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/ / Qual o futuro do marketing pós IA? 7 dados e 8 tendências

O futuro do marketing muda todo dia, por que o marketing mesmo está mudando sempre. 

Mas o que é mais difícil de mudar são as pessoas. Suas formas de viver em comunidade, seu gosto por conteúdo, até os motivos que as levam a comprar produtos. 

Por exemplo: hoje em dia, pouca gente liga o canal das compras na madrugada para comprar produtos. 

Mas as pessoas ainda assistem conteúdo voltado para vender esses produtos. Aliás, até lives no estilo Polishop vêm voltando com tudo para o imaginário popular do marketing. 

Isso tudo é pra dizer que por mais que o futuro do marketing esteja sempre sendo construído e mudando, trazendo novas ferramentas e inaugurando alguns comportamentos novos. 

Mas muito do que é novo é inspirado no antigo, porque no fim das contas, nós mudamos mas nem tanto assim. 

Nesse texto vamos equilibrar esses dois pontos. Trouxemos várias pesquisas para entender melhor como tudo vai ser daqui pra frente. 

E claro: vamos falar muito sobre IA. Tudo pronto por aí? Então começamos: 

7 dados que mostram o caminho futuro do marketing

Então, como a gente acabou de conversar, é mais fácil entender o futuro do marketing quando a gente está com a cabeça no lugar, com os pés aterrados no presente. 

Assim, conseguimos entender a forma com que as pessoas compram hoje, e quais são as ferramentas que elas mais utilizam e as que elas estão começando a analisar. 

Partindo desse ponto de vista, conseguimos olhar até para o passado e ver como tudo mudou. 

Ainda no exemplo da televisão: na virada do milênio, estava claro que as pessoas estavam começando a consumir conteúdo pela internet, e que a televisão iria perder telespectadores por isso. 

Mas a televisão não desapareceu: ela continua firme e forte, sendo uma das maiores produtoras de conteúdo do mundo até hoje. 

Ou seja: as pessoas querem consumir conteúdo. Não é que a internet é melhor que a TV, é que a internet também tem conteúdo. 

🤿 Se aprofunde: Marketing de Conteúdo em 2024 — O que Muda e Boas Estratégias

Levando isso em consideração, vamos ver algumas estatísticas que pintam melhor o cenário do futuro do marketing? 

Brasileiros passam mais de 9 horas por dia conectados à internet

Segundo a Datareportal em uma pesquisa de 2024, os brasileiros passam, por dia, cerca de 9 horas conectados à internet. 

Olha isso: 9 horas na internet. A própria jornada de trabalho CLT estipula apenas 8 horas diárias. 

Mas é claro: esse tempo na internet também muitas vezes conta como trabalho, já que acessar a internet para trabalhar é fundamental em várias empresas. 

O que vemos então é que o brasileiro está conectado à internet o tempo todo. É exatamente por isso que o marketing digital dá tão certo. E também é por isso que raramente vemos coisas sobre como ele vai ser substituído no futuro. 

Já falam sobre a internet e a grande rede de computadores desde a guerra fria. E o dotcom bubble de 1994 trouxe vários questionamentos sobre o futuro da mídia. 

Mas hoje você não vê ninguém falar sobre qual vai ser “a próxima internet”. 

Então, fica claro que a internet é parte fundamental do marketing e vai continuar sendo por bastante tempo, provavelmente. 

Vamos conversar melhor sobre isso no item abaixo: 

Um usuário típico agora gasta 2 horas e 23 minutos por dia nas redes sociais

A mesma pesquisa também tentou mensurar o que exatamente as pessoas ficam fazendo na internet durante esse tempo. 

E como era de se imaginar, o usuário típico passa mais tempo nas redes sociais do que em qualquer outro site ou app: quase duas horas e meia por dia. 

Isso é 25% de todo o tempo que as pessoas ficam na internet, como vimos no dado anterior. 

E esse ponto também não tem muita tendência de mudança. As redes sociais estão no seu apogeu, sendo parte não só das vidas das pessoas, mas da nossa cultura globalizada. 

O que ouvimos muito falar é sobre a necessidade de melhorar as redes sociais, não substituí-las. 

O que é bastante interessante, já que as gigantes de tecnologia já se envolveram em escândalos bem grandes, com inclusive vários documentários falando das táticas mais escusas que elas já se utilizaram. 

Despesas com anúncios batem recorde em 2023

Em 2023, a somatória total de todos os gastos com anúncios digitais em geral — Social Ads, Google Ads e outras Adtechs — ultrapassou os 700 bilhões: 

Pra você ter uma ideia, a Cargill, que tem a maior receita bruta do mundo, fatura 177 bilhões por ano. 

Enquanto isso, o setor de marketing digital está chegando perto de atingir seu primeiro trilhão. 

Mas claro: essa é uma somatória geral, olhando para todas as empresas do setor juntas. 

Para as pesquisas de Search — como a Rede de Display do Google — esse percentual também vem crescendo: 

Segundo essa pesquisa, houve um aumento de 0,4% em relação ao ano passado, mas perceba que em 2020 esse valor saltou às alturas! 

Mas… a taxa mediana de conversão dos sites brasileiros continua caindo

Mesmo com os gastos em anúncios crescendo globalmente, a taxa de conversão média no Brasil continua caindo em todos os segmentos, de acordo com o Panorama da Geração de Leads 2024. 

A taxa geral teve queda de 0,4%, enquanto outros segmentos tiveram quedas bem mais acentuadas. 

É o caso dos segmentos relacionados a vendas diretas, de produtos ou de serviços. Ambos tiveram quedas expressivas, sendo que o setor de vendas de produtos foi o que mnais sofreu: mais de 1% de recessão. 

Precisamos entender, porém, que gastos com anúncios não significam necessariamente grandes percentuais de conversão. 

Na verdade, pode ser o contrário: estamos gastando mais justamente porque a taxa de conversão vem caindo. 

Mas por que isso acontece? Não estamos mais na pandemia em 2024, mas esses dados foram captados em 2023. 

E 2023 foi um ano muito complicado para muita gente. Vários layoffs bagunçaram a vida familiar de muita gente, e o grande crescimento de empresas SaaS durante a pandemia vem levando os índices lá pra baixo no geral. 

72% dos brasileiros pesquisam online antes de fazer uma compra

Segundo uma pesquisa divulgada pela Spiner, 72% dos brasileiros pesquisa online antes de fazer uma compra. 

E segundo uma estatística do Google, 90% dos lares brasileiros têm acesso a internet, um aumento de 6% em relação a última medição, em 2019. 

Então, podemos determinar que a grande maioria das pessoas no Brasil não faz mais compras totalmente por impulso. 

Elas pensam no que elas querem e vão pesquisar para encontrar informações e preços sobre o seu produto, entrando no Funil de Marketing e Vendas das empresas. 

O problema é que muitas empresas acabam não fazendo ideia de como e onde essas pesquisas são feitas, e isso vai ficar ainda mais complicado com o futuro do marketing. 

A privacidade é um ponto chave nas discussões da internet do amanhã. Inclusive, já conversamos sobre o fim dos cookies de terceiros aqui no blog. 

Muitos pontos de dados que tínhamos estão sendo perdidos. E mesmo os que temos não explicam 100% todo o comportamento dos consumidores nessa busca. 

É o que está sendo chamado de “Dark Funnel” — um funil oculto, que não temos acesso, mas que impacta bastante o comportamento do consumidor em 2024. 

E falando nisso: 

Hoje, 80% das pessoas estão preocupadas com sua privacidade online

É bem provável que o fim dos cookies foi só o primeiro passo na luta pela privacidade online. 

Muita gente tem essa preocupação como fundamental — segundo o Google, 80% das pessoas se preocupa com as informações que compartilham online. 

A questão é que, como estamos vendo com o fim dos cookies, essa preocupação vai muito além de fotos em redes sociais, informações de contato etc. 

As pessoas não estão mais querendo ser trackeadas. Ninguém mais quer usar a internet sendo um produto. 

O futuro do marketing em relação à privacidade ainda é incerto. O próprio fim dos cookies é algo que está sendo feito pelo Google agora, mas que já tem precedentes em outros navegadores há mais de 10 anos. 

É bastante provável que, para 2024 e além, vamos ver mais e mais iniciativas buscando respeitar a privacidade dos usuários. 

Será uma nova era de ouro da criatividade do marketing, que sem dados vai precisar rebolar para atingir seus resultados? 

63% das empresas nacionais usam de alguma forma a Inteligência Artificial

A IA surgiu com tudo na pandemia, e junto com as histórias de terror, vieram também as dúvidas. 

Se por um lado tinham pessoas que achavam que tudo ia ser feito por IA e o mundo ia praticamente acabar, tinha gente que achava que seria só uma fase e que ninguém ia usá-la. 

Ambos estão errados de uma forma ou de outra. A IA não se mostrou ser apocalíptica, mas também não foi completamente ignorada. 

Segundo uma pesquisa da SAS, o Brasil é o país mais avançado da América Latina em relação ao seu uso.  Nenhum outro país no nosso lado das américas chegou perto de usar a IA como nós. 

O que vamos ver ao longo de 2024 é um crescimento bem grande do uso de IA, muito porque novas ferramentas estão sendo criadas, testadas e vendidas a um ritmo estonteante. 

Mas o que isso significa para o futuro do marketing como um todo? Vamos entender agora, na segunda parte do texto. 

Vem comigo? 

8 tendências para o futuro do marketing

O futuro do marketing é sempre guiado por tendências que se consolidam e se transformam na forma padrão de trabalhar. 

Sempre foi assim. Podemos ver o caso das redes sociais, por exemplo. Conforme elas foram se desenvolvendo e se popularizando, uma nova tendência surgiu: fazer anúncios nelas. 

Hoje, fazer anúncios nas redes sociais é o básico do básico no marketing digital. 15 anos atrás, isso era uma tendência enorme, e quem não aderia ficava para trás. 

O problema de trabalhar com tendências é que a gente nunca sabe qual vai pegar e qual vai ser esquecida. 

Nessa parte do texto, vamos analisar 8 tendências que concordam com os dados que trouxemos na parte anterior. 

Dessa forma, conseguimos casar as duas formas de pensar — uma exata, outra exploratória — e aumentar nossas chances de monitorar a tendência certa. 

Vamos começando? 

Cuidado com a privacidade e alternativas aos cookies

Uma tendência grande em 2024 é encontrar alternativas aos cookies de terceiros. 

A maior delas com certeza são os cookies primários, aqueles captados somente no seu site e que dizem respeito às interações dos usuários neles. 

Só para contextualizar rápido: os cookies de terceiros são instalados em sites e passam a captar dados dos visitantes, como demografia, tempo visto na página, categorias de interesse etc. 

Quando você anuncia no Google Ads, você pode usar esses cookies de terceiros para tornar suas campanhas mais efetivas e precisas. 

Porém, esses cookies vão acabar até o final do ano. Os únicos que você vai ter acesso são os que você instala no seu próprio site. 

Esses são chamados de cookies primários. E eles são as maiores alternativas no momento para os cookies de terceiros. 

Temos um webinar que fala sobre isso aqui na Leadster. Assista um corte logo abaixo: 

Não são mais humanos vs IA, e sim humanos + IA

As máquinas não vieram nos substituir. Nós precisamos aprender a conviver com elas. 

Em 2024, finalmente vamos entender o que realmente a IA vai fazer com o marketing digital. Ela exerce uma grande pressão sobre o segmento, com o potencial de substituir profissionais e automatizar até processos criativos. 

Mas a tendência é que isso não ocorra. É bem provável que tudo o que for 100% IA não vai conseguir muito sucesso, como é o que já está acontecendo. 

Mas ao mesmo tempo, departamentos de marketing ou agências 100% humanas também não vão muito longe. 

A competição está cada dia mais acirrada, mais difícil, mais custosa. E por conta disso, usar a IA é uma questão de sobrevivência. 

Ao mesmo tempo, os consumidores estão ficando cada vez mais treinados em encontrar e apontar que materiais foram desenvolvidos 100% com IA, o que já é até polêmico. 

Seres humanos e IAs podem e devem trabalhar juntos. Principalmente porque IA nenhuma faz milagre. 

CRO cresce enquanto tendência

No nosso Panorama da Geração de Leads 2024, ficou claro que as médias de conversão estão abaixando bastante e perdendo fôlego. 

Isso traz uma nova necessidade: trabalhar bem o CRO. 

CRO é a sigla para Conversion Rate Optmization, ou Otimização da Taxa de Conversão. Ele indica ações que buscam aumentar a taxa individualmente, campanha por campanha, canal por canal. 

E com todo o trabalho individual feito, o CRO acaba melhorando a taxa de conversão da empresa inteira. 

2024 é o ano de pensar melhor no CRO, buscando novas ferramentas e indo além até do próprio marketing digital, avançando forte na área de vendas. 

Isso é o que a tendência de queda na taxa de conversão geral indica. Você já começou a pensar nisso? 

Mulher negra na frente de um funil de marketing com o texto "Leia o guia completo"

Criação de conteúdo relevante está mais em alta do que nunca

Ainda falando um pouco mais sobre IA, é importante entender que a discussão sobre seu uso ou seu não uso tem como origem o debate sobre a qualidade do conteúdo. 

Hoje, no imaginário popular, conteúdo produzido por IA e conteúdo de qualidade são antônimos. 

É possível produzir conteúdo de qualidade com IA, mas isso é raro. E em um mundo onde qualquer conteúdo com IA é visto como de baixa qualidade, é melhor nem arriscar nesse caminho. 

A questão é que a produção de conteúdo está no mainstream como nunca por conta disso. A rejeição ao conteúdo 100% IA leva a atenção ao conteúdo de qualidade, que passa a ser cada vez mais demandado. 

Nas redes sociais, esse movimento já está acontecendo com muita força. Elas viraram mais do que só influencers, o conteúdo vem vivendo um grande momento. 

Então, para 2024, nossa recomendação é que você invista nisso. Contrate jornalistas e encare seu Instagram como uma máquina de divulgar conteúdo interessante. 

Com isso, você vai aumentar seus seguidores, seu engajamento e, consequentemente, as vendas. 

VR e AR podem entrar no jogo

Uma tendência que vem se colocando como o futuro do marketing há muito tempo é a Realidade Virtual (VR)  junto com a Realidade Aumentada (AR). 

Esses dois recursos já existem há algum tempo, mas eles nunca ganharam muita tração. 
O maior problema para eles até agora foi a limitação do hardware dos produtos com VR e AR. Eles sempre foram bastante caros e não entregavam funcionalidades incríveis o suficiente para compensar tanto o preço quanto o desconforto. 

Porém, com o tempo, o VR veio crescendo pouco a pouco, e hoje já chega até a ser popular dentro de alguns nichos. 

O VR Chat, por exemplo, foi um dos aplicativos de maior sucesso nessas plataformas, inclusive sendo bastante usado para a gravação de podcasts, como você pode ver logo abaixo: 

E agora, em 2024, a Apple lançou o seu Apple Vision, um óculos de VR recheado de funcionalidades e com um sistema operacional bastante estável e rápido. 

Estamos de olho nessa tendência e recomendo que você também fique, mas cuidado: pode ser que o flop acabe voltando. 

Campanhas cada vez mais éticas, diversas e sustentáveis

2024 é o ano do ESG, uma iniciativa das Nações Unidas para reduzir as emissões de poluentes e melhorar os indicadores sociais de países do mundo inteiro. 

E o Brasil já está embarcado nessa: várias empresas já lançaram seus planos em relação ao ESG logo no início do ano. Veja alguns exemplos: 

➡️ ESG do Santander

➡️ ESG do Itaú

➡️ ESG da Cargill

➡️ ESG da TOTVS

Todas essas empresas estão empenhadas em transformar suas estruturas em favor da acessibilidade e da sustentabilidade. E essas são só alguns exemplos. 

Esse compromisso passa primeiro pelo marketing. É através dele que as empresas se comunicam com o seu público, no fim das contas. 

Por conta disso, o marketing no geral está se tornando ele próprio mais acessível e mais diverso. A preocupação é urgente, e quem começa agora sai na frente. 

Marketing personalizado para o consumidor

Você acha que o marketing hoje é personalizado? Você diria que as campanhas que a gente faz são voltadas diretamente para os consumidores, a nível individual? 

Essa não é uma pergunta retórica! O instinto da maioria das pessoas é falar que não, o marketing não é personalizado. 

Mas aí pensamos em público-alvo, ICP, Personas — todas são estratégias voltadas justamente para a personalização do marketing. E aí? 

A verdade é que essas estratégias são mesmo para a personalização, mas faltam recursos para que a personalização aconteça de verdade em todas as áreas de atuação do marketing digital. 

Ela precisa ser mais completa, mais personalizada ainda. E em 2024, muito pela IA mas não só por ela, esses recursos vão ficar cada vez mais populares. 

Começando com um em específico: 

Marketing Conversacional

O Marketing Conversacional é uma grande tendência para 2024, sendo a expressão maior da personalização no marketing. 

Basicamente, o Marketing Conversacional é aquele que consegue conversar com seus prospect, lead ou cliente. 

Com a IA, isso já está sendo implementado pouco a pouco. Aqui na Leadster mesmo, temos duas funcionalidades do ChatGPT para criar fluxos personalizados para os seus chatbots. 

E outros Chatbots de atendimento já usam o ChatGPT para automatizar as primeiras fases de contato e oferecer insights mais rápidos — e com compliance — para os agentes humanos. 

O Marketing Conversacional é o futuro, de verdade. E suas possibilidades são muitas, praticamente ilimitadas. 

No banner abaixo você encontra uma página inteira falando mais sobre como o Marketing Conversacional funciona e quais são seus principais recursos. 

E aí, o que você achou da nossa lista de tendências para o futuro do marketing? 

Lista boa é assim: que mostra os dados e depois tece suas teorias. Isso é o que mais vem faltando nos textos que se propõem a falar sobre tendências. 

Nós temos aqui no blog um material muito mais completo sobre o Futuro do Marketing, focando no B2B. 

Nele, analisamos mais profundamente alguns aspectos que trabalhamos aqui no texto, como o Dark Funnel, a regressão da taxa de conversão etc. 

Conheça o material hoje clicando no banner abaixo. E se ele te interessar, faça o download! Vou ficar te esperando, ok? Obrigado pela leitura e a gente se vê no próximo texto! 

Categorias: Geração de Leads

Fernanda Andreazzi

Estrategista de conteúdo na Leadster. Atua há 5 anos com Marketing Digital, Inbound Marketing, SEO - e tudo o que há de bom

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