/ / O Processo de Vendas SaaS: Construa, Escale e Lucre Alto!

O processo de vendas SaaS é um dos mais interessantes de conversar sobre. Principalmente pela sua característica maleável, que se adapta às necessidades e preferências das empresas que o aplicam. 

As vendas SaaS podem ser absolutamente simples. Abrir um site, oferecer uma demo, fazer alguns anúncios e esperar muitas vezes funciona sem maiores solavancos. 

Dá pra ser simples, se você quiser. Mas se você quiser ter mais vendas mês a mês, previsibilidade no seu faturamento e a possibilidade de planejar ao redor de uma expansão mais garantida, é preciso ser um pouco mais complexo. 

Nesse texto vamos conversar sobre o processo de vendas SaaS em profundidade. Trouxe alguns exemplos de funis, um guia prático de como montar sua estrutura e mais alguns pontos fundamentais para entender como vender softwares. 

Mas antes precisamos lembrar de alguns conceitos importantes. Vamos começar? 

O que é SaaS?

Homem usando computador com nuvens ao redor

Antes de começar a mergulhar em tudo o que envolve as vendas SaaS, é bacana relembrar o que exatamente é esse tipo de operação, e qual é a diferença desse modelo de empresa  para outros. 

SaaS significa Software as a Service. Ou seja, o produto que você vende é um software e um serviço ao mesmo tempo, uma assinatura que seu cliente paga por mês.

Ao mesmo tempo, você também tem uma responsabilidade com seu cliente: o desenvolvimento contínuo do seu produto, oferecimento de suporte, planos de parceria etc. 

Ao longo do texto você vai ver bastante sobre o próprio processo de vendas, mas é muito importante entender principalmente as expectativas dos seus clientes em relação ao modelo de negócios. 

O cliente SaaS espera uma parceria constante. E a empresa SaaS espera que seu cliente consiga sucesso com sua ferramenta, e o incentiva nesse sentido. 

Não é incomum ver parcerias que envolvem um comissionamento, por exemplo. Aqui na Leadster, nós oferecemos comissões para as agências que vendem nossa ferramenta para os seus clientes.

Hoje ainda existem vários tipos de softwares que não são SaaS: o Windows, o Photoshop, o Corel Draw — todos esses exigem um pagamento único para a licença. 

Mas os SaaS são mais comuns e populares: HubSpot, RD Station, Salesforce e até as ferramentas mais avançadas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT.

Conceitos importantes para entender as vendas SaaS

Ok, então estamos bem entendidos sobre o que realmente é o SaaS, certo? Então agora precisamos conversar sobre alguns pontos fundamentais do marketing SaaS. 

Alguns desses conceitos são um pouco básicos: vamos falar sobre Funil de Marketing e Vendas, sobre Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo e mais alguns outros também importantes. 

Ao final de cada tópico, também incluí links para o aprofundamento em cada um desses conceitos. Já deixe salvo! 

Se você já conhece esses termos e o que eles significam dentro de uma estratégia de Marketing Digital, pode saltar para o próximo tópico. Ele já está introduzindo o processo de vendas SaaS. 

Mas se você quer refrescar a memória ou não conhece os termos, continue na leitura que todas essas técnicas e metodologias são importantíssimas e vão ser bastante mencionadas ao longo do texto. 

Vamos lá: 

Inbound Marketing

O Inbound Marketing é uma metodologia conhecida pela sua principal filosofia: a atração de pessoas. Tanto que seu outro nome é Marketing de Atração. 

O trabalho do Inbound é impactar potenciais clientes de uma forma um pouco diferente da sua contraparte, o Outbound Marketing: ao invés de levar a marca até os clientes, o Inbound busca tornar a marca mais interessante para os consumidores venham até ela. 

E dessa forma, são os próprios clientes que vão atrás da marca, a conhecem, avaliam seus produtos e serviços e decidem pela compra. 

O Marketing Inbound provavelmente é usado em todos os processos de vendas SaaS hoje. Ele foi desenvolvido e popularizado, inclusive, por uma plataforma SaaS: a HubSpot. 

Para se aprofundar mais no tema, recomendo bastante a leitura do nosso texto completo sobre Marketing Inbound em 2023. O link está logo abaixo: 

💡 Inbound Marketing em 2023 — Guia para Começar ou Expandir

Marketing de Conteúdo

O Marketing de Conteúdo é uma das ferramentas mais usadas do Inbound Marketing. É através dele que a marca se conecta com mais pessoas e começa a gerar leads. 

Basicamente, o trabalho do Marketing de Conteúdo é produzir material relacionado com as dores, dúvidas e interesses do seu público-alvo. Esse material pode se apresentar de diversas formas, como: 

Dentre outros. 

Outro ponto importante do marketing de conteúdo específico no SaaS é que ele atua como a base de uma estratégia de educação da sua base de clientes e geração de demanda. 

Muitos processos de vendas SaaS acontecem com uma autonomia muito maior que outras empresas de serviços. 

É parte importante da filosofia PLG — Product Led Growth — que você consiga guiar todo o processo de vendas sem envolvimento da equipe comercial. E isso só é possível com um marketing de conteúdo forte servindo como base de apoio para os usuários. 

Também temos um texto que se aprofunda bem mais no tema. Olha só: 

💡 Marketing de Conteúdo em 2023: O que Muda e Boas Estratégias

Marketing de Performance

Essa metodologia está relacionada com a criação, avaliação e manutenção constantes de anúncios nas plataformas mais populares. 

Essas plataformas costumam ser o Google Ads, os Social Ads e os anúncios em marketplaces (como Amazon, Mercado Livre e B2W, por exemplo).

O trabalho do Marketing de Performance é bem diferente do Marketing de Conteúdo, e gera resultados também diferentes. Mas é super comum encontrar pontos onde as duas metodologias se misturam bastante. 

Por exemplo: você pode fazer um webinar ao vivo (Marketing de Conteúdo) mas configurar anúncios para ter mais inscrições (Marketing de Performance). 

Ou você pode criar textos no seu blog sobre assuntos que você domina e criar anúncios que levam para eles, aumentando seu tráfego geral no site e beneficiando até os outros textos, que também ficam mais atrativos para o Google. 

Te recomendo bastante ler nosso texto sobre o Marketing de Performance se você ainda não domina o assunto. 

E também te convido a conhecer nossa própria experiência aqui na Leadster com anúncios nas mídias pagas. Saiba mais no texto abaixo: 

💡 O que Aprendemos Investindo R$361 mil em Anúncios Online

Processo Data-Driven

Esse é outro conceito importante, mas ele não está falando especificamente de uma técnica exata, e sim de uma visão de negócios, uma preocupação em sempre gerar dados e analisá-los para tomar decisões importantes. Isso dentro do marketing ou fora dele. 

No Marketing Digital, tudo o que você faz gera dados. Veja o Marketing de Conteúdo, por exemplo: quando você começa a trabalhá-lo, é possível ter informações extremamente detalhadas sobre seu desempenho através do Google Analytics e do Search Console.

O mesmo para os anúncios em qualquer plataforma. E também a mesma coisa para a geração de leads

O processo data-driven, que literalmente significa “guiado pelos dados”, é basicamente analisar os dados disponíveis e tomar decisões com base no que eles dizem. Temos um texto inteiro sobre o assunto, olha só:

💡 Data-driven marketing: o que é e como usar dados para gerar mais leads para sua empresa

Qual a Diferença das Vendas SaaS Para um Processo Comercial Comum?

Mulher com expressão pensativa

O processo comercial de qualquer empresa, quando ela trabalha o Marketing Digital, segue alguns parâmetros bem determinados. 

Por exemplo: a maioria delas trabalha com um Funil de Marketing e Vendas. A maioria delas trabalha tanto com Marketing Inbound quanto com Marketing Outbound. 

Mas existe uma diferença básica entre o processo de vendas SaaS e os mais comuns: a forma com que o trabalho é feito. 

As vendas SaaS costumam ser mais complexas e envolver variações bem drásticas em todas as técnicas clássicas do Marketing Digital. 

Mas claro: tudo depende de empresa para empresa. Nesse tópico precisamos conversar um pouco mais sobre como essas diferenças se apresentam, para que você entenda quais são os limites das variações. E para que você possa ultrapassá-los, claro 😉

Vem comigo: 

Diferenças na velocidade das vendas

Produtos mais simples costumam ter pouca variação na velocidade geral das suas vendas. 

Pense em alguém vendendo cursos na internet, por exemplo. O processo de vendas é diferente de pessoa para pessoa. Mas no geral, a velocidade das vendas tem uma média muito representativa do processo inteiro. 

As vendas SaaS são um pouco diferentes. Você pode ter duas personas com velocidades completamente diferentes. É só ver plataformas SaaS que trabalham com um público B2C e outro B2B — é esperado que o B2B demore mais para fechar. 

Essa diferença na velocidade das vendas fica bem clara quando entendemos as diferenças entre os próprios produtos SaaS. Mesmo os que estão no mesmo segmento podem apresentar diferenças tão grandes que o próprio processo de escolha demora. 

Um exemplo é o chatbot da Leadster e outros tipos de chatbots. Na teoria, o produto é similar, certo? Mas na prática, o chatbot Leadster é um dos poucos no Brasil com foco em geração de leads direto no seu site. 

Compare com chatbots que atendem pelo WhatsApp, por exemplo, e você vai ver o quanto os produtos são completamente diferentes. 

Tudo isso contribui para uma velocidade de vendas que varia bastante. E mesmo que ela seja estável, ela ainda é maior que o varejo convencional. 

Diferenças no relacionamento

Com um processo mais lento e complexo, é natural que as vendas SaaS também exijam uma forma completamente diferente de abordar seus clientes em potenciais — chamados prospects

As vendas SaaS são mais complexas e bastante valiosas. Não é “só mais uma venda” — é uma assinatura que pode durar anos e anos. Cada venda tem o potencial de trazer milhares de reais em lucro ao longo da sua vida útil. 

Por isso, o processo costuma ser bem mais aprofundado, personalizado e preciso. Por exemplo: se um prospect se torna lead ao fazer uma demonstração do produto, as melhores empresas SaaS entram em contato com ele em menos de 10 minutos. 

É muito comum, inclusive, que os times de marketing entrem em contato direto com o lead só por ele ter baixado um e-book. Isso você não vai encontrar nem em carrinhos abandonados no e-commerce. 

O relacionamento com o prospect é parte fundamental do processo de vendas SaaS. Ao longo do texto vamos dar mais alguns exemplos de como ele acontece. 

Diferenças no modelo de vendas

Você vai encontrar várias diferenças no modelo de vendas SaaS em relação a processos comerciais comuns. 

Por exemplo: pense em um representante comercial autônomo vendendo peças de carro. Ele precisa definir com seu cliente três pontos fundamentais: quantidade, preço e prazo/garantia. 

Nas vendas SaaS o modelo é bem mais complexo. O mais básico que você vai encontrar são diferenças nos planos: os mais baratos têm menos funcionalidades, os mais caros têm mais. 

E não pára por aí: o processo de onboarding, por exemplo, pode ser incluso no próprio preço do produto. Reuniões adicionais podem ser cobradas à parte. O período de testes pode ser estendido etc. 

E o próprio modelo de assinaturas já é completamente diferente do varejo tradicional, mesmo o de softwares. Você não precisa pagar R$ 500 todo ano para usar o Windows no seu computador. Mas a Microsoft não oferece 10% do suporte que produtos SaaS oferecem. 

Os modelos de vendas SaaS variam bastante de empresa para empresa, então é difícil dizer exatamente quais são as diferenças. Mas você vai encontrá-las. E muito. 

Diferenças no Funil e na Jornada

Várias empresas de serviços trabalham com um Funil de Marketing bem estático e muito próximo do tradicional. Ele tem Topo, Meio e Fundo, igual todos. E seguem as definições mais clássicas do que fazer em cada uma dessas etapas. 

O processo de vendas SaaS, por sua complexidade, pode apresentar Funis de Marketing tão diferentes que eles chegam a ser até irreconhecíveis. 

Veja, por exemplo, o Funil Interno aqui da Leadster: 

Funil de marketing do processo de vendas SaaS da Leadster

Ele já é um pouco diferente, mas você percebe que ele ainda tem o formato comum que estamos acostumados a ver. 

Alguns são tão diferentes que até o nome deles muda. Veja esse exemplo do Funil de Geração de Demanda da CXL:

Esse parece mais uma ampulheta do que um Funil porque ele, na verdade, é dois em um — tratando tanto da aquisição de clientes quanto da sua retenção e expansão. 

É nas vendas SaaS que você vai encontrar os Funis de Marketing e os Funis de Vendas mais malucos da sua vida. Isso porque o processo é tão preciso e personalizado que o Funil precisa refletir as necessidades de growth da empresa, sem perder o cliente de vista. 

Diferenças nas métricas

As vendas SaaS vão contar com algumas métricas bem diferentes de outras empresas em outros segmentos.

Isso porque, como percebemos até aqui, elas precisam descrever não só um processo comercial diferente, mas também um modelo de negócios fora do convencional, em muitos casos. 

O SaaS preza muito pela independência dos usuários sempre que possível. E por conta disso, empresas nesse segmento precisam acompanhar com muita frequência como está a geração desses usuários e o impacto na sua receita. 

Veja o LTV, por exemplo — o Lifetime Value. Ele indica o valor de clientes individuais ou grupos de clientes pensando no seu ciclo de vida. Isso é muito necessário em um modelo de assinatura. 

Outro importante é o Churn Rate, ou taxa de cancelamentos e descadastros. Como as vendas SaaS são em muitos casos completamente independentes, os cancelamentos também são, e podem acontecer da noite para o dia.

Esses são só dois exemplos de métricas que não são só importantes para as vendas SaaS, mas também muito ativas. Empresas que as medem percebem imediatamente que não medi-las é um grande erro. 

Também temos um texto falando só sobre o assunto. Veja abaixo: 

💡As 20 Métricas SaaS que as Empresas do Setor Acompanham

Entendendo os três modelos de vendas SaaS

Agora que já estamos bem avançados nas diferenças do processo de vendas SaaS em relação aos outros tipos de produtos, precisamos conversar melhor sobre as diferenças internas no processo. 

Pois é: além das variações com o resto do mercado, as vendas SaaS tem variações dentro delas mesmas. 

Existem três grandes tipos de vendas SaaS a se considerar. Enumerei os três aqui neste tópico, e você vai perceber como eles são indicadores fundamentais do seu próprio modelo de negócios. 

Esse provavelmente é o tópico mais importante para quem está começando agora a desenhar seu produto ou só está ajustando alguns pontos antes de ir ao mercado. Então leia com bastante atenção, beleza? 

Vamos lá: 

Enterprise 

Esse é um plano personalizado, normalmente oferecido para clientes B2B e, em muitos casos, feito sob medida para atender as necessidades de contas específicas em uma estratégia de ABM — Account Based Marketing. 

Não são todas as empresas SaaS que oferecem esse tipo de plano. As que oferecem costumam trabalhá-lo em uma área separada na categoria “Preços e Planos” do site, envolvendo inclusive um contato direto com um representante da empresa. 

O plano Enterprise também tem variações bem grandes na precificação de cada cliente, dependendo do que eles precisam. 

Pense em um produto base, com todas as suas funcionalidades. Para vendê-lo da forma tradicional, você separa essas funcionalidades em planos diferentes, certo? 

O Enterprise é um plano montado para um cliente, muitas vezes com a ajuda dele, e não está disponível para o grande público, que interage com o seu produto através de outro tipo de vendas SaaS: o self-service. 

Self-Service

O Self-Service no SaaS é exatamente isso que você está imaginando: um modelo de vendas mais simples, que não necessariamente precisa envolver uma equipe de vendas. 

Seus clientes é que vão escolher o plano (ou os planos, dependendo da sua estratégia), fazer seus testes, implementar o produto e aprender através dos recursos educativos que você disponibiliza. 

Transacional

O modelo transacional é o mais comum nas vendas SaaS. Ele oferece mais recursos para o cliente, em troca de um aumento na complexidade de implantação e um preço maior. 

Mas a complexidade não chega a um nível Enterprise (nem o preço), e o processo de implementação, ainda que guiado, também depende de ações tomadas pelo próprio cliente. 

Por exemplo: os treinamentos são oferecidos para uma ou duas pessoas, que repassam o conhecimento para o resto da equipe. 

Veja o exemplo aqui da Leadster para entender melhor esses três tipos de plano: 

Detalhamento dos planos da Leadster

Esses são os quatro planos da Leadster. O primeiro, Grátis, é Self-Service. Tudo é feito pelo próprio usuário interessado. 

Os dois próximos planos, Starter e Traction, são os Transacionais. Eles são mais avançados e podem contar com o apoio de um especialista na implementação. Porém, o teste grátis pode ser feito pelo usuário sem a necessidade de falar com ninguém.

Mas o Plano Growth, logo ali do lado, representa o modelo Enterprise de vendas SaaS: ele só pode ser contratado após uma conversa com nossos especialistas. 

O processo comercial prático das vendas SaaS

A parte teórica termina aqui. Até agora, entendemos que as vendas SaaS são diferentes das tradicionais, e em muitos casos apresentam diferenças cruciais de empresa para empresa. 

Mas ao mesmo tempo, existem alguns pontos em comum em todas as vendas SaaS realizadas. Ou pelo menos a maioria delas. 

É sobre esses pontos em comum que a gente vai conversar agora. Juntos, vamos deixar as diferenças de lado e tentar estabelecer um comportamento padrão, um pipeline de vendas comum para empresas SaaS que ainda não têm seu próprio método. 

Com isso, você consegue ter mais ideias para montar o seu próprio pipeline personalizado, o seu Funil único, com quantas etapas você julgar necessário. 

Vamos lá? 

Geração de Leads

O primeiro passo é atrair visitantes para o seu site e, a partir deles, gerar leads. 

Essa é a parte crucial que todas as empresas SaaS fazem, independente dos métodos utilizados — normalmente Marketing de Conteúdo e Mídias Pagas. 

Leads, caso você esteja com dúvidas, são pessoas que deixam suas informações e permitem que a sua empresa entre em contato com elas para oferecer mais conteúdos e ofertas. 

O Marketing de Conteúdo busca gerar leads de forma orgânica: posts em redes sociais, vídeos no YouTube e pesquisa de palavras-chave para textos no blog geram visitantes. E Lead Magnets e Chatbots convertem esses visitantes em leads. 

Nas Mídias Pagas, você configura anúncios diretamente para Landing Pages, que podem ser Topo de Funil, Meio de Funil ou Fundo de Funil. E elas próprias já cuidam da conversão. 

Qualificação dos Leads

Depois de gerar leads, é necessário qualificá-los dentro do seu processo comercial. 

Isso pode ser simples ou complexo. É bem provável que você vai lidar com os dois casos diariamente na sua rotina de marketing. 

Por exemplo: você identifica que seu produto é melhor aproveitável por empresas com mais de 20 funcionários, já que você é um sistema SaaS de automação de ponto. 

Em todas as suas Landing Pages, você inclui a pergunta: “quantas pessoas trabalham com você?”. Essa é uma forma simples e básica de qualificar leads. 

A complexidade vai aumentando conforme você vai precisando de mais informações e durante o processo de nutrição dos leads

O Meio do Funil é onde a maior parte da nutrição de leads acontece. Quando eles estão qualificados, eles descem ao Fundo do Funil de Marketing, e passam para o Topo do Funil de Vendas. 

Leads qualificados pelo marketing recebem o nome de MQL. E os qualificados pela equipe de vendas, SQLs. Temos um texto inteiro sobre o assunto que vale muito a leitura: 

💡 MQL e SQL: O que são e Como Classificar seus Leads em 2023

Demo e Trials

Uma das melhores formas de qualificar o lead é através de Demos. Normalmente, os SQLs são abordados pelos representantes comerciais e Inside Sales, que oferecem uma demo do produto ou um teste gratuito de todas as suas funcionalidades. 

Ou pessoas que entraram elas próprias no seu site e fizeram o teste sozinhas, sem passar por nenhuma outra etapa anteriormente. Isso também acontece e até mais frequentemente do que o caminho linear do Funil. 

Esses leads são chamados de PQL — Product Qualified Leads. São pessoas que já conhecem não só a sua marca, mas o seu produto. 

Esses são os leads mais qualificados que você vai encontrar, e para os quais você tem mais chances de vender. Todos os esforços anteriores buscam gerar exatamente esse tipo de leads no processo de vendas SaaS. 

Contato Direto

PQLs são os leads mais valiosos da sua estratégia, e por isso precisam ser tratados com o mesmo nível de importância. 

Normalmente, os PQLs são abordados diretamente pelos representantes comerciais, e dentro de um prazo bem curto. O suficiente para que eles conheçam o produto e ganhem confiança com ele. 

O contato direto vem acompanhado de uma proposta, para o caso das vendas SaaS Enterprise. No modelo Transacional, o comercial entra em contato e busca uma reunião com os tomadores de decisão da empresa. 

Só no modelo Self-Service que esse contato direto não acontece. Aqui, automações por e-mail e via chatbots direcionam o lead para a contratação. O contato acontece quando o cliente mostra interesse em melhorar seu plano ou adquirir mais produtos.

Fechamento

O trabalho do comercial é bem complexo. Ele vai receber leads qualificados do marketing que, embora qualificados, podem representar muito pouco da real estrutura da empresa. 

Em vendas SaaS Enterprise e Transacionais, o fechamento é um processo que demanda um especialista ao lado do cliente. Além de vender, é necessário um acompanhamento da implementação da ferramenta, para garantir não só a venda, mas o uso. 

Como Escapar do Cemitério das Start-ups?

Lápide estilizada com emoji triste ao lado

Grande parte das startups brasileiras é SaaS. A maior parte delas, na verdade. 

Isso porque esse formato de negócios combina muito com um produto assim. Você não precisa gastar com embalagens, logística, parcerias no varejo, distribuição, nada: seu foco está em vender. 

Mas startups são negócios difíceis de tocar e ter sucesso pela sua característica inovadora.  Muitas delas acabam caindo em armadilhas que outras centenas já caíram ao longo dos anos. 

Se você é uma startup, vem ver essa última parte do texto. Vamos falar bastante sobre quais são esses percalços e como evitá-los na sua jornada. 

Fail Fast

Uma das principais filosofias das startups é o fail fast — falhe, mas falhe rápido. 

Essa é uma das filosofias mais interessantes desse modelo de negócios. As startups precisam dela porque elas trabalham em ritmo acelerado para angariar mais clientes e gerar cada vez mais dados. 

E vamos combinar: negócios encontram falhas o tempo todo, especialmente quando estão começando. As startups, como são mais inovadoras, acabam desbravando muito território inexplorado. E encontrando algumas fendas e poços de areia movediça no caminho. 

Eles são normais. Seus planos de contingência para lidar com essas falhas é que importam. 

Como Aumentar as Vendas?

O processo de vendas SaaS, como você percebeu ao longo do texto, envolve algumas complexidades naturais. 

Porém, uma das formas de aumentar as vendas é justamente diminuir essa complexidade o máximo que você conseguir. Há uma correlação muito explícita entre a quantidade de vendas e a dificuldade do processo comercial. 

Nesse aspecto, é importante sempre oferecer os três tipos de planos para os seus leads — Enterprise, Self-Service e Transacional. Você inclui três variáveis, mas elas não atuam para dificultar o processo — você está oferecendo simplicidade para cada público-alvo. 

Outro ponto importante a se considerar também são os preços que você pratica. O mercado SaaS é bastante competitivo, e se você estiver com um preço muito acima do mercado, é bastante difícil se destacar e ganhar tração. 

Você também vai precisar gerar buzz e tráfego constante para o seu site. Estamos conversando bastante ao longo do texto sobre a independência do seu usuário, certo? Mas essa independência precisa ser complementada por conteúdo. 

Por fim, é importante fazer a segmentação e qualificação de leads para diminuir o seu CAC — Custo por Aquisição de Clientes. Isso aumenta o seu faturamento a curto e longo prazo. 

Como Acrescentar Valor?

Nunca se esqueça da parte service das vendas SaaS. O cliente SaaS está esperando não só um bom suporte, parceria e um apoio no crescimento, mas evoluções constantes do sistema. 

A inovação é um ingrediente importantíssimo nas vendas SaaS. Você precisa inovar para se destacar dos seus concorrentes e demonstrar seu valor com mais clareza. 

Fazer o que todos fazem mas cobrar mais barato é uma armadilha: você vai encontrar clientes? Com certeza. Mas o seu mercado fica muito mais competitivo. 

E tem uma outra faceta da inovação que também é bastante importante de mencionar. Se você inova mas de uma forma simples você está abrindo caminho para outras startups criarem “clones”. 

Dois exemplos clássicos e muito próximos da nossa realidade. A Resultados Digitais criou a RD Station para automatizar processos de Inbound Marketing. É uma inovação, mas ela é simples: hoje, já existem vários pequenos clones da RD por aí. 

A Rock Content criou não uma plataforma para contratar redatores, mas um ecossistema de Marketing de Conteúdo que conta com redação, revisão, integrações para publicação, criação de calendários editoriais e tudo o mais que seu Marketing de Conteúdo precisa. 

O resultado é que até hoje é bem difícil encontrar uma plataforma SaaS que chegue perto do valor que ela oferece. 

Acrescentar valor no seu produto SaaS é parte da estratégia de Product Led Growth. Aqui na Leadster fazemos algo similar — você pode encontrar muitos Chatbots por aí, mas não encontra empresas de chatbot dedicadas exclusivamente a fazer seus leads crescerem. 

💡 Conheça nossa trajetória: 240% de Crescimento — O Que Aprendemos com uma Estratégia Product Led Growth (PLG)

Converta seus visitantes em leads com a Leadster hoje

Não existe um “momento ideal” para gerar visitantes e convertê-los em leads na sua trajetória como SaaS. 

Isso porque a hora de gerar leads é toda hora. O momento certo de gerar leads nunca chega porque ele está sempre aqui. 

Mas só gerar esses leads não é a sua única preocupação. Você precisa qualificá-los de uma forma simples, personalizada e escalável. E isso você faz com a Leadster. 

Nosso chatbot permite personalização dos fluxos em vários níveis diferentes. De acordo com o público-alvo, de acordo com o que a página diz, estágio no Funil e até de onde a pessoa veio. 

Você pode configurar um anúncio no Instagram, outro no Google Ads e outro no Facebook, todos levando para a mesma Landing Page. Nela, o chatbot reconhece o público desses três lugares diferentes e pode abordá-los de acordo. 

Veja hoje como a Leadster atua no segmento de Software. Nesse link oferecemos alguns cases de sucesso e casos de uso que vão te inspirar a gerar mais leads hoje. 

E se você já estiver pronto para testar, é só clicar no banner abaixo. 

Obrigado pela leitura. A gente se vê no próximo texto. 

Categorias: Vendas

Gustavo Luby

CMO da Leadster, há 6 anos empreendendo no setor de tecnologia, apaixonado por CRO, Growth Hacking e Mídia paga.

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