/ / Personalização no Marketing: 15 Exemplos de Como Fazer

Sumário

A personalização no marketing é a moeda mais valiosa da publicidade como um todo. Saber enviar a oferta certa na hora certa é a fórmula mágica das conversões em um tempo em que dizem não existir uma fórmula mágica. 

É claro que o que não existe é uma receita de bolo simples – faça X, depois Y e finalize com Z para ter mais personalização no seu marketing. 

O que existem são ações que, em conjunto, criam uma experiência única para cada pessoa. E quanto mais você investe nelas, mais conversões e vendas você vai ter. 

Nesse texto vamos desvendar a personalização no marketing do melhor jeito possível: te mostrando o conceito e trazendo mais 15 exemplos para te inspirar a começar agora. 

Vamos começar?

O que é a personalização no marketing?

Como Baixar os Leads de uma Campanha de Lead Ads?

Personalização no marketing é tudo o que envolve enviar uma oferta específica para cada lead na sua base, ou potencial cliente e até clientes que já compraram com você. 

É um conjunto de estratégias que têm o mesmo conceito: oferecer para cada cliente uma experiência única, que só ele vê, baseada no seu histórico de interações com a marca. 

É como a Amazon te lembrando dos produtos que você estava namorando: 

Ou produtos que você já comprou e que pode precisar de novo: 

Até e-mails personalizados, embalagens com o seu nome, vitrines inteligentes em e-commerces, cupons de desconto com base na assiduidade dos clientes, condições de frete – tudo isso é personalização no marketing ou apresenta o potencial para ser. 

Para que uma boa estratégia de personalização no marketing funcione, você precisa de dois ingredientes principais: boa coleta/interpretação de dados e, claro, uma equipe de marketing digital dedicada a pensar sempre no lead e no cliente.

A personalização no marketing, porém, não precisa ter apenas essas características: ela pode se tornar bem complexa quando o conceito se mistura com o desenvolvimento de produtos específicos. 

Mais sobre isso logo abaixo:

Personalização de marketing e desenvolvimento de produtos personalizados 

Além dessas ótimas estratégias que aumentam bastante a conversão, a personalização no marketing também pode ficar ainda mais complexa e interessante quando produtos são criados com base na sua filosofia. 

Apesar da personalização do marketing digital normalmente ser associada ao “mano a mano”, nas relações da marca com um cliente por vez, o desenvolvimento de produtos personalizados é o seu principal aspecto quando estamos falando de varejo. 

Pense na Coca-Cola, por exemplo. Ela não vai conseguir enviar um e-mail para sua base de leads porque trabalha primariamente com o varejo físico, e suas estratégias de inbound são voltadas para gerar leads no B2B.

Será que a Coca-Cola então deveria focar apenas no marketing personalizado B2B? E o seu lado varejo, como fica? 

A resposta das maiores marcas hoje são ações de marketing personalizado que envolvem um rebranding ou a construção de um produto completamente do zero.

Ao longo desse texto, vamos mostrar 10 exemplos de desenvolvimento de produtos personalizados. Continue com a gente pra gente levar essa conversa adiante, beleza?

Qual é a importância da personalização no marketing?

Trabalhar com o marketing personalizado é absolutamente necessário hoje em dia. 

Aliás, essa personalização já era importante desde os primórdios do marketing. A Jornada do Cliente exige elementos personalizados porque o processo de decisão de compras sempre foi bastante complexo. 

Quando o marketing foi começando a surgir, o primeiro nível de personalização veio através de cupons, amostras grátis e reembolsos. 

A marca contratava uma agência, que fechava parcerias com negócios para garantir que os clientes tivessem a possibilidade de testar os produtos sem compromisso. 

A lógica é simples: se der certo, continue usando. Se der errado, devolva para a loja para um reembolso completo. 

Isso foi uma revolução tão grande na forma de vender que até hoje essa estratégia é uma das bases do marketing. Na abordagem do Product-Led Growth, por exemplo, podemos traçar um paralelo direto entre o teste grátis e o reembolso garantido

🤿 Se aprofunde: As Mudanças no Comportamento do Consumidor em 2023 em Dados

Hoje essa necessidade é ainda mais urgente. O marketing está por toda parte, e o marketing de conteúdo trouxe uma revolução tão grande quanto os cupons do século XIX e XX. 

Hoje, a personalização no marketing é importante porque essa é a norma do mercado. Através dele, você consegue gerar mais leads e clientes porque vender de forma personalizada já é o “novo normal”. 

Vamos conversar um pouco mais sobre isso nos próximos itens, separando por B2C e B2B. Vem comigo? 

Para o B2C

A Epsilon conduziu uma pesquisa em 2018 com e-commerces de todo o mundo, e determinou que 80% dos clientes preferem experiências personalizadas na hora de comprar. 

E isso não deveria ser uma novidade tão grande assim. Recursos de personalização em e-commerces, como a vitrine inteligente, check-out com login simples, clube de fidelidade, descontos progressivos e até conteúdo personalizado já são padrão hoje em dia. 

E saindo do universo dos e-commerces, a personalização do marketing no B2C acontece até nos aplicativos. O Uber e o iFood, por exemplo, oferecem mais recursos personalizados a cada update. 

Por exemplo: o iFood recentemente inaugurou a possibilidade de repetir o mesmo pedido com uma loja, deixando o pedido antigo como a primeira opção no cardápio. 

A personalização do marketing B2C hoje é a norma. Todo mundo está fazendo, e quem não está, acaba perdendo vendas. 

Mas saindo dos aplicativos, a experiência de compra ou assinatura de serviços através da internet é onde a personalização no marketing B2C é a mais desenvolvida. 

A possibilidade de trabalhar com chatbots que entendem as interações dos seus visitantes no site, por exemplo, tem resultados comprovados na geração de mais leads e mais vendas. 

A Inteligência Artificial também está a todo vapor, com ferramentas que usam o ChatGPT se tornando cada vez mais avançadas no atendimento ao cliente. 

E claro: os anúncios digitais, como o Google Ads e os Social Ads, trazem uma personalização ainda maior com sua definição de público-alvo.

Ao longo do texto nós vamos conversar melhor sobre como essa personalização acontece. Mas por enquanto, vamos conversar um pouco melhor sobre o B2B agora: 

Para o B2B

O marketing B2B exige uma personalização muito grande hoje em dia. 

E te falo com certeza porque a gente lançou um material super completo recentemente falando justamente sobre o Futuro do Consumidor B2B.

Nesse material, analisamos como o consumidor B2B está cada vez mais exigente e como nós, as empresas que miram nesse público, estamos com cada vez menos visão para entender todas as interações da nossa marca com ele.

A personalização no B2B é necessária por esse nível extra de complexidade que o trabalho está exigindo. Desde o primeiro contato até a decisão de compras, seu público está sendo constantemente bombardeado por anúncios e conteúdo de outra marca. 

A única forma de se destacar em um cenário assim é saindo do mais do mesmo. Mas com o mercado aquecido e o marketing digital nos seus anos dourados, até sair do mais do mesmo é difícil. Todo mundo está saindo do mais do mesmo. 

A diferença aqui você faz através da personalização no marketing. Sendo cada vez mais próximo do seu cliente, entendendo sua jornada na medida do possível e oferecendo incentivos personalizados, você tem mais chances de converter e vender. 

Bom, conversamos bastante sobre a importância da personalização do marketing no B2B e B2C, mas ainda não conversamos sobre como essa personalização acontece. 

Te convido agora a inaugurar junto comigo a segunda parte do texto: aqui, vamos conversar sobre como exatamente a personalização atua em uma estratégia de marketing, elencando métodos, recursos e ferramentas especializadas. 

E depois, vamos analisar 15 exemplos de personalização para relacionar toda essa teoria que estamos discutindo aqui com a prática. 

Bora lá?

Personalização de marketing digital: como fazer?

Alvo com um dardo bem no seu centro

Primeiro, queria deixar só um ponto claro: ao longo do texto vamos focar principalmente no marketing digital quando o assunto é o que fazer e como fazer, ok? 

Isso é importante porque as estratégias de personalização no marketing digital são mais simples e baratas de fazer. 

Ninguém aqui está pronto para lançar uma coleção inteira de produtos personalizados no estilo da Coca-Cola. Mas estratégias digitais, ainda que muito mais baratas, podem ser e são tão efetivas quanto. 

O marketing digital entrega performance sem excluir pequenos negócios que não têm muito como investir na personalização avançada que as grandes empresas empregam. 

Então é por isso que vamos focar nele aqui nesse tópico. E no próximo, vamos focar nas ferramentas que atuam nos conceitos que vou te mostrando por aqui. 

Bora lá? 

Personalização em anúncios

O primeiro passo na personalização do marketing é o trabalho com as Mídias Pagas

Esse trabalho, apesar de não parecer tão personalizado quanto a gente vai ver nos exemplos ao longo do texto, mudou completamente o mundo do marketing digital. 

Antes dos anos 2000 não existia Google Ads. Se na época você falasse para alguém que seria possível criar um anúncio que só apareceria para pessoas específicas, iam te pedir para voltar para o mundo do Matrix. 

Com as Mídias Pagas, mais especificamente o Google Ads e os Social Ads, você consegue entregar não só o anúncio certo para a pessoa certa, mas a mensagem certa para pessoas em diferentes estágios na Jornada de Compras

Por exemplo: você pode configurar anúncios pra um material rico que você está criando, e mirar em pessoas que estão nas primeiras etapas do seu Funil de Marketing

Ou você pode configurar um anúncio Fundo de Funil e mirar em pessoas com mais probabilidade de comprar com você. 

Essa é uma personalização bem básica, o primeiro nível, por assim dizer. Vamos ver até onde a personalização do marketing pode chegar com recursos mais avançados: 

Personalização de conteúdo

Outra forma de fazer a personalização do marketing é através de conteúdo personalizado. 

Esse tipo de conteúdo normalmente é disponibilizado na forma de webinars, newsletters, grupos no WhatsApp ou Telegram, materiais ricos e até blogs para gerar leads

A personalização acontece de várias formas diferentes. Primeiro: a produção desses materiais requer uma pesquisa aprofundada para determinar quem é o seu público-alvo.

Dessa forma, quem reconhece seu público e produz material voltado para as suas áreas de interesse está trabalhando um marketing personalizado. 

Mas essa é apenas a ponta do iceberg. A distribuição desse material também contribui para a personalização. 

Uma newsletter, por exemplo, pode ter diferentes versões de acordo com a sua base de leads. Leads que se interessaram por um material X recebem e-mails relacionados com esse material. Outros leads recebem outros e-mails. 

A entrega de conteúdo personalizado ajuda muito na personalização do marketing, atuando principalmente no trabalho de nutrição de leads e na sua qualificação, resultando em um aumento nas vendas.

Personalização pela Jornada do Cliente 

Conversamos um pouco sobre a Jornada do Cliente, mas compensa a gente se aprofundar um pouco mais nesse tema. 

O marketing digital exige a criação de uma Jornada do Cliente, que nada mais é do que a esquematização dos passos que uma pessoa toma para fazer uma compra. 

A personalização no marketing digital busca identificar cada um dos pontos de interação desse cliente em potencial — chamado de prospect — para então criar estratégias personalizadas para cada etapa. 

Esse é um ponto crucial na sua estratégia de marketing personalizada. 

Só colocar um “Oi, [PRIMEIRO_NOME]” no e-mail é o mínimo do mínimo. Você precisa entender o que o cliente pensa e faz em cada uma das etapas que leva para a compra. 

Para ilustrar, vamos pensar em uma Jornada simples de uma empresa que presta serviços de manutenção de piscinas para hotéis. Vamos ver o que seus prospects precisam em cada etapa da Jornada:  

  • Descoberta: os prospects estão procurando  informações sobre o funcionamento do maquinário, sobre o balanceamento químico das piscinas, sobre como tirar o lodo dos azulejos, como fazer aspiração etc. Tudo aqui ainda está nos estágios iniciais. 
  • Reconhecimento do problema: os prospects percebem que não vão conseguir fazer a manutenção da piscina do hotel sozinhos, e estão começando a pesquisar localmente empresas que prestam esse tipo de serviço. Também estão lendo conteúdo sobre a contratação, frequência da manutenção, preços etc.; 
  • Consideração da solução: os prospects intensificam sua busca local, usando principalmente o Google e seus reviews para encontrar as melhores empresas. Enquanto isso, eles continuam na leitura de conteúdo mais avançado sobre o tratamento de piscinas, procurando agora por temas mais urgentes: “a piscina ficou verde, o que fazer?”, por exemplo; 
  • Ação: os prospects agora vão buscar fazer orçamentos e agendar visitas técnicas das empresas selecionadas no estágio anterior, e vão buscar saber mais sobre preços locais, sobre a reputação da empresa, outros projetos etc. 

Grande parte da personalização no marketing digital trabalha aqui. As ferramentas e recursos são complementos de ações específicas tomadas em cada uma dessas etapas. 

Essas ações só conseguem ser tomadas de acordo com o mapeamento das interações do seu prospect com a sua marca. Tendo informações detalhadas sobre a Jornada, você consegue criar ações personalizadas em cada uma das suas etapas. 

Personalização para ABM

O próprio ABM é uma personalização no marketing. Na verdade, ele é considerado por muitos como o nível máximo de personalização dentro do marketing B2B. 

O ABM, ou Account Based Marketing, é uma metodologia que busca impactar empresas-chave, aquelas que melhor representam o seu ICP e público-alvo

Isso pode parecer o padrão do marketing digital, não é? Todas as marcas estão buscando impactar seu público-alvo e o ICP, então qual é a diferença? 

O ABM vai bem mais fundo. Seu trabalho está em identificar grandes contas, aquelas que melhor descrevem o público e o perfil ideal do cliente, e depois criar estratégias personalizadas para essas contas. 

Isso inclui várias estratégias diferentes, todas com foco em personalização. Falar aqui nesse espaço curto é praticamente impossível, mas te recomendo muito a leitura do nosso texto sobre o tema para conhecer todas as técnicas de ABM aplicadas hoje. 

Elas são o que há de melhor em personalização de marketing no geral, e ainda mais no B2B. Acesse o texto completo no link logo abaixo: 

➡️ O que é Account Based Marketing? Do zero à primeira conta

Quais são os métodos e ferramentas mais usados na personalização do marketing?

Boneco segurando um megafone

Bom, agora estamos bastante avançados na teoria, não é? Sabemos o que é a personalização, como ela normalmente é feita e como ela se expressa no B2C e no B2B. 

Só está faltando uma coisinha: quais são as ferramentas que fazem a personalização no marketing acontecer? 

Antes da gente conversar sobre esse ponto, só um esclarecimento rápido: existem estratégias de personalização no marketing que envolvem bem poucas ferramentas. 

Aliás, quase nenhuma além de um CRM de vendas e uma plataforma de marketing. Tudo depende do que você vai fazer, qual é a atuação da sua marca, como é o seu mercado etc. 

As ferramentas que propiciam essa personalização, porém, permitem que pequenas empresas e CEOs super ocupados consigam fazer a personalização sem criar projetos difíceis demais de executar. 

Agora vamos conversar sobre todas essas ferramentas, entendendo o que elas fazem e como elas estimulam a personalização no marketing. 

Vem comigo: 

Chatbots

Os chatbots são uma das ferramentas mais simples de instalar no seu site e que proporcionam uma grande personalização no seu marketing. 

Com os chatbots, você consegue trabalhar abordagens personalizadas de uma forma simples e não interruptiva para o seu usuário. 

Seu funcionamento é simples: o chatbot é instalado no seu site e fica ativo em todas as suas páginas inicialmente. 

Mas você pode personalizá-lo para cada página que seu visitante está lendo, o acompanhando na sua jornada pelo seu conteúdo, páginas de produtos, páginas de contato etc. 

O chatbot também atua na personalização através da substituição das Landing Pages com formulários. 

Ao invés de preencher listas super longas e sem incentivo algum, a abordagem conversacional do chatbot vai fazendo a qualificação do lead através de perguntas simples que você mesmo configura. 

Aqui na Leadster, inclusive, nós oferecemos até uma modalidade com o ChatGPT para criar chamadas inteligentes. O chatbot lê suas páginas mais acessadas e oferece chamadas personalizadas de acordo com o conteúdo! 

Você pode ver toda essa personalização ainda hoje fazendo um teste sem cartão de crédito na Leadster. É só clicar no banner abaixo. E falando em IA…

Inteligência Artificial

Os maiores avanços na Inteligência Artificial aplicada para o marketing hoje com certeza estão sendo feitos pelas plataformas de atendimento e suporte. 

São empresas como a Zendesk, por exemplo, que estão começando a aplicar a Inteligência Artificial para responder dúvidas e questionamentos de clientes, leads e prospects automaticamente. 

Hoje, a IA está atuando através de um modelo que une um grande banco de dados e machine learning. 

Você “ensina” para a IA quais são os termos mais comuns do seu segmento e o que eles significam, e ela consegue identificá-los nas perguntas dos usuários e respondê-los. 

E com o machine learning, cada nova interação da IA com os clientes vai fazendo com que elas fiquem ainda mais eficientes em tirar todas as suas dúvidas. 

E-mail marketing

Sim, ferramentas simples também conseguem entregar um grande trabalho de personalização no marketing! 

O e-mail marketing é uma das ferramentas mais usadas pelas empresas hoje, e muitas delas nem imaginam que é possível fazer uma personalização enorme através da ferramenta. 

Toda estratégia de e-mail marketing funciona a partir de listas de segmentação. Essas listas separam os leads de acordo com suas interações com a marca. 

É justamente nesse momento onde a personalização no marketing acontece. Enviando os e-mails certos, para o momento certo na Jornada do Cliente, de acordo com o seu Funil de Marketing. 

Esse é outro caso que parece banal hoje, mas que se você fizesse um TED Talk em alguma agência dos anos 90 você seria chamado de louco ou gênio 😅

Esse tipo de tecnologia simples permite uma personalização no marketing que grandes empresas passaram décadas sem nem sonhar em ter. 

Por conta disso, é até um pouco triste ver pequenos negócios deixando o e-mail marketing de lado. É através dele que grande parte da personalização no marketing de baixo orçamento acontece. 

Inbound Marketing

O Marketing Inbound é a metodologia que inaugurou o pensamento contemporâneo sobre a necessidade da personalização no marketing.

Parece uma afirmação muito corajosa de se fazer, não é? Mas é verdade. O Inbound Marketing popularizou recursos como a Jornada do Cliente, o Funil de Marketing, o Marketing de Conteúdo e grande parte das estratégias que mencionamos ao longo do texto. 

A própria geração de leads é uma estratégia inaugurada pelo Inbound, que surgiu ali em meados de 2010, em pleno auge de plataformas de anúncios como o Google Ads. 

Se você ainda não conhece o Marketing Inbound e o que ele consegue te proporcionar em termos de personalização, temos um texto super interessante e explicativo aqui no blog. Acompanhe logo abaixo: 

➡️Inbound Marketing em 2023: Guia para Começar ou Expandir

10 exemplos de personalização no marketing

A personalização no marketing traz inúmeras vantagens. A principal delas é uma taxa muito maior de conversão – de visitantes para leads e de leads para clientes. 

E olha que interessante: segundo um estudo recente da HubSpot, o Brasil é o país que mais se importa com a personalização do marketing.

🔎 Leia também: Growth Marketing - Entenda o que é e Aprenda a Implementar 

Quando perguntados sobre o quão importante é a abordagem personalizada de uma marca, os brasileiros lideraram o ranking, com cerca de 80% respondendo que essa importância ficou maior para eles hoje do que há um ano atrás:

Pensando justamente nisso, separamos alguns exemplos de personalização no marketing para te inspirar. Alguns são simples de fazer, outros bem mais complexos, e procuramos evitar exemplos mais básicos, como e-mails personalizados e vitrines inteligentes. 

Veja agora a lista completa: 

Innocent

A Innocent é uma empresa de smoothies naturais do Reino Unido, que teve um início independente e foi recentemente adquirida pela Coca-Cola. 

O seu exemplo de personalização no marketing é provavelmente o mais audacioso de todos os que vamos mostrar aqui. 

A personalização da Innocent partia de um conceito simples: todos são bem-vindos à nossa marca. 

E esse conceito foi expandido para o banana phone – um telefone dedicado a atender qualquer pessoa que ligasse para eles para perguntar sobre qualquer coisa e conversar sobre qualquer assunto. 

E a marca ainda foi além: em todas as suas embalagens, ela deixava o número do banana phone, o seu site e o seu endereço físico, convidando todos os consumidores a visitar a fábrica, beber quantos smoothies eles quisessem e conversar direto com as lideranças. 

Salesforce

O Salesforce é um sistema de business intelligence e um CMS unidos em uma plataforma extremamente robusta e com inúmeras possibilidades de interação. 

Justamente por isso, a empresa tem uma grande preocupação em formar analistas especialistas no seu sistema, chegando a oferecer um curso denso, com certificação individual e completamente grátis: o Trailhead.

Ele ainda oferece um sistema de gamificação super interessante, que serve inclusive como uma maneira de mostrar o compromisso dos trabalhadores com o treinamento. São as insígnias de acordo com a conclusão de etapas do curso:

Essa personalização no marketing apela diretamente para as empresas, atuando em um formato B2B que normalmente oferece poucas oportunidades de marketing personalizado.

🔎 Leia também: 50 Estatísticas de Marketing Digital para 2023

A possibilidade de treinar departamentos inteiros na sua empresa com o suporte da Salesforce foi um dos fatores que fizeram a gigante dos CMS se consolidar como a melhor do mundo no seu nicho. 

App Starbucks

Uma das estratégias mais antigas do marketing personalizado é elaborar um plano de fidelidade para os seus clientes – compre X e ganhe Y. 

Mas o Starbucks foi além, e disponibiliza um app (disponível hoje para Android e iOS) que reúne ainda mais facilidades para o cliente. 

Através do app, é possível: 

  • Fazer pedidos e retirá-los na loja;
  • Carregar um cartão virtual; 
  • Encontrar as lojas mais próximas; 
  • Consultar todas as tabelas nutricionais dos produtos; 
  • Consultar o histórico dos pedidos; 
  • Transformar “estrelas” em produtos (seu programa de fidelidade). 

Veja como o app se traduz perfeitamente com a filosofia da cafeteria americana: se sentir em casa em qualquer lugar que você esteja. 

Spotify

No fim do ano a gente espera o Natal, o Réveillon e o resumo do nosso Spotify pra postar nos stories do Instagram. 

De todas as plataformas de streaming hoje, nenhuma leva a personalização do marketing tão a sério quanto o Spotify. 

E isso não é de agora – apesar da popularização da plataforma nos últimos 10 anos, o Spotify foi o primeiro player de música a oferecer uma rádio personalizada, ainda em 2006. 

Antes, para ter recomendações personalizadas, você deveria ter uma conta no Last.fm (quem lembra?), baixar o aplicativo que reconhecia suas músicas e ouvir a sua rádio no site. 

Mas o cuidado do Spotify com o marketing personalizado está principalmente nas Descobertas da Semana, uma playlist só de músicas que você nunca ouviu antes de artistas que você pode gostar. 

O Spotify adotou o conceito do Last.fm e o expandiu, transformando funcionalidade em conteúdo.

Coca-Cola

Essa todo mundo conhece e concorda que foi a experiência mais incrível de personalização de marketing no varejo já visto. 

A Coca-Cola fez um compilado de 600 nomes e lançou, em 2015, a campanha “Bebendo uma Coca-Cola com…”. A ideia era procurar o nome dos seus amigos e dividir uma Coca com eles.

Fonte: Exame

De qualquer forma, dividindo ou não a Coca, ter uma latinha com o seu nome virou uma febre nessa época. Selfies com as latas lotaram o Instagram.  

E quem encontrava sem querer uma lata com o nome de outra pessoa não resistia em enviar uma foto. 

Além de aumentar as vendas pela campanha criativa (e nunca feita antes!), a Coca-Cola ainda conseguiu um marketing espontâneo gigantesco, e entrou para a história da publicidade mais uma vez. 

Nike

Em 2006, a Nike inaugurou um novo estilo de app para os seus clientes: o tracker de corrida. 

Era o Nike+, instalado em iPods porque – acredite se quiser – a Apple só lançou o iPhone em 2007. 

Então, a gigante das corridas não “fez só mais um app”. Na verdade, ela inventou o conceito de rastreadores de passos em um sistema limitado, o predecessor do iPhone. 

Hoje, aplicativos assim são comuns e vêm em todas as variedades possíveis. O Nike Run Club, nome atual do app, é mais um em um oceano vasto. 

Mas foi a Nike, com sua ação de personalização no marketing, que inventou o conceito. 

charity:water

Nós prometemos no começo desse tópico não mencionar e-mails de ofertas personalizadas, mas a estratégia de e-mail marketing da charity:water não poderia ser deixada de lado. 

A empresa é uma ONG com foco em levar água para países em desenvolvimento, e aceita doações de pessoas no mundo inteiro. 

O mais interessante é que, assim que você doa, a empresa começa a te enviar e-mails com o progresso da campanha que recebeu a sua doação. 

Fazer isso te estimula a continuar doando, já que você está vendo o resultado acontecer e está recebendo atualizações constantes.

HubSpot

A HubSpot é, de longe, a maior empresa de marketing digital do mundo. Foi ela que inventou o marketing inbound, e mais: ela é diretamente responsável pela formação de milhões de novos publicitários no mundo. 

Seu trabalho de personalização vem das suas raízes. Em 2006, a HubSpot trabalhava com pequenos negócios, oferecendo soluções de personalização automáticas de sites para diferentes visitantes. 

Com o tempo e com o desenvolvimento da metodologia inbound, a HubSpot fez uma meta-personalização: além de colocar em prática todos os princípios do marketing personalizado, a empresa desenvolveu o curso fundamental para entender os princípios do marketing inbound.

Esse é o certificado que todas as agências pedem hoje para analistas juniores. E depois de concluírem o curso grátis, a HubSpot também oferece uma academia que te permite se aprofundar cada vez mais nos assuntos que mais te interessam. 

NaNoWriMo

A National November Writing Month é uma organização sem fins lucrativos que lança, todo ano, o desafio que compõe o seu nome: escritores devem, em novembro, enviar um livro com pelo menos 50.000 palavras. 

A personalização no marketing do NaNoWriMo vai muito além da internet. 

Eles recrutam pessoas em cidades para falar sobre o programa presencialmente em escolas e faculdades, e durante novembro, fazem parcerias com bibliotecas para reunir escritores do programa nas suas dependências. 

Cada escritor também tem um sistema de análise próprio no site do NaNoWriMo, informando qual é o seu progresso na escrita e o quanto ele precisa escrever em média por dia para atingir o objetivo. 

Além disso, e-mails motivacionais são disparados com base no seu progresso, e pequenas palestras são oferecidas com nomes como John Green e Roxane Gay. 

Participar do NaNoWriMo é uma experiência muito pessoal. E a personalização no marketing contribui para o seu maior objetivo comercial: receber doações. 

Amazon + Kindle + Goodreads

Esse exemplo de personalização no marketing não são três marcas diferentes! Na verdade, são três iniciativas, todas pertencentes à Amazon. 

A gigante dos livros inaugurou um novo mercado em 2007 – o dos e-readers, pequenos tablets com tecnologia de tinta eletrônica para uma leitura mais confortável e sem luz direta no rosto. O primeiro Kindle nem iluminação tinha. 

No mesmo ano, a Amazon também lançou o KDP – Kindle Direct Publishing, uma maneira de autores publicarem diretamente pela Amazon seus livros de forma independente. 

E em 2013, a cartada final para a personalização do marketing veio com a compra do Goodreads, rede social voltada para pessoas que gostam de ler. 

Mas onde está a personalização no marketing? Simples: nessa cadeia de produto + publicação + agregador, quem sai ganhando é o cliente. 

Se você decidir hoje que quer mergulhar no mundo da ficção científica, consegue uma lista de livros via Goodreads – tanto clássicos quanto independentes. 

E você pode seguir diretamente os autores que gosta pelo site da Amazon: conversar com eles, ter updates sobre os novos capítulos etc. 

A cereja no bolo do marketing personalizado da Amazon veio com o Kindle Unlimited: você tem acesso, diretamente no aparelho, a recomendações de títulos grátis (mediante assinatura mensal) com base no que você já leu.

5 exemplos de marketing personalizado multicanais

Os exemplos que mostramos até agora são bastante personalizados, mas envolvem normalmente um ou no máximo dois canais: a internet e o varejo físico. 

A tendência da personalização no marketing em 2023 e além é o omnichannel – estratégias que funcionam em várias frentes e canais diferentes, produtos inovadores que unificam experiências e por aí vai. 

🔎 Leia também: Tipos de Marketing: 39 Estratégias Para Sua Empresa

Suas ações não precisam ser iguais às que estamos mostrando aqui. Mas se inspirar nesses exemplos vai te dar ideias do que fazer com a sua marca. 

Vamos lá? 

Steam Deck

Ainda sem data de lançamento no Brasil, o Steam Deck é um videogame portátil produzido pela Steam – a maior loja online de jogos digitais do Brasil. 

Para entender o Steam Deck é preciso primeiro entender o que é a Steam. A plataforma foi a primeira a oferecer a possibilidade de comprar jogos sem mídia física – você compra e faz o download online. 

O Steam Deck foi pensado como uma forma de personalizar ainda mais essa experiência: os jogadores podem levar sua livraria de jogos baixados onde eles quiserem. 

Essa personalização foi a primeira de que se tem notícia no mundo dos jogos. Não existe nenhuma outra plataforma hoje que oferece a possibilidade de jogar seus títulos comprados em outro aparelho que não seja o nativo. 

Por exemplo: se você compra um jogo no Playstation 4, não é possível jogá-lo no Playstation 5 – a não ser que você pague a mais para a versão compatível dos dois. 

Com o Steam Deck, a personalização do marketing fala com a experiência de cada jogador. O que importa é a diversão – não o aparelho que você está usando. 

🔎 Leia também: Técnicas de Marketing - As 20 Melhores para Atrair Clientes

Playstation Plus

Aproveitando que estamos falando de jogos, também precisamos falar da iniciativa da Sony – a revitalização do seu sistema de assinatura, a Playstation Plus.

Antes, ter uma assinatura Plus era necessário para poder jogar online. Depois, com pressões da concorrência, a Sony começou a oferecer jogos grátis para quem tivesse sua assinatura. 

Só que esses jogos grátis eram escolhidos pela própria Sony, dois por mês. Se você não gostasse deles, não tinha o que fazer além de esperar o próximo mês. 

O que está acontecendo no mercado de jogos hoje é espetacular para quem gosta de acompanhar ações de personalização no marketing. 

Novamente por pressões da concorrência, que já estão oferecendo planos de assinatura para ter acesso a um catálogo de jogos, a Sony lançou 3 planos distintos para a Playstation Plus: e todos com acesso a um catálogo enorme de jogos grátis. 

Ao invés de escolher para o usuário, a Sony preferiu abrir todo o seu catálogo para todo mundo, aumentando um pouco o preço e oferecendo assinaturas mais avançadas para quem está disposto a pagar mais. 

Target  

A Target, uma das maiores cadeias de varejistas nos EUA, sabe quando suas consumidoras estão grávidas até antes da família delas saberem. 

Em um trabalho incrível de personalização no marketing – acompanhe nesse artigo do The New York Times  – o repórter Charles Duhigg mostrou como funciona o algoritmo da Target e como ele consegue saber de grandes mudanças na vida dos seus clientes. A gravidez sendo uma delas, mas não a única. 

Segundo Duhigg, todo cliente da Target tem um cadastro único. E através desse cadastro, o algoritmo consegue acompanhar exatamente o que o cliente compra. 

Quando o algoritmo detecta alguns gatilhos diferentes – no caso da gravidez, comprar uma loção sem cheiro, por exemplo – ele começa a oferecer opções personalizadas. 

Mas a personalização da Target vai muito além do exemplo simples que demos quando falamos sobre a Amazon. Em situações sensíveis assim, a marca inclui produtos relacionados a gravidez (por exemplo) ao lado de outros produtos não relacionados. 

Isso aumenta as chances de venda mas não assusta os clientes. Um verdadeiro exemplo de personalização no marketing feito de um jeito brilhante. 

O app da Singapore Airlines

Todos os exemplos que colocamos aqui até agora lidam principalmente com experiências. A integração das experiências em um nível individual é a personalização no marketing que vamos ver se tornar cada vez mais comum. 

Oferecer um app já está virando lugar comum para grandes empresas. Para que eles realmente sejam úteis, eles precisam acompanhar o cliente ao longo da sua jornada. 

A Singapore Airlines faz isso de uma forma brilhante, levando a experiência omnichannel para outro patamar.  

No mesmo app, você escolhe seu destino, compra sua passagem através de um cartão digital da empresa, marca um horário para um carro te levar para o aeroporto, faz seu check-in e pode até escolher o filme que você vai ver. 

Veja todas as funcionalidades do App: 

Disney World

Poucas marcas conseguem chegar ao nível de personalização no marketing que a Disney consegue entregar. 

Na verdade, nenhuma conseguiu até hoje se comparar com o Disney Magic Wand, app que te acompanha durante sua visita no Disney World em Orlando. 

No mesmo app, você consegue: 

  • Saber como está a fila em várias atrações do parque; 
  • Baixar suas fotos tiradas nos brinquedos; 
  • Destrancar a porta do seu quarto de hotel; 
  • Pagar pela sua alimentação; 
  • Entrar no parque; 
  • Entrar em uma fila mais rápida; 

Dentre outras funcionalidades. É o controle inteiro da sua visita à Disney World através do celular ou do smart watch!

Os dois principais tipos de marketing personalizado

E aí, o que você achou dos exemplos até agora? Espero que tenha gostado! 

Mas eles estão um pouco misturados quando a gente para pra pensar em como a personalização no marketing acontece na realidade. 

“Misturados” porque eles não estão categorizados nas duas principais formas de se fazer marketing personalizado: a abordagem push e a abordagem pull. 

Se você é um profissional do marketing, com certeza já ouviu esses termos e deve estar imaginando onde vamos com eles, não é? Você está certo, é bem isso que está pensando mesmo. 

Mas se você não conhece os termos, fiz uma separação simples logo abaixo. 

Vale a pena entender a diferença das abordagens porque você precisa categorizar suas abordagens personalizadas no marketing. 

Sem fazer essa abordagem, você acaba sem parâmetros adequados para a mensuração do que você vem fazendo. 

“Ah, o marketing personalizado nunca funcionou comigo” — talvez o que não está funcionando é uma estratégia full push de marketing personalizado, não acha? 

Vamos saber mais agora: 

Push-based

Apesar do nome, a estratégia push based para o marketing personalizado não está tão relacionada com as notificações push que estamos acostumados a receber. 

Na verdade, o marketing personalizado push-based se refere à captação de dados feita anteriormente à criação das suas campanhas. 

Esses dados são demográficos, financeiros, relacionados às suas preferências etc.

Com essa captação em mãos, você vai criar campanhas altamente personalizadas para o seu público. É o caso do Google Ads e dos Social Ads.

Em poucas palavras, o marketing personalizado push-based é o mais data driven das duas abordagens. 

O Spotify, por exemplo, colhe todas as informações do que você escuta para te enviar recomendações e e-mails personalizados.

O mesmo acontece aqui na Leadster. Quando você baixa um material nosso, vai passar a receber indicações de outros materiais, todos relacionados com o que você já baixou. 

Então, o marketing personalizado push-based — que é o mais comum — é aquele que usa os dados captados previamente. Mas e o outro?

Pull-based

A personalização no marketing, quando feita com a filosofia pull-based, não vai recolher dados antes de lançar a campanha. 

Importante: isso não significa que a marca vai realizar a campanha completamente no escuro, ok? 

Na verdade, a principal diferença está no método. 

No pull-based, estamos lidando com pesquisas prévias mais gerais, como a que determina o ICP e a persona da sua marca, por exemplo. 

O Inbound Marketing, por exemplo, se vale de uma estratégia pull-based

Basicamente, com dados que determinam quem é o público-alvo da empresa e quem se interessa pelos seus produtos, você cria campanhas de disponibilização de materiais personalizados. 

Não é necessário, aqui, trabalhar com informações mais aprofundadas.

Nessa estratégia, o seu público-alvo vai naturalmente convergir para o que você está oferecendo, e entregar informações mais concisas sobre quem eles realmente são. 

É o caso de todo mundo que trabalha com Inbound Marketing

As trends para ficar de olho no marketing personalizado em 2024

Mulher com expressão pensativa ao lado de ícone de alvo

É bastante interessante conversar sobre o marketing personalizado como ele vem sendo desenvolvido. 

Ou melhor, é ótimo conversar sobre como o marketing personalizado sempre foi, e sobre o que ele vem sendo até o momento. 

Mas essa metade da década ainda tem muita coisa pra entregar pra gente. Nós ainda não vimos nem metade de todo o potencial que o marketing personalizado está nos prometendo. 

E acredite: tem muita coisa para prometer. 

A melhor parte do marketing personalizado é como ele vai ficando cada vez melhor. É uma necessidade do momento: a personalização vem sendo o motor que leva o marketing digital pra frente. 

Isso você vai ver aqui nos próprios itens que trouxemos. Todos eles são tendências e promessas do marketing personalizado, mas não só dele. 

O que entendemos juntos até aqui é que já está praticamente impossível separar “marketing” de “personalizado”. As duas palavras já são quase indissociáveis. É igual “água molhada”. 

Mais sobre isso agora: 

Inteligência Artificial

A IA é a maior aliada do marketing personalizado hoje. E ela pode ser a sua aliada. 

Os avanços com a IA permitem a personalização no marketing em inúmeras áreas. Mas hoje, a que mais está se beneficiando dele com certeza é a dos chatbotstanto os para gerar leads quanto os de atendimento. 

A Inteligência Artificial, quando aplicada aos chatbots, tem o poder de oferecer uma experiência única para cada visitante do seu site, por exemplo.

E também para qualquer cliente que entra em contato com você para resolver algum problema.

Hoje, já existem chatbots que usam IA para o atendimento — é o caso da Zendesk e a JivoChat. 

E aqui na Leadster mesmo você vê o avanço da IA, com a nossa funcionalidade ChatGPT criando chamadas para os chatbots automaticamente. 

Conforme a IA vai avançando e se tornando mais inteligente, é bastante provável que muitas funções iniciais do atendimento ao público vão ficando para elas. 

Quem sabe, no futuro, a gente consiga fazer uma campanha inteira com alguns cliques? 

Omnichannel

O Omnichannel já nem é tendência mais desde que os marketplaces dominaram completamente o mundo dos e-commerces. 

Hoje, para que você opere múltiplos canais de vendas para a sua empresa, você mesmo vai precisar da omnicanalidade.

Não é nem questão de deixar tudo mais fácil para os clientes: sem um atendimento multicanal, sem campanhas de marketing multicanais, sem um sistema para integrar todas as vendas em uma dashboard só, você nem vende mais. 

Uma estratégia omnichannel para 2024 e além precisa levar em consideração que ela está sendo sempre comparada a outras. 

Se você vende no seu site e tem a ajuda de chatbots para guiar seus visitantes, seu concorrente tem os chatbots + atendimento humano. 

E o concorrente dele tem chatbots + atendimento humano + app para compras. 

E aí vem o marketplace que tem tudo isso + entrega grátis amanhã e realidade aumentada para ver os produtos dentro da sua casa já montados. 

A sua própria experiência não precisa ser assim. Mas é uma ótima ideia elencar o que vem sendo feito no seu segmento e tentar oferecer algo similar, ok? 

Dados first party

Já tem um tempo que os cookies third-party não podem ser mais usados para fins de marketing, você está sabendo? 

Talvez você esteja no mesmo barco que todo mundo: você até está sabendo, mas não entendeu muito bem o que mudou, né? 

Os cookies third-party são pequenos sistemas instalados em sites que fazem a captação dos seus dados e os vendem para conglomerados de mídia — no caso do marketing digital, Google e Meta. 

Antes da LGPD, esses dados eram usados para compor seu público na hora de fazer uma campanha por esses canais. Com a LGPD, eles não podem mais ser usados. 

🤿 Se aprofunde: LGPD — Aulão Completo com 11 Dúvidas Respondidas

Daqui pra frente, os sites precisam investir pesado na captura de dados first-party: aqueles que você mesmo capta aí no seu site. 

Isso é feito através de:

  • Softwares de qualificação on-page; 
  • Através de registros no seu site; 
  • interações salvas no seu CRM de vendas
  • Interações nas redes sociais;
  • Dados do aplicativo;
  • Interações do atendimento ao cliente; 

Dentre várias outras. 

Uma das formas de fazer isso é através de um chatbot para qualificação de leads. Através dele, você gera o lead e pede informações de um jeito personalizado, aumentando a eficiência do seu processo de captura de dados. 

De qualquer forma, esse é um trabalho obrigatório. Você precisa captar informações first-party, já que não dá mais para confiar nos outros tipos. 

Encontrar equilíbrio entre personalização e privacidade

A questão é que o debate sobre a privacidade dos usuários nunca esteve tão em alta. 

E a privacidade é a maior inimiga do marketing personalizado hoje. Não deveria ser, mas vamos encarar os fatos: ela é. 

Os cookies first-party precisam trabalhar dobrado para que você consiga entregar a mesma experiência personalizada que você sempre entregou — especialmente nos anúncios que você faz. 

O que todos os profissionais de marketing precisam fazer é virar a chave. Parar de pensar na personalização como algo relacionado à performance das suas vendas e passar a vê-la como uma forma de melhorar a experiência do seu usuário e prospect. 

Os próprios cookies third-party são um grande exemplo disso. Eles não ajudam o usuário nem nunca ajudaram: eles servem para que os anúncios fiquem mais direcionados. 

Se isso ajuda o usuário, pode ter certeza que ele não vê isso. “Ajuda” e “Anúncio” só têm em comum a primeira letra. 

Respeitar a privacidade dos usuários não é só deixar de coletar os dados third-party. É usar os dados coletados para oferecer uma experiência realmente personalizada. 

E não uma que se diz ser apenas para entregar anúncios direcionados.

Personalização desde o primeiro contato até o último

Se alguém entrar no seu site e conversar com um chatbot com mensagens personalizadas, essa pessoa vai esperar que toda a sua experiência seja personalizada. 

Toda a sua experiência. 

E é interessante falar sobre isso, porque a personalização no marketing muitas vezes acaba sendo mais simples do que a gente imagina. 

Um e-mail com base no que a pessoa leu no blog já é um ótimo ponto de personalização. Aliás, pode ser até o suficiente para a pessoa decidir comprar. 

Duas ou três informações salvas no CRM já são o suficiente para a pessoa do outro lado da call de vendas se sentir vista e apreciada quando o vendedor mencioná-las. 

A personalização é impressionante. Você não precisa personalizar cada mínimo detalhe da Jornada de Compras. Mas pelo menos um detalhe em cada etapa é fundamental. 

As principais ferramentas de personalização no marketing

Mulher sorridente segurando smartphone ao lado de engrenagens.

Bom, agora nós esgotamos toda a teoria. Tudo o que você precisa saber e entender sobre a personalização do marketing está aí. O que você achou? 

A verdade é que você só vai entender a personalização no marketing por completo quando você realmente realizá-la. 

Isso porque marketing personalizado tem “personalizado” no nome. Então pode ser que você aplique uma outra técnica, completamente diferente, e ela funcione melhor do que todas as que eu trouxe aqui no texto. 

Isso é pra dizer que o marketing personalizado é tanto para o seu cliente quanto para a sua marca. 

Você não pode fazer marketing personalizando pensando só no seu cliente porque aí a sua marca fica sem personalidade. 

Ao mesmo tempo, você não pode fazer marketing personalizado pensando só na sua marca porque senão seu cliente acaba ficando alienado. 

O equilíbrio é fundamental, e você só vai encontrá-lo fazendo. 

Para te ajudar nisso, separei aqui no final do texto algumas listas de softwares que vão te ajudar a trazer mais personalização no seu marketing. 

Vem comigo: 

Para vitrines inteligentes

As vitrines inteligentes são aquelas que entregam produtos similares aos que seu cliente colocou no carrinho. 

Elas são as mais populares no marketing personalizado para e-commerces, podendo ser inclusive expandidas para anúncios e e-mails personalizados também. 

Elas são bem simples de instalar, mas também só vão funcionar no seu site próprio. Não é possível — nem necessário — instalar vitrines inteligentes na Amazon ou na Magalu, por exemplo. 

Ao invés disso, você precisa seguir as recomendações de cada plataforma para que o seu produto seja destaque nos sistemas de vitrine inteligentes que eles usam. 

Existem algumas marcas que oferecem as vitrines inteligentes para e-commerces. Veja uma lista logo abaixo: 

Perceba que a maioria desses sites também oferecem a busca inteligente, outro sistema fundamental para um marketing personalizado no e-commerce. 

Para conversão de leads

A melhor solução para a conversão de leads de forma personalizada é um chatbot. 

Mas não qualquer chatbot: um chatbot para gerar leads. 

Esse é o nosso trabalho aqui na Leadster, então acho que a gente podeusar nosso próprio produto como exemplo, né? 😛

Aqui na Leadster, o cliente entra no seu site e, logo de cara, já é recebido por uma abordagem personalizada. Se ele clicar em um anúncio do Google Ads, por exemplo, ele recebe uma mensagem. Se em um anúncio do Meta Ads, outra. Se orgânico… você entendeu. 

E a personalização vai além desse primeiro contato. Você pode criar fluxos personalizados de chatbot para qualquer página que seu visitante está lendo no seu site. 

E você também pode criar fluxos com a ajuda do ChatGPT + Google Analytics. O nosso sistema elenca quais são suas páginas mais vistas através do Analytics, e oferece chamadas personalizadas para cada uma delas. 

Como a gente estava conversando, esses pontos na superfície são simples, tanto de implementar quanto de medir. 

Mas os esforços de personalização do marketing geralmente são assim mesmo: pontos simples pensando na pessoa que está lendo o seu site.

É simples porque isso não tem complicação, no fim das contas. 

Então, nossa recomendação para gerar mais leads através do marketing personalizado é usar chatbots. Bora começar hoje?

Não se preocupe, você pode testar o nosso chatbot primeiro gratuitamente, por 14 dias, pra depois decidir, ok? 

Para Business Intelligence e captação de dados

Aqui vou oferecer dois tipos de softwares para personalização de marketing: os de business intelligence e os CRMs de vendas. 

Os dois são distintos, mas seguem uma filosofia parecida: a angariação de dados. 

Acontece que os softwares de Business Intelligence costumam ser mais aprofundados. Eles buscam e armazenam dados de várias fontes diferentes, fazendo integrações muito além do que os CRMs conseguem chegar. 

O CRM de vendas — e as plataformas de marketing, que também são bastante similares —  , por sua vez, trabalham com dados mais relacionados à sua performance na geração de leads, oportunidades e vendas. 

Veja algumas recomendações de softwares para Business Intelligence: 

E para recomendações de CRM de vendas e plataformas de marketing, acesse o texto logo abaixo: 

➡️ Os 19 melhores CRMs de vendas para 2024

Para redes sociais

Também é possível oferecer uma experiência personalizada nas redes sociais, mas com bastante cuidado. 

Você pode colocar robôs para responder seus comentários e solicitações de mensagens. Mas digo: cuidado porque você está lidando com pessoas. 

Recentemente, uma trend de memes começou no Instagram com pessoas fazendo perguntas sem o menor cabimento nas redes sociais de marcas só pra ter o robô respondendo sério. 

Isso fica bastante feio. Então, se você tem muitos comentários, talvez essa parte é melhor feita por um humano.😅

De qualquer forma, separei aqui no texto abaixo alguns chatbots que fazem os dois. Confira: 

➡️ Os 25 Melhores Chatbots do Mercado para usar em 2024

O que você precisa para começar a fazer marketing personalizado

Todos os exemplos que mostramos nesse texto funcionam a partir da coleta de dados, de um bom sistema para a interpretação deles e claro: investimento em novas tecnologias. 

Captar dados é o primeiro passo para um marketing personalizado. Não tem como personalizar nada se você não conhece seu cliente. 

Essa captação normalmente é feita através de sistemas de inteligência comercial e softwares de big data. 

Para uma captação mais aprofundada, você vai precisar de engenheiros de dados que conhecem todas essas ferramentas. É nisso o que as marcas mais investiram nos últimos 20 anos, e esses exemplos são os resultados desse investimento. 

Para começar pequeno, você precisa de outras ferramentas mais simples. Para citar algumas: 

  • Para vitrine inteligente no seu e-commerce: a SmartHint é a mais conhecida; 
  • Para organização de leads e disparo de e-mails: a RD Station é a mais recomendada no Brasil; 
  • Para medição de KPIs com base na inteligência comercial: Zoho Analytics, Google Data Studio e Econodata são boas opções para iniciantes. 

Espero que esse texto tenha te inspirado a começar a fazer marketing personalizado! Se você tem alguma dúvida, deixe um comentário. Respondemos todos, um por um.

Temos um outro texto, mais aprofundado, que fala bastante sobre os tipos de abordagens personalizadas e como colocá-las em prática. Vale bastante a leitura.  

A gente se vê lá. Até a próxima e um abraço!

Categorias: Marketing digital

Fernanda Andreazzi

Estrategista de conteúdo na Leadster. Atua há 5 anos com Marketing Digital, Inbound Marketing, SEO - e tudo o que há de bom

0 comentário

Deixe um comentário

Avatar placeholder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *