser elaborado no início de um período. Se você for planejar o ano todo, ele deve ser feito no final do ano. Se for planejar um mês, no final do mês anterior. 

🔎 Leia também: 11 eventos de marketing digital em 2023 para acompanhar

Como Fazer um Plano de Marketing? 

É nessa parte do texto que vamos falar do framework para montar o seu plano de marketing hoje, amanhã e para todos os seus próximos clientes. 

O importante ao elaborar um plano de marketing é ter esse escopo inicial bem delineado. Com o tempo você vai incluindo novas informações, adicionando pontos específicos que a sua estratégia demanda. 

🔎 Leia também: Growth Marketing - Entenda o que é e Aprenda a Implementar

E claro, retirando os que, durante a execução, se mostraram inviáveis. 

De forma mais objetiva, aqui nós vamos te mostrar como fazer o plano de marketing, mas é importante que você vá construindo o seu próprio framework com o tempo. Quanto mais você testar, melhor ele vai ficando. 

Fase 1: Diagnóstico

Esse é o momento de estudar a concorrência e entender como a ação que você está planejando fazer já é feita pelo mercado.

Também é o momento de entender a viabilidade do que você vai lançar, recolher informações importantes como a faixa de preços e o estado do mercado e determinar se a sua ação é viável ou não.  

Ou, caso você esteja fazendo o plano de marketing para um período e não para uma campanha, entender como seus principais concorrentes trabalharam até aqui. 

Essa é uma fase que parece ser simples, mas é aqui que surgem os maiores erros nos planos de marketing que não dão certo. Especialmente na análise de viabilidade e de mercado. 

É importante chegar na fase de diagnóstico com um olhar crítico e com várias perguntas que você quer responder. Faça uma lista e procure documentos e provas pela internet para responder cada uma delas. 

Fase 2: Definição de Metas e KPIs

Tudo certo: você fez seu diagnóstico, entendeu como está o mercado, provou a viabilidade da sua ação/campanha/lançamento e está preparado para começar o seu plano de marketing. 

E agora? Esse é o segundo passo: definir quais são os seus objetivos e como mensurá-los. 

Em outras palavras, definir metas e KPIs – key performance indicators ou indicadores chave de performance. 

🔎 Leia também: Entenda o que é Inteligência Comercial e Quais São os Benefícios

Quando você tem as informações do diagnóstico nas mãos, fazer a definição de metas fica muito mais fácil. Você já tem um bom entendimento do que é possível fazer, certo? 

Cruzando o que é possível com o que é o seu objetivo, você vai encontrar as suas metas. 

Definir os KPIs é ainda mais simples: é só cruzar as suas metas com o que a sua equipe consegue entregar dentro de um determinado período. 

Fase 3: Atualização de Público Alvo

Sua marca provavelmente já tem um público alvo. 

Aliás, com certeza ela tem, mesmo que esse público não tenha sido formalizado em nenhum estudo ou documento pela equipe de marketing, ele só não foi descoberto ainda. 

Se você já tem todas as informações do seu público bem definidas, você vai precisar fazer uma atualização rápida para entender se o seu produto faz parte da demografia que você já aborda. 

E se você está fazendo o plano de marketing para o próximo ano, por exemplo, é sempre bom analisar se os resultados que você teve até aqui estão de acordo com o público alvo imaginado anteriormente. 

Acredite, discordâncias entre o que foi teorizado e o que acontece na prática são muito frequentes. Não existe resposta errada: é só atualizar seu público, ver os efeitos que isso traz na sua estratégia e pronto! 

Fase 4: Definição de Plano de Mídias

Ok, chega de estudos! É hora de colocar a mão na massa! 

Você já sabe o que seus concorrentes estão fazendo. Entende o que é viável fazer e sabe quais são suas metas. Agora é hora de determinar quais vão ser as mídias abordadas pelo seu time. 

Esse é um momento voltado principalmente para o que o mercado está exigindo e o que você consegue entregar. 

Reels do Instagram, por exemplo, entraram no plano de marketing de praticamente todas as empresas entre 2020 e 2022. Mas quantas desistiram no meio do caminho por falta de viabilidade na produção? 

Nessa fase, faça duas versões do plano de mídia. Na primeira, coloque tudo o que seus estudos entregaram como tendência para o seu setor. Na segunda, vá cortando o que sua equipe não tem condições de entregar. 

🔎 Leia também: Tipos de Marketing - 39 Estratégias Para Sua Empresa

Fase 5: Brainstorming Criativo

Com um plano de mídias formalizado em mãos, entra a parte mais ambígua do seu plano de marketing: um brainstorming criativo para entender não o que você vai comunicar, mas como. 

Digo que é ambíguo porque essa é uma fase divertida, mas que também tem o potencial de te deixar uma pilha de nervos. 

O brainstorming criativo precisa ser feito com toda a equipe do marketing. Inicialmente não compensa chamar pessoas de outras áreas, já que elas vão ter acesso ao plano de marketing mais tarde e, nesse momento, podem tirar o foco da sua reunião. 

Mas chamar todo mundo do marketing é fundamental para ter mais inspirações criativas e respaldo em todas as áreas. 

Fase 6: Estratégia

Tudo certo até aqui? Só lembrando: você determinou a viabilidade das suas ideias, definiu metas e KPIs, atualizou seu público alvo, definiu o plano de mídia e já tem uma boa ideia do criativo. 

E agora? É nesse momento que você precisa formalizar a sua estratégia em um documento simples, envolvendo todas essas informações obtidas até agora com um elemento extra: a capacidade da equipe. 

🔎 Mais sobre isso: Planejamento Estratégico de Marketing - o que é e Como Fazer

Você vai precisar determinar quem faz o que e as suas primeiras deadlines, assim como os calendários editoriais de conteúdo, prazos para compra de mídia, valores a serem investidos etc. 

Depois da parte criativa, cair de paraquedas na estratégia pode ser um pouco desanimador, então é bacana fazer reuniões com pessoas de perfil mais operacional para te dar uma força. 

A última fase do seu plano de marketing merece um tópico só pra ela: a apresentação. Saiba mais:

Como Apresentar um Plano de Marketing?

A apresentação do seu plano de marketing precisa ser ótima. Na reunião, você pode ter certeza que muita gente vai opinar sobre o seu trabalho, e isso é ótimo – quanto mais opiniões diversas, melhor. 

A questão é que uma apresentação sem convicção acaba trazendo ainda mais pedidos de alteração, muitos deles até desnecessários. 

A boa apresentação minimiza as refações por falta de entendimento ou falta de confiança no projeto. Veja agora como montar a sua. 

Criando o Seu Pitch

Um pitch é uma sequência lógica de ideias que busca ilustrar, da forma mais simples e clara possível, um conceito. Sua principal característica, porém, é o mindset de vendas. 

O mindset de vendas é ingrediente fundamental do pitch porque você realmente está tentando vender a ideia que o seu departamento de marketing desenvolveu em conjunto. 

Existem várias técnicas para criar o pitch, e todas elas convergem na necessidade de ter estágios narrativos na hora da apresentação, que deve ser elaborada antes e apresentada oralmente. 

Os quatro estágios do processo de pitch são: 

  • Listagem: hora de listar as necessidades, o que você aprendeu com seus estudos, quais são seus objetivos e empecilhos; 
  • Planejamento: nesse estágio você mostra quais são os planos que você elaborou com base nessas informações; 
  • Persuasão: momento de defender as suas soluções, mostrando a estratégia como um todo, as capacidades da empresa etc. 
  • Discussão: hora de fazer um pequeno FAQ no final da sua apresentação, se antecipando a perguntas e elaborando um pequeno roteiro de respostas. Depois, é só abrir para comentários. 

Criando a sua Apresentação

Você vai precisar montar slides junto com o seu pitch. O apoio visual é muito importante para o convencimento da diretoria. 

E acredite: a reunião para mostrar o plano de marketing precisa ter essa característica vendedora porque você está de fato vendendo uma ideia.

O jeito mais prático de fazer slides simples mas interessantes hoje é através do Canva. A assinatura pro custa R$ 34,90 por pessoa, e vale bastante a pena para fazer suas apresentações. 

Uma dica: dá pra testar grátis por sete dias. 

Veja algumas dicas gerais para a sua apresentação: 

  • Não faça nada muito grande – se você chegar nos 30 slides, é hora de parar; 
  • Não coloque muito texto nos slides; 
  • Use e abuse dos gráficos. O Canva tem vários templates de apresentação; 
  • Use prints que comprovem o que você está dizendo; 
  • Use a apresentação como guia, evite ler.

5 Metodologias para Colocar o Plano de Marketing para Funcionar

Mulher com expressão pensativa ao lado de ícone de alvo

Pronto: já conversamos sobre tudo o que você precisa fazer para elaborar e apresentar um plano de marketing. 

Mas essas informações que vamos abordar agora também são bastante valiosas: elas dizem respeito ao processo de execução do que você estrategizou. 

Inclusive, vale bastante a pena adotar uma e incluir na fase de estratégia. Você tem mais chances de fazer uma ótima apresentação quando vai além do plano de marketing e já está de olho na execução. 

As metodologias de gerenciamento de projetos mais usadas hoje são as seguintes: 

Metodologia Agile

Só para esclarecer: todos os outros métodos de trabalho que vamos te apresentar aqui são parte da metodologia Agile. 

Aliás, o Agile – ou métodos ágeis – é tão grande e importante, e com tantas ramificações, que poderíamos inclusive chamá-lo de uma filosofia – ele tem até manifesto! 

O método Agile determina que o trabalho deve ser entregue em pequenos incrementos consumíveis ao invés de um grande pacote. 

Ou seja: ao invés de um prazo para a entrega de toda a mídia prevista no plano de marketing, é mais interessante fazer várias entregas menores. 

O princípio do Agile é que, valorizando as entregas individuais, toda a equipe tem mais tempo e recursos para pensar individualmente em cada etapa. Não existe correria: está tudo planejado. 

Veja a seguir algumas ferramentas e métodos que trabalham complementando a filosofia Agile: 

Scrum

O Scrum é um framework da metodologia Agile, que determina um conceito muito interessante que pode ser usado no marketing da sua empresa: o Sprint. 

Basicamente, um sprint é um planejamento de entregas dentro de um determinado período por um time. O framework Scrum cria as condições necessárias para que o sprint seja criado, validado, desenvolvido, revisado e armazenado. Mais ou menos assim:

Kanban

A ferramenta mais popular da metodologia Agile é, de longe, o Kanban. 

Ele é um quadro que organiza suas entregas de um jeito simples e garantido, que permite a visualização de todos os envolvidos no projeto. 

Elaborar um quadro no estilo Kanban é muito fácil. O Trello, por exemplo, é uma ferramenta gratuita e amigável para fazer quadros assim. 

Outras ferramentas mais robustas são o Jira (mais voltado para desenvolvedores), o Asana e o Studio – antigo iClips e agora comprado pela Rock Content. 

O quadro tem uma configuração específica que não pode ser ignorada. Veja como montar na imagem abaixo:

OKR

Um OKR é a junção dos Objetivos (O) com a mediação dos resultados chave (KR). 

Sua declaração funciona expressando essa junção. Você pode dizer, por exemplo: “eu vou aumentar o tráfego orgânico da minha empresa fazendo mais parcerias no meu blog, formalizando um plano de palavras chave e buscando uma otimização maior de SEO”. 

Nesse caso, o objetivo é aumentar o tráfego orgânico, e os resultados chave são essas ações que você determinou. 

Simples de entender, não é? Você pode fazer quantos OKRs quiser para o seu plano de marketing, mas eles precisam ser bem definidos para não gerar frustrações desnecessárias. 

É possível fazer planos de marketing usando IA?

É possível fazer qualquer coisa usando IA. Do mesmo jeito que tudo no mundo, tudo mesmo, é comestível. Algumas coisas, porém, apenas uma vez.

Essa é uma piadinha estilo #tiodopavê, mas a sabedoria permanece: a IA consegue entregar qualquer resultado que você pedir. Mas se você não ajudá-la, esses resultados vão ser péssimos.

Qualquer aluno da graduação em Publicidade consegue montar um plano de marketing digital para a sua marca em 5 minutos dentro de um elevador, se isso for o que ele precisa para conseguir uma vaga.

Mas esse mesmo aluno não vai usar o mesmo plano ao ser contratado, e o motivo é simples: no elevador, ele não precisa pensar em público, no que está funcionando para a marca, em tudo o que ela já produziu, no que os stakeholders estão esperando etc.

É por isso que a IA precisa ser muito bem treinada antes de criar um plano de marketing realmente acionável.

Logo abaixo, citamos 5 possibilidades de treinamento que vai culminar em um plano de marketing mais completo, pensando em:

  • Plano para redes sociais;
  • Plano para vídeo marketing;
  • Plano para publicações no blog;
  • Plano para marketing físico e Outbound;
  • Plano para Influencer Marketing.

Acompanhe:

Como treinar a IA para criar um plano de redes sociais

Pedir para a IA montar um calendário de posts genérico vai gerar exatamente isso: um calendário genérico. Frases motivacionais às segundas, “Dica da Semana” na quarta e memes reciclados nas sextas. O resultado até preenche a grade, mas não move a marca para lugar nenhum.

Para fugir disso, a IA precisa ser alimentada com dados reais da marca. O ideal é começar compartilhando os últimos 20 a 30 posts que performaram bem, junto com os que fracassaram. A partir disso, peça à IA para analisar padrões: temas mais abordados, formatos mais clicados, horários de maior engajamento, frequência ideal de publicação.

Depois, reforce o briefing com informações sobre a persona, os objetivos da marca nas redes (crescimento, branding, vendas diretas) e o nível de maturidade do perfil atual. Quando tudo isso estiver claro, aí sim vale pedir sugestões de cronograma, ideias de séries, temas de carrossel e CTA para os stories.

Você pode até ir além: peça para a IA simular comentários de seguidores e gerar respostas alinhadas ao tom da marca. Isso já vira base para scripts de SAC ou treinamento da equipe de social media.

Essa mesma lógica de personalização precisa ser aplicada a qualquer outro canal de conteúdo, inclusive os mais difíceis de executar com consistência, como o vídeo.

Como treinar a IA para criar um plano de vídeo marketing

Criar vídeos exige mais do que boas ideias. Exige timing, entendimento de linguagem audiovisual e conexão emocional com o público. Quando a IA entra nesse processo sem contexto, o resultado é um vídeo sem ritmo, com ganchos fracos e roteiro engessado.

O jeito certo de usar IA para montar um plano de vídeo começa com um briefing específico. Indique o canal (YouTube, TikTok, Reels), a duração esperada para cada vídeo, quem é a persona e qual a linguagem preferida dela. Traga exemplos de vídeos da concorrência e explique o que você quer evitar. Com esse input, a IA pode gerar roteiros mais naturais, ideias de quadros fixos, variações de thumbnail, sugestões de CTA para cada formato e até estrutura de edição por tempo.

Você também pode pedir para ela dividir um roteiro de vídeo longo em cortes para redes sociais. Ou inverter o processo: criar um plano de vídeos curtos que, ao final, possam ser compilados num conteúdo mais longo e aprofundado. Isso dá escala ao trabalho sem sacrificar qualidade.

Quando bem treinada, a IA consegue até propor um calendário editorial com base em tendências do setor e comportamento do público. Mas essa inteligência só funciona se você alimentar o sistema com o que realmente importa.

A lógica se mantém quando o assunto é blog — um canal que muita gente subestima, mas que segue sendo essencial para atrair tráfego orgânico.

Como treinar a IA para criar um plano de publicações no blog

Blog não é repositório de palavras. E a IA, se usada de forma solta, vai gerar exatamente isso: artigos com título genérico, 1.500 palavras sem profundidade e nenhuma utilidade real. Para criar um plano de blog que funcione, você precisa treinar a IA com base em quatro pontos: o histórico de performance do blog, as palavras-chave estratégicas da empresa, a estrutura de funil e o tom editorial da marca.

Não peça apenas uma lista de pautas. Peça pautas com justificativa. Pergunte: por que essa pauta é relevante para meu público? Ela é topo, meio ou fundo de funil? Qual o CTA sugerido? Que outras páginas do meu site ela deveria linkar?

Você também pode pedir para a IA gerar ideias complementares: posts derivados de uma mesma pauta, FAQs que poderiam ser incluídas, temas correlatos para cluster de conteúdo e até scripts para adaptar o artigo em vídeo ou em PDF para material rico.

Outro uso potente é o mapeamento de lacunas. Ao subir os artigos publicados recentemente, a IA pode identificar quais categorias estão sobrecarregadas e quais estão subrepresentadas. Isso permite montar um plano de conteúdo mais equilibrado, com melhor distribuição de temas, intenções e formatos.

Tudo isso é muito mais eficiente quando você coloca a IA para pensar junto com você, e não no seu lugar. Esse raciocínio também vale para iniciativas offline.

🤿 Se aprofunde: Blog para Gerar Leads - 10 Estratégias Essenciais

Como treinar a IA para criar um plano de marketing físico e Outbound

Marketing físico, panfletagem, ações presenciais, mala direta e até divulgação via WhatsApp ou telefone ainda funcionam muito bem — especialmente em negócios locais. Mas para fazer a IA entender isso, é preciso contextualizar.

O primeiro passo é explicar onde a ação vai acontecer. Uma cidade pequena pede um tipo de comunicação. Um bairro específico dentro de uma capital pede outro. A IA precisa entender o contexto geográfico, demográfico e até cultural do público que vai ser impactado.

Depois disso, compartilhe exemplos de ações anteriores (caso existam) e diga o que funcionou ou não. Dê à IA informações sobre o tipo de produto ou serviço, ticket médio, ciclo de venda e objeções mais comuns. Isso vai ajudar a IA a propor ideias mais práticas, como pontos de distribuição de material, roteiros para abordagem em porta de loja, estrutura de flyer, tipo de linguagem e até mapa de argumentação para Outbound.

Você pode ir além e pedir simulações. Por exemplo: “se um vendedor abordasse uma senhora de 55 anos que está em dúvida sobre o plano de assinatura, como ele deveria agir?” Esse tipo de exercício ajuda a gerar mensagens e peças que têm muito mais chance de funcionar na vida real.

E por falar em vida real, poucas estratégias exigem tanta sensibilidade e contexto quanto o trabalho com influenciadores.

🤿 Se aprofunde: Outbound Marketing - O Que é e Quando a Estratégia é a Melhor Opção

Como treinar a IA para criar um plano de Influencer Marketing

Usar IA para Influencer Marketing não significa pedir “uma lista de influenciadores para o meu nicho”. Isso seria o pior uso possível. O que a IA pode — e deve — fazer é ajudar na estruturação do plano, e não na seleção final.

Explique à IA o posicionamento da marca, a proposta da campanha e o tipo de público que você quer atingir. Traga cases anteriores, pontos de atenção, plataformas preferenciais (Instagram, TikTok, YouTube) e o tipo de entrega esperado (vídeo, post, stories, ação presencial).

Com isso em mãos, a IA pode ajudar a organizar um plano por fases: identificação de perfis ideais, definição de abordagem, briefing de campanha, tipo de narrativa, CTA recomendado, regras de engajamento, estrutura de contrato e critérios de avaliação.

Mais do que sugerir nomes, a IA ajuda a pensar como a marca deve se relacionar com influenciadores — qual o tom das conversas, quais formatos trazem mais resultado, como adaptar a entrega do influenciador ao momento da campanha e como evitar que a ação pareça forçada.

Esse tipo de inteligência só é possível quando a IA é treinada com dados reais. Sem isso, ela vira só uma fábrica de ideias genéricas. E nenhuma marca cresce com base em lugar-comum.

🤿 Se aprofunde: Marketing de Influência - O que é, por Onde Começar e FAQ

Modelo Grátis de Plano de Marketing para Pequenas Empresas

Espero que esse texto tenha te ajudado a criar o seu plano de marketing do zero. E se você vai começar agora, te desejo o maior sucesso do mundo nessa empreitada. Estamos juntos. 

Para te ajudar ainda mais, temos um material gratuito te esperando – é um modelo de plano de marketing para pequenas empresas

Com ele, você consegue colocar tudo isso que conversamos em prática ainda hoje! 

Se ficou alguma dúvida, deixe um comentário. Estamos preparados para te ajudar e respondemos a todos, ok? 

Um abraço e até o próximo texto. 

Categorias: Marketing digital

Fernanda Andreazzi

Especialista de Marketing na Leadster

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