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/ / O Modelo de Negócios SaaS é o Certo para a sua Empresa?

O texto de hoje serve para muitas pessoas e situações. Entender o modelo de negócios SaaS hoje é fundamental para navegar nosso cenário comercial cada vez mais complexo e, paradoxalmente, rápido. 

Talvez você seja um desenvolvedor com uma ideia de produto ou app querendo saber como começar uma startup. Talvez você já seja uma startup e está querendo saber como melhorar seu processo e aumentar suas vendas. 

Ou talvez ainda você seja uma desenvolvedora de softwares trabalhando no modelo tradicional de vendas, e está vendo os custos da sua operação crescerem enquanto o valor dos contratos permanece o mesmo ou com poucas alterações. 

Para todos esses casos, o modelo de negócios SaaS é uma ótima solução. É por isso que, como vamos ver ao longo do texto, ele é tão popular, e já se tornou o padrão na venda de softwares.

Esse padrão, inclusive, é super interessante de analisar. Seja qual for a sua situação, pode ser que você esteja nesse exato momento aplicando alguns princípios básicos do modelo de negócios SaaS sem nem saber. 

Mas hoje você descobre. E com essa descoberta, vêm muitos KPIs, indicadores, métricas e estratégias de marketing digital para te fazer ter ainda mais sucesso. 

Vamos começando? 

O que é o Modelo de Negócios SaaS?

Homem usando notebook ao lado ícones de nuvens e cifrões.

Um modelo de negócios SaaS é aquele que vende um software não como um produto, mas como um serviço. 

Segundo o glossário da Gartner, SaaS é “um software de propriedade do fornecedor, sendo vendido, entregue e mantido por eles. O fornecedor entrega o aplicativo em um conjunto comum de definições de código e dados, e o software é consumido em um modelo de contrato um para muitos”. 

Na linguagem de desenvolvimento, “um para muitos” significa que todos os clientes utilizando aquele software seguem um padrão determinado pela desenvolvedora em relação ao banco de dados e ao código fonte do produto. 

Basicamente, o SaaS é um modelo de negócios onde os contratantes pagam para usar o software, sendo que a responsabilidade da sua manutenção está inteiramente com a desenvolvedora. 

Antigamente era um pouco diferente. Você comprava a própria aplicação, normalmente por uma mídia física vendida diretamente no varejo ou entregue por correios. 

No modelo antigo, a responsabilidade da instalação, atualização e manutenção do software ficava com o usuário, e o programa ficava instalado fisicamente nos computadores.

No SaaS, tudo é feito pela nuvem. Qualquer computador ou smartphone com acesso à internet consegue usar a aplicação. 

Também há diferenças no pagamento: enquanto no modelo anterior você pagava pelo programa uma vez e pronto — salvo algumas exceções — as vendas SaaS determinam pagamento recorrente. 

Isso torna o SaaS mais acessível, já que os preços dos softwares facilmente ultrapassavam o valor do próprio salário mínimo no final da década de 90 e início dos anos 2000. 

Basicamente, esse é o modelo de negócios SaaS. Mas existem algumas diferenças fundamentais entre as modalidades B2B e B2C. 

Vamos conversar melhor sobre elas? 

SaaS B2B

O SaaS B2B é quando uma empresa desenvolve um software e o vende para o uso de outras empresas. 

É o padrão B2B que você já conhece: empresas comprando de outras empresas em um processo formalizado de fornecimento. 

A diferença maior do SaaS B2B para o SaaS B2C é a complexidade dessas vendas. Elas demoram mais, envolvem contratos mais altos e personalizados e exigem estratégias específicas que misturam foco no produto, foco nas vendas e foco no marketing. 

O SaaS B2B trabalha firme em conceitos como o Product-Led Growth e o Inbound Marketing, tendo no Marketing de Conteúdo um forte aliado para alavancar essas duas metodologias. 

De longe o SaaS B2B é o mais complexo em termos de gerar leads e vendas. Essas metodologias precisam trabalhar juntas para que os bons resultados venham, e venham com constância e velocidade. 

Alguns exemplos do modelo de negócios SaaS B2B incluem: 

  • Resultados Digitais;
  • Rock Content;
  • Shopify;
  • Salesforce;
  • Slack;

Todas essas empresas SaaS vão ser melhor investigadas um pouco mais pra frente no texto, não se preocupe. 

E outra: nós mesmos aqui na Leadster usamos o modelo de negócios SaaS. Entrando no nosso site você vai ver em prática tudo o que estou explicando aqui. 

Também temos alguns recursos voltados especificamente para o SaaS, e alguns cases de sucesso no SaaS B2B que vão te encher de ideias. Veja logo abaixo: 

➡️ Como gerar mais leads qualificados no segmento software?

➡️ Estudo de caso: como o Isaac melhorou a sua captação e qualificação de leads;

➡️ Estudo de caso: Como a Contraktor Aumentou a Produtividade e Fechou mais Vendas;

🤓 Leia também: Como fazer B2B SaaS Marketing? Guia Completo e 10 exemplos

O SaaS B2C é um pouco diferente. Vamos saber mais sobre ele agora: 

SaaS B2C

O SaaS B2C é aquele voltado diretamente para o consumidor final, que é uma pessoa física. 

Aqui existem diversas categorias de produtos em segmentos absolutamente variados. Podemos citar como exemplo: 

  • Jogos live service oferecidos por plataformas como a Steam no modelo GaaS — Games as a Service
  • A própria versão paga do ChatGPT, que transita bem entre o B2B e o B2C; 
  • Aplicativos para celular.

Poderíamos citar aqui o streaming, como a Netflix e o Prime Video, mas isso nos leva a uma outra discussão, que vamos começar agora: qual é a diferença entre SaaS, PaaS e IaaS? 

Não confunda: qual a diferença entre SaaS, IaaS e PaaS?

O modelo de negócios SaaS está sempre se reinventando. Em 2023, já vemos muitas empresas que combinam aspectos do PaaS, IaaS e SaaS em um único serviço personalizado. 

É o caso da Netflix que comentei logo acima. Ela é um software? É uma plataforma? Uma infraestrutura? O que você está pagando para ter quando acessa o aplicativo? 

Embora as fronteiras estejam cada vez mais transparentes, é importante entender o que cada uma dessas siglas significa e entrega para que o seu modelo de negócios SaaS também consiga fazer esse trânsito. 

Albert Barron, que hoje trabalha no Google e antes era da IBM, lançou em 2014 um conceito super interessante para nos ajudar a entender essas siglas: foi o Pizza as a Service. Veja na imagem: 

Gráfico mostrando a analogia "Pizza as a Service" para exemplificar o modelo de negócios SaaS.

O que o gráfico faz é relacionar o modelo de negócio SaaS e os outros com comer uma pizza: 

  • On premise: fazer uma pizza em casa;
  • IaaS: levar uma pizza pré-pronta para casa; 
  • PaaS: pedir um delivery de pizza; 
  • SaaS: ir na pizzaria. 

Essa analogia vai te ajudar a navegar pelos próximos tópicos, onde nos aprofundamos um pouco mais nesses conceitos. Vem comigo: 

Qual é a diferença entre SaaS e IaaS?

IaaS, ou levar a pizza pré-pronta e fazer em casa, significa Infrastructure as a Service. 

Esse modelo é completamente diferente do SaaS. Aqui, o que é vendido é a infraestrutura que a sua empresa tem. 

É o caso da AWS, serviço de banco de dados e aluguel de servidores da Amazon. Ainda nesse segmento, também podemos citar a Azure, a Oracle e até a Algar Tech aqui do Brasil. 

A diferença entre SaaS e IaaS é bem clara. No IaaS, não há o desenvolvimento dedicado de um software como produto. 

E ao mesmo tempo, não há nenhum tipo de contratação de infraestrutura — ou seja, equipamentos físicos — no modelo de negócios SaaS. 

Qual é a diferença entre SaaS e PaaS?

Aqui é onde a diferença começa a ficar muito sutil. É o caso da Netflix: você está pagando pelo software de streaming ou pela plataforma de streaming? 

O SaaS te entrega um produto finalizado e você pode usá-lo na medida das suas funcionalidades e limitações. 

O PaaS costuma ser um pouco mais personalizável pelo próprio usuário. É o caso da Salesforce, por exemplo, que te permite criar apps diferentes através da plataforma. 

A linha entre SaaS e PaaS está cada vez mais tênue. Hoje em dia a maioria das empresas SaaS trabalha com alguns elementos PaaS e vice-versa. 

Mas o que você precisa entender é que o PaaS oferece possibilidades maiores de personalização, a custo de uma curva de aprendizado maior. 

Enquanto isso, o modelo de negócios SaaS entrega um software pronto para um uso mais específico e direcionado, focado nas habilidades que o usuário já tem na sua área de atuação. 

Entendendo o modelo de negócios SaaS

Tudo certo: entendemos as diferenças dos modelos de negócios e estamos prontos para nos aprofundar no modelo de negócios SaaS. 

Essa é a parte mais importante do texto, seguido do próximo tópico também. Aqui, vamos entender com mais detalhes como as empresas SaaS oferecem seus serviços, como elas cobram por eles e como elas os mantêm. 

No próximo tópico vamos nos aprofundar no Product-Led Growth, que é hoje a principal forma de vender um produto SaaS, especialmente no B2B. 

Vem comigo: 

O Canvas do SaaS

Um Canvas é um quadro que determina as principais características de um modelo de negócios. 

Ele é um modelo padronizado que sempre vai trabalhar a partir dos seguintes descritores: 

  • Parcerias-chave; 
  • Atividades-chave; 
  • Proposta de valor; 
  • Relacionamento; 
  • Canais;
  • Segmentos de clientes; 
  • Estrutura de custos; 
  • Fluxo de receitas.

No modelo de negócios SaaS, cada um desses pontos é preenchido a partir da sua realidade de atuação. O portal Analista de Modelos de Negócios preenche bem essas lacunas na imagem abaixo, veja: 

O canvas do modelo de negócios SaaS

Veja a transcrição do Canvas logo abaixo: 

  • Parcerias-chave: fornecedores de infraestrutura, especialmente IaaS e PaaS;
  • Atividades-chave: desenvolvimento e manutenção da plataforma; vendas e suporte; 
  • Proposta de valor: acesso ao software com manutenção, suporte e atualizações incluídas; 
  • Relacionamento: modelo self-service PLG e/ou suporte dedicado; conferências e Eventos;
  • Canais: internet e marketing digital; força de vendas; 
  • Segmentos de clientes: outras empresas;
  • Estrutura de custos: desenvolvimento e manutenção da plataforma; infraestrutura de parceiros; equipe e vendas; 
  • Fluxo de receita: assinatura mensal. 

O único ponto que esse Canvas não está incluindo é o segmento B2C — ele é mais voltado para o B2B. Mas esses pontos podem ser aproveitados nos dois modelos de negócios com pouquíssimas alterações. 

Mapa de empatia do cliente SaaS 

Um mapa de empatia é uma ferramenta voltada para a criação da sua persona e a identificação do seu público-alvo. 

Através dele e das pesquisas que você realiza é possível mapear completamente o perfil do seu consumidor.

Mas é claro: cada empresa vai ter o seu mapa de empatia e seria irresponsável eu te entregar um pronto — tudo depende do seu segmento, do seu mercado e do que você está oferecendo. 

Veja o modelo logo abaixo e aplique nas suas pesquisas! 

Mapa de empatia para criar personas.

O que é o PLG – Product-Led Growth?

Chegou a hora de conversar sobre a maior tendência dos últimos anos do modelo de negócios SaaS: o Product-Led Growth

Essa filosofia coloca o seu produto e a autonomia do usuário acima de tudo. Através dela, você consegue cortar custos com uma equipe muito grande e ainda ganha receita pela facilidade da contratação do seu produto. 

O básico funciona assim: você concentra a maior parte das contratações do seu software no modelo self-service. 

Nesse modelo, o cliente é quem faz a maior parte do processo direto no seu site, sem muita interferência da equipe de vendas.

Acompanhando o PLG vem uma produção de conteúdo bem forte, para ajudar o seu potencial cliente ao longo da sua Jornada de Compras e para ter mais efetividade no Funil de Marketing

Hoje em dia é bem difícil encontrar uma empresa dentro do modelo de negócios SaaS que não usa pelo menos os preceitos mais básicos do PLG. 

Mas pra gente se aprofundar mais no assunto, precisamos fazer uma distinção importante: qual é a diferença do PLG com os outros métodos, e como eles muitas vezes acabam trabalhando juntos. 

Vem comigo: 

Diferenças entre PLG, MLG e SLG

Antes de tudo, precisamos definir o que esses termos significam: 

  • Product-Led Growth (PLG): crescimento liderado pelo produto, com mais autonomia do usuário para fazer suas contratações; 
  • Sales-Led Growth (SLG): crescimento liderado pelas vendas, com foco maior na atuação dos vendedores e representantes comerciais; 
  • Marketing-Led Growth (MLG): crescimento liderado pelo marketing, onde o importante é se posicionar como a maior autoridade sobre o assunto e trabalhar a geração de demanda.

Hoje, o foco principal do modelo de negócios SaaS está no PLG — essa é a tendência mais atual e a que vem fazendo as principais startups da área decolarem. 

Mas é preciso entender que ele raramente atua sozinho. O combo PLG e SLG é o mais empregado, especialmente no B2B. 

Isso porque muitas vendas são bastante complexas e personalizadas. É impossível, por exemplo, implementar uma estratégia ABM no modelo de negócio SaaS sem misturar PLG e SLG. 

Essa interação, inclusive, é parte fundamental do PLG. É por isso que a maioria das empresas SaaS B2B oferecem planos que podem ser assinados direto pelo site e outros que precisam do apoio de um representante comercial. 

Por que as empresas SaaS atuais preferem o PLG?

O PLG é bastante escalável e tem custos muito reduzidos quando comparados com os outros dois modelos. 

Veja por exemplo o trabalho de MLG feito pelo WeTransfer. Mas só um adendo: é raríssimo encontrar empresas que usam somente o PLG, como conversamos ali em cima. 

A estratégia do WeTransfer une PLG e MLG. Eles têm um blog dedicado a cultura e artes, assuntos que engajam muito a sua base de usuários. Ao mesmo tempo, a contratação do serviço é feita diretamente pelo site, sem envolver vendedores. 

Mas voltando para o MLG: para que seu blog funcione bem, o WeTransfer gasta bastante com jornalistas. Eles já fizeram entrevistas com o Willie Nelson e a Marina Abramović, por exemplo. Isso não sai barato. 

Ao mesmo tempo, o SLG exige um custo bem alto com vendedores, gestores de processos, líderes, analistas de dados etc. 

O custo reduzido e a facilidade de escalar são os principais motivadores do PLG no modelo de negócios SaaS. E agora vamos analisar algumas empresas reais para entender como exatamente isso acontece. 

Veja: 

5 empresas de sucesso que adotam o modelo SaaS

Para entender bem o modelo de negócio SaaS, precisamos analisar as empresas que o adotam hoje. 

E o melhor é que isso não é difícil. Você pode fazer um benchmark super completo usando apenas o Google. O modelo SaaS B2B é um dos mais populares no marketing digital hoje. 

É importante perceber, porém, que grande parte dos exemplos que vou te mostrar aqui são os extremos de maior sucesso no modelo de negócios SaaS. 

No Brasil mesmo existem várias empresas bem menores trabalhando nessa área com resultados mistos. E alternando entre PLG e SLG constantemente, muitas vezes inclusive usando as duas estratégias ao mesmo tempo. 

Para fazer o seu benchmark, você precisa entender quais são as empresas que mais se parecem com a sua. E a partir daí começar as suas análises. 

Nos exemplos abaixo vamos ver juntos alguns benchmarkings simplificados. Siga esse modelo com os seus concorrentes na hora de montar o seu, ok? 

Resultados Digitais

Captura de tela do site da Resultados Digitais

No Brasil, a Resultados Digitais é a maior empresa SaaS do segmento de marketing e vendas hoje. 

Seu modelo de negócios é simples e muito voltado para o PLG: o site inteiro foi criado pensando em levar os visitantes a conhecer a plataforma e fazer um teste. 

Quando a RD Station foi lançada, muitos profissionais do marketing traçaram paralelos com uma startup americana similar, a HubSpot. E não é à toa: as duas são bem parecidas na sua atuação. 

A RD sempre trabalhou um modelo híbrido PLG e MLG. O seu lado MLG é evidente na RD University, uma parte do seu site que oferece cursos gratuitos sobre marketing como uma estratégia de geração de demanda. 

Captura de tela do site da Resultados Digitais

A qualidade do conteúdo da RD é tão alta que suas certificações passaram a ser diferenciais nos currículos de profissionais da área. E seu blog é até hoje a maior referência em marketing digital no Brasil. 

Ao mesmo tempo, o processo de contratação das soluções é bastante simples. Você pode fazê-lo inteiramente pelo site, sem nenhuma necessidade de falar com ninguém em momento algum da contratação. 

Mas também mostrando o poder da própria plataforma, assim que você entra nos fluxos automatizados da Resultados Digitais, o processo de nutrição de leads se torna muito intenso. 

Você vai receber e-mails toda semana, e dependendo das características da sua empresa e do seu estágio no funil, até ligações de vendedores.

A RD já fez de tudo um pouco. O caso é bem similar ao da HubSpot, que apesar de focar no PLG acima de tudo, sempre teve um “mini call-center” nas suas premissas para abordar imediatamente seus leads qualificados. 

Rock Content

Captura de tela do site da Rock Content.

A Rock Content também vai em um caminho similar ao da Resultados Digitais, especialmente agora que o marketing de conteúdo já é padrão em qualquer estratégia de marketing. 

A verdade é que ele sempre foi. Mas com a RD impulsionando o inbound marketing no Brasil como parte da sua estratégia de geração de demanda, o conteúdo foi ganhando um grande foco no mercado e a Rock Content surgiu para padronizá-lo. 

No começo da sua atuação uma abordagem 100% PLG era muito complicada pela maturidade baixa em marketing no Brasil de 2013. A Rock tinha vendedores que precisavam explicar o conceito de marketing de conteúdo e geração de leads, mostrar resultados e só aí talvez fechar negócio. 

Hoje a história é bem diferente. Tudo gira em torno do produto, sem mediação da própria Rock. Você consegue contratar seus redatores direto pela plataforma e começar seu trabalho com o máximo de autonomia. 

Shopifiy

Captura de tela do site da Shopify

A Shopify atua em um dos modelos mais voltados para o PLG que você vai encontrar no SaaS: a criação de e-commerces e páginas para vendas de infoprodutos. 

Se você leu tudo até aqui, porém, vai saber que esse modelo de negócios SaaS não é tão SaaS assim: ele divide muitas similaridades com o PaaS, a plataforma como serviço, e o IaaS — a infraestrutura como serviço. 

Mas quis colocar esse exemplo aqui porque vale a pena entender como empresas assim encontram seu nicho e têm sucesso. Vamos pensar um pouco em como ela aborda as três metodologias: 

  • SaaS: o produto entrega as principais funcionalidades de um site pronto — recursos de checkout, painel de vendas, contagem de clientes, analytics personalizado etc. 
  • PaaS: você cria o seu site do zero em uma plataforma dedicada; 
  • IaaS: a infraestrutura de banco de dados, armazenamento de fotos e vídeos e o próprio funcionamento do seu site são garantias da Shopify.

Essa é uma lição muito importante para quem está ingressando no mundo do modelo de negócios SaaS: o importante não é qual dos três você é, mas sim o que sua ferramenta resolve na vida do seu cliente ideal. 

Slack

O Slack é uma das plataformas mais interessantes de se escrever sobre, principalmente porque ele está aberto nesse exato momento e a nossa equipe passa o dia conversando por ele. 

Ele é uma das ferramentas de chat corporativo mais usadas hoje, junto com o Microsoft Teams e o Google Hangouts. 

O Slack foi feito para ser interativo e simples de compreender e usar. Justamente por isso, seu processo de vendas funciona inteiramente com base no PLG. 

Tudo precisa ser simples no Slack: desde a contratação até o uso no dia a dia. Dessa forma, não existe sequer a possibilidade de trabalhar com uma abordagem que foca mais nas vendas e menos no produto. 

O Slack também usa uma das estratégias mais interessantes no modelo de negócios SaaS: o investimento pesado em converter usuários free para pagantes. 

Segundo o último Benchmark SaaS da OpenView Partners (empresa de venture capital americana) esse é o canal que mais converte usuários pagantes no modelo SaaS. 

Mas ainda assim, um plano Corporativo é fundamental em qualquer empresa dentro do modelo de negócios SaaS. No próprio site do Slack é possível entrar em contato com o time de vendas para discutir soluções mais personalizadas de acordo com a sua empresa. 

Salesforce

Captura de tela do site da Salesforce

A Salesforce é um grande exemplo de PaaS que se comporta como SaaS e vice-versa. 

Ela oferece soluções simples que você consegue contratar direto pelo site, como o CRM de vendas pré montado — o Sales Cloud.

Mas ao mesmo tempo, a Salesforce também oferece sua plataforma para quem está querendo montar seus próprios apps — e com ela o Trailblazer, sua plataforma de treinamentos. 

Os usos da Salesforce são enormes e tem um pouco de PaaS, IaaS e SaaS. Isso porque o produto é gigantesco, massivo de verdade, e pode ser usado para as mais diversas funcionalidades. 

Quais são os benefícios do modelo de negócios SaaS?

Com tudo o que você leu até agora, o modelo de negócios SaaS deve estar bem fácil de entender, certo? 

Imagino que nem tanto 😅 Como vimos juntos, esse modelo de negócios não é preto no branco, nem tem mandamentos escritos na pedra. 

A verdade é que o SaaS é diferente dependendo da empresa e do produto. O foco hoje está muito além do Product-Led Growth, e se encaminha para um Customer-Led Growth — foco no que o seu cliente precisa. 

Assim, por mais complicadas que as interações que o SaaS traz possam parecer, elas não são tão complexas assim: tudo depende do que seu cliente precisa e de como seu produto resolve a sua dor. 

Se você ainda não está convencido a entrar no modelo de negócios SaaS, trouxe aqui mais alguns argumentos que vão te levar nessa direção. Acompanhe: 

Alta escalabilidade

O modelo de negócios SaaS tem uma escalabilidade enorme por conta da sua estrutura simplificada e com foco no digital. 

Imagine se você trabalhasse com logística: para aumentar sua atuação, seu investimento precisaria ser na casa dos milhões para a ampliação da frota. 

No modelo de negócios SaaS isso não existe: é claro que o investimento ainda é necessário, mas ele é muito mais reduzido e está atrelado à sua receita recorrente mensal e anual. 

Essa abordagem data-driven te permite entender a qualquer momento — muitas vezes em tempo real — qual é a sua situação e se a ampliação das suas funcionalidades é viável. 

Em grande parte das vezes, devido ao investimento baixo, ela é. O baixo custo operacional de empresas SaaS também entra nessa conta. 

Um pouco mais sobre isso: 

Custos operacionais menores

Lá em cima, no Canvas do modelo de negócios SaaS, vimos que uma das suas principais parceiras são as plataformas IaaS. E isso não é à toa. 

Através dessas plataformas, é possível reduzir muito os custos operacionais de qualquer empresa, mas ainda mais das que trabalham no modelo de negócio SaaS. 

Isso porque empresas assim precisam de uma infraestrutura muito robusta. Pode ser que sua plataforma ganhe uma quantidade enorme de usuários da noite para o dia e seu servidor precisa aguentar o baque. 

Um data center próprio custa caro, e você ainda precisa de profissionais altamente qualificados para lidar com eles. 

E claro, esse é só um aspecto que reduz custos. Ainda existem vários outros: pessoal reduzido, não é necessário ter uma sede própria (todos podem trabalhar remotamente), os custos com vendedores são menores etc. 

Muito acessível

A acessibilidade é um dos pontos altos do modelo de negócios SaaS.

Acessibilidade para fazer um teste, para contratar o serviço, para implementá-lo e usá-lo: essa é a máxima do PLG e o motivo da sua grande popularidade hoje. 

Quanto mais acessível é o seu produto, mais usuários você vai ter. Mas é claro: existem produtos bastante complexos, ainda mais no segmento B2B.

Nesses casos, o modelo SaaS trabalha trazendo uma acessibilidade extra ao processo, e o modelo híbrido PLG e SLG também é uma ajuda tremenda nesse sentido. 

Mais dados disponíveis

Nós lançamos recentemente o Panorama da Geração de Leads 2024, um material super completo com dados sobre a geração de leads de vários segmentos. 

Detalhe: todos os dados vieram dos nossos clientes. Esse material é muito rico, gera muitos leads e já é referência nos estudos sobre marketing do Brasil. 

Tudo porque nós, como produto SaaS, temos uma enorme quantidade de dados sobre quem usa a Leadster. 

Essa é uma das maiores vantagens do modelo de negócios SaaS. Como o controle do seu produto está com você, é possível ter dados de uso altamente relevantes. 

Você consegue saber, por exemplo, se as pessoas estão usando todas as suas funcionalidades. Ou que funcionalidades as pessoas que cancelaram seus contratos não estavam usando. 

Com base nessas informações, você tem um controle estratégico muito maior tanto do seu marketing quanto do desenvolvimento do seu produto. 

Facilidade de pivotar

E se tudo der errado? 

Uma empresa de logística, seguindo o exemplo anterior, não conseguiria pivotar de caminhões para entregas com motoboys sem vender seus galpões e caminhões. E esse processo demora de meses a anos. 

No modelo de negócios SaaS é possível pivotar rápido e fácil. É por isso que a maioria das startups segue esse modelo: falhar rápido é uma das suas principais características. 

Se alguma funcionalidade não está dando certo, uma ou duas sprints de sete dias resolvem o problema. Se o próprio produto não está dando certo, é possível atualizá-lo completamente sem explodir o orçamento.

E no mercado complexo que é o B2B, isso é absolutamente necessário. E falando nisso, não vá embora ainda que tenho uma última mensagem que vai te interessar bastante. 


Conversamos bastante sobre o B2B nesse texto hoje. Mas queria te convidar pra gente conversar um pouco mais sobre isso. 

Estamos lançando um estudo agora com os 100 melhores anúncios do B2B no Brasil e no mundo, mas principalmente no Brasil. 

Nós analisamos copy, escolha de imagem, estratégia, CTAs e muito mais. E o melhor: é completamente grátis. 

Acesse hoje clicando no banner logo abaixo. Obrigado pela leitura e a gente se vê no próximo texto 😉

Categorias: Geração de Leads

Gustavo Luby

CMO na Leadster

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