/ / Venda de produtos digitais: os tipos e como começar a vender

Trabalhar com a venda de produtos digitais vem dando bastante lucro ultimamente. 

Os empreendedores digitais, pessoas que vivem praticamente de criar e distribuir conteúdo de qualidade, trouxeram uma verdadeira revolução no aprendizado contemporâneo. 

E não sou eu quem está falando. São os números: durante a pandemia, o mercado cresceu 224%, segundo o Pequenas Empresas & Grandes Negócios. 

E agora que a pandemia passou, o setor não mostra nenhum sinal de desaceleração. Pelo contrário: enquanto o varejo brasileiro teve uma retração de 16% na Black Friday 2023, um número muito alarmante, a venda de produtos digitais cresceu 26%. 

Esse mercado não vai embora tão cedo. Ele não é uma fase nem modinha: aprender online é o verdadeiro “novo normal”, e quem tem conteúdo para mostrar está tendo bastante sucesso. 

Hoje o texto é pra você que está nessa situação: tem conteúdo mas não sabe muito bem por onde começar. 

Vamos falar sobre os tipos de produtos digitais, quais são os mais vendidos, onde a venda acontece e como montá-los. 

Bora começar? 

O que é um produto digital?

Mulher com expressão de dúvida

Um produto digital, como o nome indica, é aquele tipo de produto que não existe fisicamente, e só é comercializado e consumido pela internet. 

Nisso entram vários tipos diferentes de produtos, indo desde softwares, publicações completas ou até conteúdo serializado, como é o caso das newsletters. 

Normalmente, quando pensamos na venda de produtos digitais, imediatamente pensamos nos cursos e nos e-books. Mas eles não são os únicos que existem. 

Tudo, absolutamente tudo que existe apenas na internet e é comercializado é um produto digital. Até jogos, NFTs, filmes comprados e alugados: tudo entra na mesma categoria. 

O mercado dos produtos digitais é muito atrativo para novos empreendedores pela simplicidade da produção de conteúdo

Como tudo pode ser — e é — comercializado, vendedores iniciantes conseguem criar conteúdo simples e vendê-los a preços bem baixos. 

Com essa barreira de entrada mais simples, os empreendedores conseguem já começar vendendo bastante, e ganham no volume de vendas. 

Naturalmente, a venda de produtos digitais está intimamente atrelada ao sucesso do seu marketing. 

Sem o marketing, você acaba sendo só mais um em um grande mar de outros empreendedores aplicando as mesmas estratégias. 

Mas vamos conversar sobre o marketing de produtos digitais ao longo do texto. Por enquanto, precisamos nos aprofundar sobre os seus tipos, que são mais variados do que você pode estar imaginando. 

Vamos lá?

Quais são os tipos de produtos digitais?

Mulher olhando para o tablet com expressão pensativa

Os produtos digitais mais comuns que vemos na internet são os cursos e os e-books, disso não há a menor dúvida. 

Inclusive, na parte que conversamos sobre os produtos digitais mais vendidos, vamos ver que esses dois tipos estão sempre nos primeiros lugares. 

Mas ao mesmo tempo, eles não são os únicos tipos de produtos digitais. Existem vários outros que já estamos até acostumados a comprar e usar, mas não reconhecemos tanto como produtos digitais quanto esses mais comuns. 

Aqui nesse tópico vamos conversar um pouco mais sobre esses tipos. Você vai ver que já conhece todos, mas é sempre bom se aprofundar um pouco mais para te ajudar a entender quais fazem mais sentido para a sua produção. 

Vamos lá? 

Infoprodutos

“Produtos digitais” e “infoprodutos” são sinônimos, mas o uso do segundo termo é geralmente destacado aos tipos mais comuns de produtos digitais, que são: 

  • Cursos online; 
  • Newsletters; 
  • Webinars; 
  • E-books; 
  • Palestras; 
  • Eventos de imersão.

Esses são, de longe, os produtos digitais mais interessantes para quem está começando na área e precisa fazer vendas com velocidade. 

Esses produtos não são fáceis de produzir, mas eles são simples. Muitas vezes, empreendedores conseguem criá-los sozinhos, com um investimento bem reduzido. 

Para um curso, você vai precisar de uma câmera, boa iluminação e um microfone. Para e-books, nem isso: você só vai precisar de tempo e do apoio de um designer, caso não domine 100% as ferramentas de edição de imagens. 

Então, iniciantes sempre vão preferir esses infoprodutos mais simples e baratos de produzir. Mas ainda existem outras formas de vender produtos digitais. Olha só:

Blockchain e NFTs

A venda de NFTs também é considerada venda de produtos digitais. 

Porém, desde o lançamento da tecnologia, ainda não vimos o mercado mainstream abraçar esse tipo de produto como ele abraça os infoprodutos mais conhecidos. 

Para explicar um pouco, a Blockchain é uma rede descentralizada com capacidade de operar transações financeiras através de tokens

As NFTs são, elas próprias, tokens dentro da Blockchain, tendo seu valor dentro dela definido pela quantidade de pessoas que gostariam de tê-la. 

Por exemplo: uma arte digital de um artista muito reconhecido no seu nicho lança uma NFT dentro de uma Blockchain específica. 

O valor dessa NFT está relacionado com a quantidade de pessoas que não a tem, mas que gostariam de comprá-la. 

Se isso parece especulação financeira no estilo Wall Street, isso é exatamente o que explica o valor de ativos dentro da Blockchain, e consequentemente, as próprias NFTs. 

O assunto é um pouco complexo, mas as NFTs ainda são lucrativas dentro da realidade da venda de produtos digitais. 

Porém, quem deve se aventurar nessa empreitada são pessoas que já conhecem esse mercado profundamente, já que comprar ativos para depois vendê-los é sempre uma tarefa arriscada e que exige bastante conhecimento. 

SaaS

SaaS significa Software as a Service — ou Software como um produto. 

Muita gente não vê os produtos SaaS como infoprodutos ou produtos digitais. As denominações mais comuns para eles normalmente são “plataformas” ou simplesmente “produtos”. 

Mas é interessante a gente incluí-los nessa lista porque existem empreendedores digitais que até têm a possibilidade de criá-los, mas não encontram muitos recursos online falando sobre essa possibilidade. 

Basicamente, um produto SaaS é aquele que fica armazenado no servidor de quem o vende, e é liberado para uso dos clientes com um usuário e senha. 

A Leadster é um produto SaaS: você não precisa baixar nada quando contrata a nossa plataforma — ela está disponível online, basta você acessar o endereço e pronto. 

Outras ferramentas funcionam da mesma forma. É o caso das mais conhecidas aqui no Brasil: a RD Station, a Rock Content, a HubSpot e por aí vai. 

Já conversamos bastante aqui no blog sobre os pormenores de uma empresa que trabalha com SaaS. Veja alguns recursos logo abaixo: 

➡️ O Modelo de Negócios SaaS é o Certo para a sua Empresa?

➡️ O Processo de Vendas SaaS: Construa, Escale e Lucre Alto!

➡️ As 20 Métricas SaaS que as Empresas do Setor Acompanham

Mas existe um outro tipo de produto digital que é parecido com o SaaS, mas que vem com uma diferença fundamental. Veja: 

SaaP

Essa sigla significa Software as a Product, ou Software como um Produto. 

Aqui, estamos pensando não em plataformas que ficam nos servidores das desenvolvedoras, mas sim em produtos que são baixados e instalados diretamente nos computadores dos clientes. 

Esse foi o único modelo de produtos digitais disponível no mercado desde os anos 90 até o início dos anos 2000. 

E o trabalho era feito, no início, manualmente: você precisava ir na loja e comprar um CD-ROM com o programa, voltar pra casa e só aí instalá-lo. 

Quem é dessa época lembra muito bem. Quem não é deve estar bem chocado de saber como essas vendas funcionavam.

Mas mesmo assim, até hoje esse modelo funciona em paralelo com o SaaS. Os antivírus, VPNs e softwares mais específicos são comercializados dessa forma até hoje. 

O próprio Windows e toda a suite Microsoft Office funciona assim. 

O pacote Adobe também é do mesmo jeito. Se você quer ver a diferença clara entre SaaS e SaaP, faça um teste gratuito do Photoshop e outro teste do Figma — no primeiro, você precisa baixar o programa. No segundo, só acessar um site. 

Normalmente, os produtos SaaP exigem ou um pagamento vitalício ou a compra de uma licença para você começar a usá-los. 

Panorama de Geração de Leads no Brasil 2023 - Leadster

Quais são os infoprodutos mais vendidos?

Bom, agora que já determinamos o que são os produtos digitais, precisamos ir um pouco mais a fundo na realidade de quem vai começar a vendê-los. 

Mas só para deixar algo claro antes da gente começar: não são todos os empreendedores digitais que criam seus produtos digitais do zero. 

Na verdade, existem muitas pessoas que trabalham com a venda de produtos digitais de outras pessoas — é o chamado Marketing de Afiliados. 

Nessa modalidade, você atua principalmente divulgando os infoprodutos de outras pessoas, e recebendo comissões por cada venda feita. 

Esse é um assunto um pouco controverso, já que não é todo mundo que leva o Marketing de Afiliados tão a sério quando uma produção de conteúdo dedicada para a venda de produtos digitais. 

Mas ainda assim, a imensa maioria dos infoprodutos mais vendidos tem como característica o uso do Marketing de Afiliados na sua divulgação. 

E já que estamos falando nos infoprodutos, vamos voltar para o assunto? 

Fiz uma pesquisa com o relatório dos cursos mais vendidos de 2023 pela Hotmart, e essas são as categorias que mais apareceram: 

Cursos online

Os cursos online são, de longe, o maior mercado para os produtos digitais hoje. 

Isso se dá por conta de dois ingredientes principais: a facilidade na produção de conteúdo e o grande interesse das pessoas por esse tipo de produto. 

Os cursos online, especialmente aqueles mais profissionais e que vêm com certificações, chegam a ser fatores decisivos para pessoas conseguirem recolocações, promoções ou até guinadas drásticas nas suas carreiras. 

Segundo a Hotmart, essas são as categorias mais vendidas globalmente em cursos: 

  • Finanças e Negócios
  • Ensino e Estudo Acadêmico
  • Carreira e Desenvolvimento Pessoal
  • Saúde e Esportes
  • Marketing e Vendas

Grande parte dos iniciantes no marketing digital hoje começa com cursos. 

Ao invés de fazer 4 anos de faculdade para ter vários conhecimentos gerais sobre a publicidade, é preferível focar em pontos específicos, algo que os cursos entregam muito melhor. 

Por exemplo: existem faculdades de publicidade hoje que mal tocam em assuntos que foram tendência 10 anos atrás. O Marketing Inbound, por exemplo, ou Marketing de Influência

Os cursos online têm como característica principal a especificidade. Você não está trazendo toda a bagagem teórica e acadêmica, mas sim um ponto bem específico e com muito mais exemplos, cases e trabalho prático. 

E-books

Os e-books são, de longe, os materiais digitais mais fáceis de serem produzidos. 

Pense, por exemplo, na rotina de preparação de um curso. É necessário: 

  • Pensar no que seu curso vai ensinar; 
  • Preparar as aulas; 
  • Comprar os equipamentos; 
  • Aprender a usá-los; 
  • Fechar com uma ferramenta e fazer upload do curso; 
  • Gerar cortes para anúncios; 
  • Trabalhar o marketing; 
  • E claro, acompanhar as vendas de perto. 

Um e-book é bastante diferente. Você não vai precisar comprar absolutamente nada, e se tiver conhecimentos em design, nem contratar ninguém. 

Você também não vai precisar fazer a gravação e a edição, processo que facilmente vai te tomar pelo menos um mês — isso se tudo der certo e você for um ótimo videomaker. 

Os e-books são como os cursos, mas em formato de texto. Existem e-books de todos os jeitos imagináveis, desde os mais simples com algumas poucas páginas até os mais densos, que são verdadeiros livros didáticos. 

O tamanho e a complexidade do material depende de você. E esses dois ingredientes não determinam sucesso: você pode ter um e-book enorme e super trabalhando vendendo pouco e um menor vendendo muito mais. 

Tudo depende do seu marketing, do seu público-alvo e do quanto o que você oferece comunica com ele. 

Newsletters

Pode acreditar: existem newsletters pagas! 

E mais do que isso: elas são parte fundamental da venda de produtos digitais, ainda que sejam mais exclusivas. 

As newsletters costumam ser bem mais baratas que os cursos completos e os e-books. 

É bastante comum encontrá-las com valores que vão desde R$1 até R$20. Mais caro do que isso fica bem difícil vender, mas você ainda encontra. Algumas chegam a centenas de reais.

➡️ Veja as Newsletters disponíveis para a venda no Hotmart como exemplo.

Eu mesmo recomendo que só pessoas experientes na sua área de atuação trabalhem com Newsletters. Elas parecem ser as mais simples de fazer, mas elas enganam. 

Vender Newsletters é um trabalho semanal, então mesmo com a simplicidade do conteúdo, ela ainda exige bastante de quem a produz. 

Você precisa estar sempre de olho no que o seu mercado vem indicando, para ter sempre assuntos atuais e não perder assinantes. 

Podcasts

Os podcasts também entram na venda de produtos digitais, ainda que eles não sejam tão populares quanto os cursos, e-books e newsletters. 

Isso é muito pelo próprio formato dos podcasts, claro, mas também pelos inúmeros podcasts gratuitos internet afora. 

É bastante difícil competir com esses podcasts grátis. Muitos deles estão no ar há anos, sendo parte de estratégias de marketing maiores. 

Por conta disso, esses podcasts grátis já trazem uma quantidade enorme de conteúdo. Muita gente vê como desperdício gastar dinheiro com algo que existe grátis na internet. 

Mas se você quer trabalhar com podcasts e vendê-los, ainda há mercado. Você só vai precisar se destacar bastante.

Webinars e palestras

Esse é outro segmento bastante interessante e que começou a ganhar tração no mundo pós-pandemia. 

Os webinars e as palestras não eram tão populares há alguns anos. Mas com a pandemia, muitos eventos de marketing acabaram tendo que ser realizados remotamente, e isso aqueceu bastante o mercado. 

Hoje, já existem eventos pagos que são feitos 100% online. E a demanda vem exigindo ainda mais de quem se aventura nessa área. 

Para trabalhar com essa venda de produtos digitais, você precisa de nomes. Seu evento vai ter sucesso à medida que seu conteúdo é bom, e bom conteúdo se dá através de bons palestrantes. 

Também é importante fazer uma diferenciação rápida aqui. Webinars e palestras costumam ter dois preços: um para assistir ao vivo e outro para assistir depois da transmissão. 

Essa segunda modalidade é quase como um curso. 

Então, para a venda desses produtos digitais, você vai precisar de videomaker dedicado que sabe tanto como fazer uma transmissão ao vivo como recortar os vídeos e disponibilizá-los no futuro em módulos. 

Quais são as plataformas mais usadas para vender produtos digitais?

Bom, agora que conversamos sobre os produtos digitais mais vendidos, precisamos conversar também sobre em quais plataformas esses produtos mais aparecem. 

Existem algumas líderes de mercado, e outras um pouco mais nichadas. 

É interessante entender onde vender, já que em alguns casos um curso pode se dar bem em uma plataforma mais geral e não vender nada em outra mais específica. 

E claro, o contrário é verdadeiro. 

Separei aqui as 5 plataformas mais usadas para a venda de produtos digitais, com algumas dicas de como começar a vender nelas hoje. 

Bora lá: 

Hotmart

Captura de tela da página inicial da Hotmart

🤑 Taxa do vendedor: 10% + R$ 1,00 por venda de produto digital. 

A Hotmart é a grande líder hoje no Brasil na venda de produtos digitais. 

Pra você ter uma ideia, a Hotmart tem quase três milhões de acessos mensais só no seu site brasileiro, segundo dados do SemRush que coletamos internamente. 

Ou seja: são cerca de 100 mil pessoas visitando o site por dia! 

Ela permite vários tipos de infoprodutos, incluindo todos os que mencionamos ao longo do texto. Porém, a plataforma é mais generalista. 

E ela também permite a venda de produtos licenciados, ou seja, o Marketing de Afiliados. 

Mas isso vem com uma ressalva bem simples: o produto licenciado não pode ensinar o cliente a vendê-lo também.

Por exemplo: a Hotmart não aceitaria um curso que ensina outras pessoas a venderem esse mesmo curso, já que isso acaba sendo considerado um tipo de pirâmide. 

Tirando isso, a Hotmart é bastante liberal com os cursos que ela permite. Não sendo nada ilegal, tá valendo! 

Para vender na Hotmart, você só precisa entrar no site, fazer um cadastro e configurar sua conta. 

Udemy

Captura de tela da página inicial da Udemy

🤑 Taxa do vendedor: modelo de participação com cálculo caso a caso.

A Udemy também é uma ótima plataforma para a venda de cursos online, sendo bem mais específica que a Hotmart. 

Profissionais que estão procurando cursos mais específicos da sua área vão procurar primeiro na Udemy. Ela é bastante reconhecida por sua atuação no marketing, nas finanças, design e desenvolvimento, para citar algumas. 

Por conta dessa característica mais específica e voltada para os negócios, a Udemy não é o melhor lugar para você vender cursos sobre lifestyle, alimentação etc. 

Porém, é lá que você vai conseguir os melhores preços para seus cursos mais aprofundados. 

Vender cursos na Udemy também é bastante fácil. Basta entrar na parte de educadores, fazer sua inscrição e começar com o upload dos seus vídeos. 

Alura

Captura de tela da página inicial da Alura

A Alura, referência maior nos cursos relacionados a tecnologia, não permite a venda de produtos digitais próprios. 

Mas achei interessante citá-la aqui só pelo seu modelo de negócios que é bastante interessante. 

Ao invés de vender os cursos individualmente, a Alura funciona quase como um produto SaaS. 

Ela pede pagamento mensal, e com isso, permite que você acesse quantos cursos quiser.

Essa é inclusive uma ótima ideia para quem tem um pouco mais de capital disponível e se interessou pelo modelo de negócios SaaS. 

Ao invés de lançar um curso, você pode lançar toda uma plataforma que agrega outros cursos. 

Mas é claro, levando em conta os custos com servidores etc. 

Herospark

Captura de tela da página inicial da Herospark

🤑 Taxa do vendedor: 7,9% por venda de produto digital. 

Competindo com a Hotmart, a Herospark é outra grande plataforma de venda de cursos mais generalistas.

Seu principal diferencial, porém, está na taxa de comissão para a plataforma, que eles afirmam ser a mais barata do mercado. 

E de todas as que analisamos aqui, é real que a Herospark tem a menor de todas. 

A Herospark, apesar de não ser mais popular que a Hotmart nas vendas diretas, acaba sendo bastante popular com os vendedores de produtos digitais. 

Entre as vantagens que ela oferece podemos destacar: 

  • Pagamento em 2 dias após a compra do curso; 
  • Taxa mais baixa; 
  • Sem fidelidade; 
  • Gerente de contas dedicado; 
  • Processo de check-out com 93% de conversão. 

Mas claro: essas são as vantagens que estão no próprio site da Herospark. Sugiro um teste para confirmar, ok? 

Como criar um infoproduto?

Bom, agora que a gente conversou sobre o aspecto de negócio da venda de produtos digitais, precisamos dar uma atenção especial também para o lado prático: ou seja, como criar um infoproduto de fato. 

Essa é com certeza a parte mais prática do texto, mas ao mesmo tempo a mais difícil de escrever 😅

Isso porque os infoprodutos, como você percebeu até agora, são absolutamente diversos. 

Não é que não existe receita de bolo: é que não adianta seguir a receita de bolo se você está fazendo um pudim. 

Então, nessa parte do texto, vamos conversar sobre a cozinha inteira. 

Não vamos focar nos pormenores da produção de cada tipo de material, mas vamos conversar com bastante profundidade sobre o lado operacional e logístico da venda de produtos digitais na prática. 

Tudo pronto por aí? Então vamos começando: 

Determinando o que ele vai ser

Antes de tudo, que tipo de material você vai produzir? 

Essa parte está relacionada com a sua capacidade de produção. Você vai produzir o material que você consegue produzir pelo menor custo possível. 

Por exemplo: se você não tem câmera e ambiente para gravar um curso, comece com um e-book simples. 

Se você não sabe fazer um e-book e os custos para contratar um designer freelancer estão altos, faça uma newsletter. 

A venda de produtos digitais funciona desse jeito: você faz o que é capaz de fazer, ou contrata pessoas para fazer por você. 

É claro que isso vai envolver um trabalho bem extenso de pesquisa de marketing para entender o que é viável e o que não é pra você. 

Talvez o curso que você quer montar tem uma ótima demanda e pouca gente produzindo, o que te deixa com menos riscos de investir mais. 

É importante fazer esse trabalho de base antes para não perder dinheiro com o prejuízo ou por não ter lucrado o quanto você poderia lucrar. 

Orçando materiais

Esse segundo passo é uma extensão do primeiro. Acho que fica melhor a gente conversar sobre orçamentos de materiais em um item separado. 

Qualquer empreendimento vem com investimento. É impossível fugir disso. Você só vai precisar entender o quanto esse investimento vai te custar. 

Primeiro, faça uma lista de tudo o que você não tem e precisa. Um site? Microfones? Um e-mail dedicado? Câmera? Luz? Contratações de freelancers? Ghost writers e copywriters? 

Depois você começa o seu processo de orçamento. Procure em outlets por produtos mais baratos e não exagere tanto na qualidade nesse primeiro momento. 

Pense que, no caso de cursos, você não precisa filmar nada em 4K. Talvez, no máximo, um trailer e seu material publicitário. 

Por último, faça as contas e veja em quais lojas é melhor comprar os materiais que você precisa. E revise sua lista procurando por outros pontos que, depois de uma análise fria, você percebe que até podem ser cortados. 

Tente economizar nesse primeiro momento que ainda é bastante incerto. Depois, conforme seus produtos digitais vão ganhando tração, você pensa em equipamentos e materiais melhores. 

Criando o curso

Criar o curso é a parte mais interessante do trabalho, de longe! 

É aqui onde você vai reunir todos os seus conhecimentos na área e criar o material delimitado com o que você quer ensinar. 

Esse processo é bem específico e depende de inúmeros fatores. Mas o importante é realmente saber organizar seu tempo. 

Como o material já está delimitado, você vai precisar organizar primeiro sua estrutura. 

Se é um curso, quantos módulos? Um e-book, quantos capítulos? 

Você vai precisar lidar com as transições, determinar exercícios, coisas assim de acordo com o que você está falando. 

É essa organização que vai fazer seu curso vender pelo boca a boca. E também, é claro, te ajudar a vender seus próximos para quem já te conhece. 

Escolhendo a plataforma

Muito cuidado aqui na escolha da plataforma para lançar seu curso. 

Todas elas parecem ser bastante similares para cursos mais gerais, mas as específicas têm preferência por cursos também específicos. 

Também vale muito a pena ficar de olho nas práticas dessas plataformas, especialmente em como as comissões são cobradas. 

A Udemy, por exemplo, não tem uma taxa fixa. Isso pode ser bom em alguns casos, mas as taxas podem chegar aos dígitos duplos bem fácil. 

O melhor é escolher a plataforma com maior visualização, menores taxas e de acordo com o que seu curso necessita. 

Precificando seu infoproduto e fazendo seu marketing

A precificação é importantíssima para o seu infoproduto. 

Isso porque ela é parte do próprio marketing. Por exemplo: um curso que custa R$10 já está comunicando muito — ele não é aprofundado, ele é rápido, etc. 

Esse é o primeiro aspecto que você precisa entender: como se posicionar através do preço. 

O segundo aspecto da precificação é o quanto você está gastando para gerar seu conteúdo e o quanto você vai gastar com estratégias de marketing. 

Falar aqui vai ficar muito reduzido. Temos um texto no blog que fala especificamente sobre isso: 

🚀 [2024] Tabela de Preços para Marketing Digital

O marketing em si vai se aproveitar bastante das mídias pagas. Você pode fazer outras estratégias em conjunto, mas a realidade é que sem trabalhar com as mídias pagas, você pode não sair do lugar rápido o suficiente. 

Aqui no blog também temos um grande guia sobre as mídias pagas. Acompanhe logo abaixo: 

🚀 Mídia paga: O que é, quando investir e como fazer

Eu preciso de um site para a venda de produtos digitais? 

Não, você não precisa de um site para vender produtos digitais. Mas, ao mesmo tempo, os melhores cursos digitais têm. 

Você pode configurar suas campanhas de mídias pagas com muito mais facilidade através de um site, reunir todos os seus cursos em um só lugar e oferecer uma experiência muito melhor para os seus visitantes. 

E se você está considerando um site, não deixe de considerar colocar a Leadster nele também! 

Nosso chatbot faz a captação e a qualificação de leads de um jeito muito simples para o visitante do seu site, e ainda mais pra você, que só precisa configurar alguns fluxos. 

Faça um teste hoje na nossa ferramenta. É só clicar no banner abaixo. Vou ficar te esperando, ok? 

Obrigado pela leitura e a gente se vê no próximo texto! 

Categorias: Marketing digital

Carolina Fernandes Cunha

Formada em Jornalismo, atua como Analista de Conteúdo há mais de 2 anos. Apaixonada por textos de todos os tipos - no momento, em especial aqueles otimizados para mecanismos de busca.

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