Panorama de Geração de Leads no Brasil 2024

Baixar Material
/ / Inteligência Artificial Aplicada aos Negócios: Fato ou Fake?

Hoje em dia, qualquer publicação especializada no mundo corporativo está falando alguma coisa sobre a Inteligência Artificial aplicada aos negócios.

Pode ser um blog, um jornal interno, uma revista ou um canal de TV — todo mundo quer saber como exatamente a I.A. está sendo usada hoje para transformar negócios, acelerar a produção e escalar projetos complicados. 

E olha: gostando ou não, a Inteligência Artificial veio pra ficar. Ainda é difícil dizer exatamente como vai ser o trabalho após o aperfeiçoamento dessas ferramentas, mas já estamos vendo que ele provavelmente não será mais o mesmo. 

Ou como diria o Salgueiro no Carnaval do Rio: “nem melhor, nem pior: apenas diferente”. 

Esse texto busca entender o quão diferente nossas rotinas vão ser daqui em diante. E o que de novo, diferente e inovador as empresas vão produzir com a Inteligência Artificial aplicada aos negócios. 

Vamos começar?

O que é a Inteligência Artificial?

Androide do filme "O Homem Bicentenário" ao lado de lista de apps de I.A.

O termo “Inteligência Artificial” já vem sendo usado há algum tempo em várias soluções de marketing e vendas. Na verdade, até o início das pesquisas é super antigo: o primeiro laboratório dedicado para a I.A. foi fundado em 1956. 

O próprio Edgar Allan Poe, um grande entusiasta da tecnologia do século XIX, descreveu o funcionamento de um autômato que jogava xadrez no seu conto “O Enxadrista de Maelzel”. 

Infelizmente, no caso do Poe, a explicação era mais simples: não era I.A., mas um enxadrista escondido dentro da máquina. 😅

🤓 Saiba mais: Inteligência Artificial no Marketing Digital – 30 Casos de Uso

Mas a I.A. que está nas notícias hoje é bem diferente de tudo o que já vimos. Com os avanços computacionais, a nossa I.A. contemporânea é a Inteligência Artificial Generativa. 

Essa I.A. é diferente porque ela trabalha a partir de um grande banco de dados, fornecido pela Internet — ou em caso de usos específicos, fornecido pelos próprios usuários — para gerar principalmente textos e imagens com base em prompts.

As pesquisas agora estão direcionadas para o lado analítico dessas Inteligências. Além de produzir textos e imagens corretamente, as I.A.s já dão os primeiros passos para entender uma situação e agir de acordo. 

É o caso dos softwares de reconhecimento de imagens e pessoas, por exemplo, os carros autônomos e a forte pesquisa para aplicar Inteligência Artificial em business intelligence. 

🤿 Se aprofunde: O que é Inteligência Artificial e Como Aplicar no seu Negócio

Mas e hoje? Já existem negócios aplicando a Inteligência Artificial Generativa, como o ChatGPT, para estratégias empresariais, administrativas e comerciais? 

Um sonoro sim veio lá da terrinha. Conheça logo abaixo a história de João Ferrão, o português que abriu um negócio com o ChatGPT como CEO: 

João Ferrão: o Homem que Criou uma Empresa com o ChatGPT como CEO

João Ferrão dos Santos, provavelmente o nome mais lusitano do mundo, fez o que você lendo esse texto pode ter cogitado um dia: ele abriu o ChatGPT e escreveu “Monte uma empresa no varejo que eu vou abrir”. 

Não exatamente com essas palavras, e também não tão simples assim, mas a ideia do prompt foi mais ou menos essa. E para a surpresa de ninguém, o ChatGPT fez exatamente isso: ele criou uma loja de camisetas personalizadas. 

A reportagem na Forbes Portugal traz detalhes super interessantes da empreitada. João Ferrão e o ChatGPT são os cofundadores da empresa, com o Chat agindo como CEO e diretor criativo. 

O ChatGPT deu a ideia do negócio, criou o nome (AISTHETIC), a logo e o conceito, que apesar de simples faz total sentido: é uma loja de camisetas com estampas produzidas através da parceria entre o ChatGPT e outra I.A. generativa que lida com imagens. 

Estampa da loja AISTHETIC criada por I.A.

Uma das estampas criadas com o ChatGPT e a I.A. de imagens

A ideia inicial deu tão certo que, apesar do seu capital inicial de € 2.500, João Ferrão logo conseguiu um aporte de € 100.000, e hoje sua loja já fatura mais de € 12.000 por mês. 

É claro que aqui temos dois heróis: o próprio ChatGPT e o investidor que viabilizou a ideia. Mas isso é só um primeiro passo do que está por vir. E já mostra uma funcionalidade super interessante que vamos abordar também ao longo do texto. 

Mas por enquanto, precisamos conhecer um pouco mais quais são as ferramentas de Inteligência Artificial aplicada aos negócios. Vem comigo: 

Quais São as Principais Plataformas de I.A. Hoje?

Antes de entendermos juntos os usos da Inteligência Artificial aplicada aos negócios, precisamos nos aprofundar um pouco mais nas ferramentas disponíveis hoje. 

Como o campo da Inteligência Artificial corporativa ainda está dando seus primeiros passos, seus usos ainda não estão plenamente categorizados. 

Isto é: não houve tempo o suficiente para que as empresas determinem usos padronizados da I.A., uma metodologia que a aplica de forma confiável e replicável. 

Estamos no momento em que a criatividade reina. Qualquer pessoa, conhecendo as ferramentas de Inteligência Artificial, pode desenvolver suas próprias aplicações voltadas para os negócios. 

Você, inclusive, lendo esse texto, pode seguir esse caminho. Mas para trilhá-lo, é preciso conhecê-lo bem. 

Quanto mais pessoas conhecerem as ferramentas em níveis superficiais e aprofundados, mais inovações vão surgir. Mais usos vão se tornar populares, e mais metodologias vão sendo elaboradas. 

Vamos juntos dar esse primeiro passo? Conheça agora os 5 exemplos mais populares de aplicações para Inteligência Artificial nos negócios.

ChatGPT

O clássico, mas não o primeiro exemplo de Inteligência Artificial Generativa. 

O ChatGPT é uma aplicação de texto que consegue oferecer respostas bastante convincentes para perguntas bastante complexas, usando um banco de dados previamente configurado. 

A versão aberta ao público hoje usa como banco de dados uma parte do conteúdo presente na internet até 2021. 

Mas como modelo de textos, a expectativa é que fique cada vez mais simples plugar o seu próprio banco de dados específico em aplicativos que usam o modelo GPT, criando versões diferentes e bem direcionadas do Chat. 

Por exemplo: um centro de pesquisas médicas pode treinar a I.A. com estudos e artigos científicos, e fazer perguntas que vão ser respondidas com base nesse banco de dados. 

Hoje, o ChatGPT vem encontrando algumas limitações básicas, especialmente com alucinações constantes. A ferramenta responde praticamente sobre qualquer coisa, mas algumas dessas respostas podem ser invenções da I.A. 

Chatbots

Os Chatbots são sistemas de Inteligência Artificial capazes de entender perguntas simples dos seus usuários e oferecer o direcionamento necessário, também em forma de texto. 

Tecnicamente, o próprio ChatGPT é um Chatbot: ele recebe inputs de texto e responde também através de texto. A definição clássica de um Chatbot. 

O que os Chatbots não têm é a conversa generativa comum do ChatGPT. Eles funcionam através de uma análise mais simples, configurada na maioria das vezes pelos administradores da ferramenta. 

Os Chatbots são muito usados para gerar leads em sites, como é o caso da Leadster. E também em situações de atendimento simples, como em sites de bancos, lojas online etc. 

Midjourney e DALL-E 2

Essas duas ferramentas fazem basicamente a mesma coisa: elas são I.A.s generativas como o ChatGPT, mas ao invés de entregar textos, elas entregam imagens. 

O funcionamento é bem simples. Você descreve o que você quer e a I.A. compila todas as referências disponíveis para criar uma imagem nova, completamente original, no estilo que você pedir — inclusive imitando artistas reais. 

Por exemplo: veja essa imagem criada com o prompt “Fotografia estilo Helmut Newton”: 

Fotografia criada pelo MidJouney

Se você não é familiar com o estilo do fotógrafo, veja uma imagem de referência: 

Fotografia de Helmut Newton

A semelhança chega a ser assustadora. O Midjourney conseguiu reproduzir, mesmo que de forma superficial, pontos chaves do trabalho do fotógrafo: o uso de luz e sombra, a expressão estóica e séria das modelos, o close etc. 

Até suas referências visuais retiradas de grandes diretores da nouvelle vague francesa, como Godard e Truffaut, foram razoavelmente adaptadas. 

Alguns detalhes anatômicos sempre vão ser mais difíceis de reproduzir para essas duas Inteligências Artificiais. Mas ainda assim, elas já trazem muitos usos para artistas, estilistas, agências de marketing e quem mais trabalha com a criatividade no seu dia a dia. 

Gupy

Esse é um outro tipo de Inteligência Artificial, que usa algoritmos e o conceito de machine learning para analisar principalmente currículos profissionais. 

Machine Learning é o nome para sistemas de Inteligência Artificial capazes de aprender com as solicitações dos usuários. No caso da Gupy, há um algoritmo com base em ML na plataforma. 

Quanto mais vagas são disponibilizadas e quanto mais currículos são alocados para essas vagas, melhor a I.A. vai conseguir entender quais são os perfis que a empresa prefere. 

Por exemplo: uma empresa que não aceita pessoas sem curso superior e prefere pessoas com MBA em administração. 

Com o tempo e com vagas sendo preenchidas com esses requisitos, o software da Gupy começa ele próprio a filtrar os currículos recebidos, e vai se tornando cada vez mais eficiente em separar os currículos mais vantajosos para cada vaga. 

Aliás, a Gupy com o seu algoritmo foi um dos primeiros exemplos de Inteligência Artificial aplicada aos negócios aqui no Brasil, e uma das primeiras empresas que usa a I.A. como parte fundamental dos seus negócios: sem ela, não tem Gupy. 

Vitrines Inteligentes

Outro tipo de Inteligência Artificial aplicada aos negócios são as vitrines inteligentes que vemos nos e-commerces. 

Porém, entre todos os exemplos que apresentamos até agora, elas são as mais limitadas. O que esse serviço oferece é simples: através de uma análise do cache e dos cookies dos usuários, a I.A. consegue recomendar ofertas direto na página principal. 

Isso é muito comum nos grandes marketplaces, como a Amazon, Mercado Livre e Magalu. Com base no seu histórico de compras, essas lojas oferecem uma página principal que está sempre mudando e se adaptando às preferências dos seus consumidores. 

Olha só: esses dois últimos exemplos acabaram saindo do mundo das ideias e do pensamento no futuro e acabaram caindo em usos reais da Inteligência Artificial aplicada nos negócios. 

Então, já que estamos nesse clima, vamos ver mais alguns casos reais de uso? 

10 Exemplos de Inteligência Artificial Aplicada aos Negócios

Mulher com expressão pensativa.

Antes da gente começar, é importante entender os tipos de Inteligência Artificial que estão funcionando hoje no mundo dos negócios. 

Já vimos a Inteligência Artificial Generativa e conversamos também sobre o machine learning, mas existem alguns outros tipos importantes de mencionar, porque vamos tratar deles agora, nos exemplos de aplicação em negócios. 

Os principais tipos de inteligência artificial em uso hoje são os seguintes: 

  • Machine Learning: conceito geral que trata de sistemas que, com uma referência em dados reais, conseguem aprender com eles para desempenhar melhor suas funções; 
  • Machine Learning Supervisionado: um sistema que usa machine learning a partir de exemplos classificados por seres humanos. É como se o ser humano fosse o professor da máquina, oferecendo exemplos relacionados com o trabalho que ela vai fazer;
  • Machine Learning sem Supervisão: é quando o sistema fica livre para aprender sozinho com base em um grande banco de dados que não foi alterado por um ser humano. Pense em uma I.A. com pleno acesso a internet e sem ninguém dizendo o que ela deveria priorizar na pesquisa; 
  • Redes Neurais: sistema de I.A. que imita o funcionamento do cérebro humano, conseguindo adaptar sua estrutura e alterar suas diretrizes de funcionamento para atingir o seu objetivo com mais facilidade, dependendo do banco de dados e das instruções que ele recebe; 
  • Processador de Linguagem Natural: é o caso do ChatGPT. A I.A. trabalha com um banco de dados e, com base neles, usa um cálculo simples para escolher qual é a melhor palavra a ser usada depois da última, formando assim uma frase;
  • Visão Computacional: I.A. treinada para reconhecer padrões em imagens reais, e identificá-los em outras imagens do cotidiano. Esses sistemas já estão em pleno funcionamento hoje, especialmente no trânsito e na segurança pública. 
🔎 Leia também: Agências de Marketing e Serviços de Inteligência Artificial – Como Usar e Vender 

Com isso resolvido, já estamos prontos para conhecer alguns casos de uso da Inteligência Artificial aplicada aos negócios. Começando agora:

Automação de Impostos — TAX-I da Deloitte

A Deloitte é uma firma de auditoria e consultoria empresarial, presente no mundo inteiro, inclusive com escritórios aqui no Brasil. 

E além disso, ela também é uma das principais empresas hoje levando a Inteligência Artificial para usos práticos e reais. Aliás, grande parte dos exemplos que vou te mostrar aqui são cases reais da Deloitte. 

Um desses cases é a ferramenta TAX-I. Ela foi criada para auxílio jurídico através da automação de pesquisas de casos similares na Justiça Tributária na zona do euro. 

O que a ferramenta faz é analisar milhares de casos que já passaram pela Justiça, sumarizá-los e oferecer predições sobre a probabilidade de sucesso de um caso atual. 

Um exemplo rápido: o departamento jurídico de uma empresa européia está com um caso na justiça aguardando julgamento. 

A Deloitte auxilia o jurídico com a ferramenta, que oferece diretamente aos advogados insights relevantes com base em julgamentos anteriores, observando a estrutura do caso, a jurisprudência e outros aspectos legais mais complicados de sumarizar aqui. 

De qualquer forma, esse é um caso real de Inteligência Artificial aplicada aos negócios, um que está transformando a realidade de empresas hoje. 

➡️ Você pode saber mais sobre o TAX-I nesse estudo produzido pela Deloitte. 

Automação de Social Posts

O ChatGPT já está sendo usado hoje por inúmeras agências e profissionais freelancers brasileiros no marketing de conteúdo. 

E os casos de uso variam muito. Por exemplo: você pode usar o Chat para criar um post do zero, reduzi-lo, expandi-lo ou adaptá-lo para outras mídias. 

E com o ChatGPT + o Midjourney ou o DALL-E 2, é possível criar o post e a imagem ao mesmo tempo, sem precisar abrir nem o Google Docs nem o Photoshop. 

O Canva já está oferecendo essa funcionalidade hoje. Com a I.A. integrada na ferramenta, você pode criar uma imagem completamente nova e um texto para acompanhá-la, efetivamente criando um post completo em questão de segundos. 

Mas muito cuidado: todo conteúdo gerado por I.A. precisa de revisão. E precisa de verdade: é necessário checar fatos, corrigir o tom de voz e tornar o resultado final mais atrativo através de técnicas de marketing e copywriting. 

Curadoria de Conteúdo

Conforme as aplicações que usam machine learning vão se desenvolvendo, vamos encontrar mais e mais casos da I.A. atuando junto com redatores e produtores de conteúdo para encontrar as melhores trends do momento. 

Isso já está acontecendo hoje, especialmente através da plataforma Buzzsumo. Com um funcionamento a base de algoritmos, a I.A. procura na internet por tópicos relevantes e boas palavras-chave, listando também posts publicados por outras marcas e pessoas sobre os assuntos e as estatísticas desses posts. 

Um caso de uso super interessante é a newsletter The Clikk. Através do Buzzsumo, os curadores da news conseguem assuntos relevantes para levar até sua audiência sem precisar passar o dia inteiro pesquisando em redes sociais, grupos e fóruns. 

A ferramenta que o pessoal da The Clikk usa é o Content Analyzer da Buzzsumo. Ela tem no seu banco de dados mais de 8 bilhões de artigos e 300 trilhões de posts nas redes sociais.  

Quando os curadores da newsletter buscam por palavras chave estratégicas, como “marketing” e “tecnologia”, o Content Analyzer entrega uma análise completa do buzz ao redor delas, além dos artigos mais lidos e mais compartilhados nas redes sociais. 

Captura de tela do Buzzsumo em funcionamento.

Criação de Novos Produtos

Como vimos no caso do João Ferrão, o ChatGPT também consegue criar novos produtos em um exercício de criatividade que nenhuma Inteligência Artificial aplicada aos negócios conseguiu até hoje. 

Mas esse exemplo ainda é bem básico: uma loja de roupas não é a ideia mais original do planeta, vamos combinar. 

A I.A. está dando verdadeiros saltos é na área de Design de Produto. Já existem ferramentas hoje, como a Fotor, que conseguem apresentar conceitos e protótipos de produtos usando apenas prompts de texto. 

Como essa área é bem estratégica e o desenvolvimento de produtos demora um bom tempo, ainda não estamos vendo exemplos concretos da I.A. aplicada aos negócios. 

🤞 Mas dedos cruzados: eles logo vão aparecer conforme a tecnologia se desenvolve.

Busca em Tempo Real em um Banco de Dados Enorme 

Quem trabalha na área corporativa há algum tempo vai entender essa dor: você chega no seu primeiro dia de trabalho e alguém te manda uma Wiki ou página na Intranet que tem “tudo o que você precisa saber”. 

E boa sorte 🥲

Esses bancos de dados, quando ficam muito grandes, vão ficando também impossíveis de navegar. 

Para encontrar alguma coisa na barra de buscas, você precisa colocar termos muito específicos, senão acaba recebendo vários links que não tem nada a ver com o que você está buscando.

A Deloitte desenvolveu um Chatbot proprietário justamente para resolver essa questão. Ao invés de você digitar “casos da Justiça Tributária” e passar horas para encontrar o que você quer, é possível explicar para o Chatbot o que você está procurando. 

Chatbots assim ainda não estão amplamente disponíveis para o mercado. Mas segundo Twan Van Gool, Diretor de Inovação no departamento de auditorias da Deloitte Global, “fazer um chatbot assim é bem simples”. 

Bom, essas são as palavras de um diretor em uma empresa de consultoria empresarial. Se pra ele é fácil, imagina para as desenvolvedoras com acesso aos plugins da API do ChatGPT? 

Segurança Patrimonial Autônoma

Saindo um pouco do mundo dos textos e da criatividade, um dos casos de uso mais desenvolvidos da Inteligência Artificial aplicada aos negócios está na segurança patrimonial — mais especificamente com drones autônomos. 

Aqui precisamos conversar sobre duas empresas: a Arm e a Sunflower Labs. A primeira desenvolve chips preparados para machine learning, enquanto a segunda cria drones com foco em segurança patrimonial. 

A Sunflower Labs usa os chips da Arm para produzir seus drones autônomos. Eles usam a Visão de Máquina para mapear o ambiente, reconhecer padrões e alertar a segurança para o caso de diferenças nesses padrões. 

Um intruso, por exemplo, ou um vazamento em alguma obra sendo realizada. 

Um dos cases mais recentes da Sunflower e seu drone (o Beehive One) está acontecendo nesse momento em Osaka, no Japão. A Japan Infra Waymark usa os aparelhos para fazer o mapeamento de infraestruturas na construção civil. 

Revisão de Grande Quantidade de Conteúdo

O ChatGPT já está sendo usado hoje para a revisão de uma quantidade grande de conteúdo, algo que demora bastante com editores exclusivamente humanos. 

Por exemplo: um e-commerce que trabalha com dropshipping tem uma enorme quantidade de produtos. Todos eles precisam de descrições conforme as melhores práticas de SEO.

Pedir para o ChatGPT escrever todas as descrições é complicado. Ele não tem acesso aos produtos para descrevê-los, e os erros seriam enormes. 

Ao mesmo tempo, é possível criar prompts que mostram a estrutura de uma descrição ideal. E depois pedir para o Chat revisar os textos criados por humanos usando a mesma base lógica. 

Otimização do Trabalho

Vamos usar um exemplo rápido: uma agência de marketing de performance que produz uma grande quantidade de anúncios diariamente. 

O trabalho por trás de cada anúncio é extenso. É preciso criar um conceito, aprová-lo, criar o texto, criar a arte, aprovar tudo e depois publicar, medir e repetir. 

As ferramentas de I.A. generativa conseguem acelerar bastante esse processo. Um prompt simples se torna uma imagem de referência para o diretor de arte. E o redator pode pedir ao ChatGPT para criar dezenas de copys como inspiração. 

Com isso, a produtividade da agência aumenta e ela pode aceitar novos clientes com mais tranquilidade. 

Dados sobre a satisfação no trabalho

A pandemia popularizou uma nova forma de trabalhar: o home office. 

Mas o home office vem com sérias barreiras, sendo o isolamento social uma das mais complicadas no mundo corporativo. 

Como saber qual é a opinião dos colaboradores sobre algo que a empresa está fazendo sem vê-los todos os dias? Sem conversar de forma descontraída? 

Bom, várias empresas atuam especificamente nessa área, promovendo a comunicação corporativa necessária para equipes híbridas ou totalmente remotas. Uma delas é o Slack. 

O Slack já vem implementando Chatbots desde sempre no seu aplicativo. Um deles é a Polly, focada em obter informações dos seus usuários através de abordagens conversacionais. 

É quase um trabalho de RH. Ao invés de enviar formulários ou conduzir pesquisas NPS, a Polly usa abordagens conversacionais para engajar os colaboradores a responderem perguntas que podem ser simples ou complexas, de acordo com a sua estratégia. 

Os resultados podem ser coletados e usados para tomar decisões data driven no futuro. 

Captura de tela da funcionalidade Polly do Slack.

Chatbots para Gerar Leads

Os Chatbots também podem ser usados para maximizar a geração de leads na sua empresa. Esse é outro uso da Inteligência Artificial aplicada nos negócios que já está em prática hoje. 

💡 Aliás, você pode testá-la grátis agora, por 14 dias grátis, sem cartão de crédito. 

O funcionamento é simples: o Chatbot consegue entender qual é a página que seu visitante está lendo no seu site. 

Com isso, ele consegue entregar uma mensagem personalizada, que impacta o seu visitante exatamente onde ele está na sua Jornada de Compras

Por exemplo: alguém é impactado por um anúncio seu no Google Ads. O anúncio leva para uma Landing Page de Fundo de Funil. Lá, a pessoa lê o conteúdo, se interessa pela oferta e é direcionada para o Chatbot para realizar a ação necessária. 

Sem formulários, sem complicações: uma abordagem totalmente conversacional. 

Na nossa experiência, garantimos 3x vezes mais leads a partir dessa abordagem, que funciona em qualquer etapa do Funil e em qualquer página do seu site — Landing Pages, páginas de produtos e categorias, páginas de contato e até textos individuais no blog. 

Cuidados com a Inteligência Artificial Aplicada aos Negócios

É preciso ter cuidado ao usar a Inteligência Artificial nos negócios hoje. 

Como você deve ter percebido ao longo do texto, a tecnologia ainda está evoluindo pouco a pouco. 

Ainda estamos em um estágio muito inicial, sendo que grande parte das inovações sendo criadas ainda são protótipos ou estão em estados muito básicos de desenvolvimento. 

Veja o exemplo do ChatGPT. É imprescindível a revisão de qualquer coisa que ele diz, especialmente sobre assuntos muito complexos. O problema é que essa necessidade vai sendo lentamente substituída pela confiança conforme ele vai sendo usado. 

Isso não pode acontecer. As ferramentas de I.A. estão sendo aperfeiçoadas, muitas vezes por nós mesmos — é o caso de sistemas que usam Machine Learning. 

Então, fica esse último aviso pra fechar o texto: desconfie sempre. Revise sempre. Mas não deixe de abraçar inovações, porque querendo ou não, elas vão surgir. 

Se você gostou desse texto, tenho uma última proposta pra você. Que tal inovar hoje com um Chatbot que usa o ChatGPT para sugerir CTAs? 

A Leadster acabou de lançar essa funcionalidade. Você pode acompanhá-la fazendo um teste grátis hoje! 

Te vejo lá, ok? Clique no banner abaixo pra iniciar seu teste agora! Um abraço e obrigado pela leitura 😉


0 comentário

Deixe um comentário

Avatar placeholder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *