Sumário
- 1 O maior estudo sobre geração de leads de 2025 no Brasil
- 2 Conversão geral cai pelo 3º ano seguido — e fica abaixo de 3%
- 3 Quem subiu e quem caiu no ranking de conversão
- 4 Canais: Google estável, LinkedIn despenca
- 5 Maturidade digital: empresas brasileiras ainda tropeçam nas vendas
- 6 SEO ainda é relevante — mas o jogo ficou mais difícil
- 7 Baixe o Panorama 2025 completo
🚨 Spoiler: a taxa de conversão nos sites brasileiros caiu mais uma vez. Mas o relatório traz caminhos claros pra virar esse jogo.
Mais de 2.800 empresas, 167 milhões de acessos analisados e 3,7 milhões de leads gerados. Esse é o escopo do Panorama de Geração de Leads 2025, que acaba de ser lançado pela Leadster.
O maior benchmark de conversão do Brasil traz um raio-x completo do mercado — com dados por segmento, modelo de negócio, canal de aquisição e maturidade digital.
Tudo isso comentado por especialistas como Lucia Haracemiv, Duda Razzera, Diego Ivo, Ricardo Corrêa, entre outros nomes de peso.
Neste post você encontra os principais insights do Panorama 2025. Para ver o relatório completo, com dados do seu segmento, acesse:
O maior estudo sobre geração de leads de 2025 no Brasil
O Panorama da Geração de Leads é o maior estudo sobre Inbound e geração de leads do Brasil. Ele é anual e vem cheio de informações: são mais de 260 páginas de conteúdo dividido em várias áreas diferentes.
A metodologia é simples: como a Leadster é uma plataforma dedicada para a geração de leads, usamos as informações dos nossos próprios clientes (com consentimento e de forma anônima, é claro) para entender o que realmente está acontecendo no mundo do marketing digital.
Esse ano, contamos com o apoio da Reportei, Zoho e da Conversion para a divulgação do material. Essas empresas são, aliás, parte do mercado de software que atua no Brasil.
O estudo analisou 17 segmentos:
- Mercado de softwares;
- Agências de viagens;
- Consultorias empresariais;
- Educacional;
- Energia;
- Financeiro;
- Imóveis;
- Jurídico;
- Indústria e fabricação;
- Logística e transporte;
- Marketing e publicidade;
- Seguros;
- Serviços médios e saúde;
- Softwares;
- Tecnologia e TI;
- Telefonia e internet;
- Varejo;
- Prestação de serviços.
Esse já é o terceiro Panorama que lançamos, com o primeiro estudo sendo lançado lá em 2023, bem no pós pandemia.
Você pode acessar todos os outros estudos clicando nos links logo abaixo:
➡️ Panorama da Geração de Leads 2023;
➡️ Panorama da Geração de Leads 2024;
➡️ Panorama da Geração de Leads 2025;
Também elaboramos alguns artigos que trabalham em detalhes alguns segmentos específicos. Acesse nos links logo abaixo:
➡️ Bens e serviços;
➡️ Mercado jurídico;
➡️ Mercado de agências de marketing;
➡️ Mobile X Desktop;
Conversão geral cai pelo 3º ano seguido — e fica abaixo de 3%
Em 2025, a taxa de conversão mediana no Brasil foi de 2,98%, uma queda de 0,17 pontos percentuais em relação a 2024. Isso significa que apenas 1 a cada 34 visitantes se transforma em lead.
Além da taxa média estar em queda, ela também apresenta quedas na maioria dos segmentos analisados pelo estudo.
É muito complicado determinar o motivo exato dessa queda, ou tendência de queda.
Mas um ponto é bastante fundamental: analisar a média em tempos de queda é necessário para ter um padrão reconhecível — ou seja, através da média, você consegue ter uma base de comparação com a taxa do seu segmento bem mais realista.
Os especialistas apontam caminhos para superar esse desafio:
“Conteúdo útil, jornada sem fricção e personalização baseada em dados são o caminho pra reverter essa tendência.”
— Raphael Leite, Zoho
É de extrema importância analisar os dados do seu segmento específico nesse Panorama.
Isso porque as taxas de alguns são bem menores que a média, enquanto a de outros segmentos é bem maior.
Então, é melhor analisar caso a caso, e sempre usar a métrica geral como uma referência, não como a verdade absoluta, ok?
Mas vamos nos aprofundar mais nessas informações ao longo do texto.
Quem subiu e quem caiu no ranking de conversão
Começando nas análises mais aprofundadas, precisamos entender como foi a evolução de todas as taxas de conversão entre os segmentos analisados.
A imagem acima está pequena, é melhor consultar direto pelo Panorama, que também traz uma explicação mais aprofundada e dados complementares.
Mas veja a transcrição dos dados logo abaixo, com a taxa de conversão de cada segmento sinalizada:
Veja as taxas de conversão, indo das menores para as maiores, logo abaixo:
- Imóveis: 1,52%;
- Consultoria: 1,55%;
- Energia: 1,90%;
- Software: 1,95%;
- Tecnologia e TI: 2,06%
- Logística e transporte: 2,64%;
- Educacional: 2,67%;
- Agências de viagens: 2,75%;
- Varejo e vendas de produtos no geral: 2,80%;
- Geral: 2,98%;
- Financeiro: 3,23%;
- Indústria e fabricação: 3,81%;
- Venda de serviços: 3,91%;
- Saúde: 4,07%;
- Seguros: 4,18%;
- Jurídico: 4,45%;
- Marketing: 4,80%;
- Telefonia e internet: 5,40%;
➡️ Entre os 17 segmentos analisados:
- Telefonia e Internet lidera com 5,4% de conversão
- Marketing e Publicidade teve o maior crescimento (+33%)
- Imóveis (1,52%), Consultoria (1,55%) e Energia (1,9%) ficaram entre os piores resultados
Segmentos com vendas complexas, alto ticket e pouca urgência costumam apresentar as menores taxas.
É o caso de Imóveis, tudo relacionado à tecnologia e consultoria também.
Na região do meio, encontramos empresas com contratos que podem ser complexos ou simples, mas que geralmente são bastante específicos — Indústria, prestação de serviços e até o varejo.
As taxas mais altas são de segmentos necessários — saúde, seguros, jurídico e internet.
E há um destaque para o setor de marketing, que tem a segunda maior taxa do estudo inteiro. Isso é natural, já que aumentar a taxa de conversão é um dos serviços que essas empresas prestam.
Mas para a análise ficar bem mais completa, precisamos entender também a taxa de conversão por canal. Vamos lá?
Canais: Google estável, LinkedIn despenca
Meta Ads segue no topo (3,4%)
Google Ads mantém boa performance (3,28%)
LinkedIn Ads registrou 1,88%, a pior conversão do estudo
Mesmo assim, o LinkedIn continua sendo um canal estratégico no B2B — principalmente com segmentações mais refinadas e campanhas voltadas para fundo de funil.
Um ponto importante para perceber aqui é que as quedas estão bem acentuadas e, ao mesmo tempo, muito distribuídas.
Praticamente todos os canais apresentaram queda, menos o Google Ads, que teve um aumento muito pouco expressivo — 1,86%.
É difícil dizer se a taxa de conversão média está caindo por conta da baixa performance dos principais canais, ou se é o contrário.
Mas de qualquer forma, entendemos que as taxas de conversão estão ficando cada vez mais baixas, e isso nos leva a duas teorias:
- É um movimento de mercado: as pessoas estão realmente se convertendo menos, mas por uma questão mercadológica. Menor poder de compra, instabilidades macroeconômicas segurando investimentos no B2B, etc.;
- É uma tendência: as pessoas estão realmente clicando menos em anúncios e CTAs, reduzindo as taxas de conversões para um “novo normal” bem menor do que o que conhecemos.
É bem provável que esse seja um movimento de mercado, mas precisamos ficar atentos para entender se é o segundo caso que está acontecendo.
Maturidade digital: empresas brasileiras ainda tropeçam nas vendas
O Índice de Maturidade digital é uma métrica própria da Leadster, que criamos a partir da análise de três frentes principais em uma marca:
- Uso de mídias pagas com parametrização de URLs;
- Maturidade orgânica (principalmente estratégias de SEO);
- Vendas digitais e uso de CRMs e/ou plataformas de marketing;
O índice médio de maturidade digital das empresas foi de 6,67. Veja quem se destacou:
- 🥇 Software (8,2)
- 🥈 Tecnologia e TI (7,7)
- 🥉 Educacional (7,57)
Na outra ponta, Jurídico, Agência e Telefonia continuam com baixa maturidade — principalmente na mídia paga e no uso de CRMs e automações.
Os dois primeiros resultados não surpreendem tanto: software e tecnologia vão ter uma maturidade digital bem maior mesmo, isso é completamente esperado.
Porém, o setor educacional trouxe uma ótima surpresa pra gente que analisa mercadoS, no plural, parando poucas vezes para analisar mercados individuais.
O setor educacional está vivendo uma renascença tecnológica na última década. Vários produtos SaaS estão surgindo no setor edtech, elevando o nível de todo o segmento em maturidade digital.
SEO ainda é relevante — mas o jogo ficou mais difícil
A participação da busca orgânica no tráfego caiu de 41,47% para 35,29%, com leve queda também na conversão (de 2,37% para 2,32%).
“A guerra por atenção aumentou. Mas quem domina tópicos com profundidade, ainda ganha no orgânico.”
— Rafael Rez, Web Estratégica
O orgânico está em queda muito por conta dessa guerra por atenção que o Rafael Rez mencionou.
Agora, além de estarmos vivendo na grande era do conteúdo, também estamos lidando com cada vez mais soluções de IA respondendo perguntas que antes iam para o Google, sem nenhum outro recurso.
Porém, o Gemini com certeza é responsável por grande parte na queda desse tráfego. Ele agora responde as perguntas diretamente no Google e na posição de destaque, que antigamente era reservada para os melhores artigos.
Veja esse print, por exemplo:
Nosso resultado é o quarto na lista das fontes que a IA usou. Porém, nosso texto é o primeiro colocado nas buscas para a pesquisa “SEO para IA”.
Em tempos pré-Gemini, nosso texto estaria na posição 0. Mas agora é a IA que está nessa posição. Só isso seria o suficiente para explicar a queda no tráfego orgânico, mas temos dois textos que exploram mais essa questão. Acesse logo abaixo:
➡️ IA do Google: o Ponto Final no SEO?
➡️ SEO para IA: Como Fazer? Como Aparecer na IA?
O case da Orgânica Digital mostra que ainda há muito espaço pra crescer com conteúdo bem direcionado + tecnologia. Eles aumentaram em +339% a conversão do blog com o chatbot da Leadster.
Baixe o Panorama 2025 completo
Quer saber como sua empresa se compara ao mercado e o que pode melhorar na sua estratégia?
Acesse agora o Panorama 2025 e use os dados a seu favor:
🔗 Baixar o relatório completo
Assista também ao webinar de lançamento do Panorama 2025, com comentários e análises de Diego Ivo (Conversion), Fabricio Toledo (Leadster), Raphael Leite (Zoho) e Renan Caixeiro (Reportei).
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