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/ / Taxa de Permanência: Como Aumentar o Tempo de Leitura no Marketing

Essas duas métricas têm o nome diferente, mas na verdade estão relacionadas com a mesma coisa: o tempo de leitura e a taxa de permanência na página indicam quanto tempo seus visitantes passam em uma determinada página do seu site. 

Essa métrica é importantíssima em qualquer esforço de marketing digital, dentro de qualquer metodologia, e absolutamente em qualquer circunstância. 

É claro que existem outras métricas que se sobrepõem e dizem mais seus objetivos de negócio do que o tempo de leitura — por exemplo, sua taxa de conversão. 

Mas ao mesmo tempo, o tempo de leitura é o primeiro passo para entender como está o comportamento dos seus visitantes.

Vamos conversar melhor sobre isso ao longo do texto de hoje. 

Vamos conversar sobre o que é o tempo de leitura e permanência na página, qual sua relação com outras métricas e como melhorar esse indicar tão importante. 

Vamos juntos? 

O que é o tempo de permanência na página de um site?

O tempo de permanência na página, que o Google Analytics 4 chama de tempo médio de engajamento, é uma métrica que indica quanto tempo, em média, as pessoas passaram em uma determinada página do seu site. 

Abrindo o Google Analytics, essa é a quarta coluna em todos os relatórios. Veja no print logo abaixo: 

Essa métrica é exibida em minutos e segundos, e é individual para cada página do seu site. 

Também é possível encontrar o tempo de leitura geral do seu site pelo Analytics. Aliás, essa é uma das primeiras informações exibidas na sua dashboard em tempo real, na home da plataforma. 

Olha só: 

Basicamente, o tempo de leitura na sua página é uma forma de medir o quanto as CTAs do seu site estão sendo expostas para o seu visitante. 

Por exemplo: aqui nesse texto você vai encontrar diversos banners para materiais, e também nosso chatbot ali do lado. 

A taxa de leitura indica quanto tempo os leitores desse texto — nesse caso, você — estão expostos a essas ofertas. 

Isso, no fim das contas, conta para o seu trabalho de CRO — Otimização da Taxa de Conversão. 

Então, não é que o tempo de leitura no marketing é a métrica mais importante que você vai analisar. Ela não é. Mas todas as outras métricas partem do pressuposto que seus visitantes estão passando tempo no seu site. 

Quanto tempo exatamente? É o tempo de leitura que vai determinar. 

🇬 Direto do Google: [GA4] Relatório de visão geral do engajamento

Mas só para desambiguar um ponto: a taxa de permanência na página e o tempo de leitura realmente são a mesma coisa? 

Vamos conversar sobre isso no próximo item. Me acompanhe: 

Qual a diferença do tempo de permanência para tempo de leitura?

Os dois termos são sinônimos para o Google. São dois nomes para indicar a mesma coisa. 

A questão é que quando falamos “tempo de leitura”, que era o nome antigo para essa métrica nas outras versões do Analytics antes do GA4, parece que os visitantes realmente estão lendo a página.

E isso, infelizmente, não é possível saber. 

As pessoas podem passar tempo na página sem necessariamente lê-la, ou até sem lê-la completamente. 

Se a sua página tem um vídeo de 10 minutos super interessante para as pessoas que estão acessando seu site, é bem possível que o seu tempo de leitura dê um grande salto, ultrapassando os 2 minutos facilmente. 

Mas isso não quer dizer que em 2 minutos o seu visitante assistiu um pedaço do vídeo, leu a página inteira e entendeu o que você quer dizer. 

Por isso que “tempo de permanência” é uma forma melhor de descrever essa métrica. Você está analisando quanto tempo em média as pessoas passaram na página analisada. 

Se ela está lendo ou não, são outros quinhentos. Você vai precisar de outras métricas, relacionadas à conversão, para entender o comportamento real das pessoas. 

Tempo de permanência e bounce rate (taxa de rejeição) têm relação?

A taxa de rejeição é uma métrica bastante interessante de analisar junto com o tempo de permanência na página. 

É através dela que você consegue entender quantas pessoas estão abandonando o seu site sem entrar em nenhuma outra página. 

A relação entre essas duas métricas é mais interessante do que você pode estar imaginando. Elas são praticamente indissociáveis. 

A taxa de rejeição é o que vai indicar se o tempo de permanência foi medido ou não. 

Se você entrar na página de qualquer site nesse momento, por exemplo, e passar 10 minutos lendo um texto, o Google não vai guardar esse tempo automaticamente. 

Na verdade, para que a contabilização seja feita, você vai precisar realizar alguma ação dentro do site. Se você não realizar nada, você é contado dentro da métrica de taxa de rejeição. 

É por isso que ela é chamada de “taxa de rejeição”. Não é o seu visitante que está rejeitando seu site 😅 É o Google que está rejeitando os dados que ele gerou, já que não houve mais qualquer outra interação além da leitura. 

O Google Analytics conta o tempo de leitura com base em hits. O primeiro hit foi o que levou seu visitante até aquela página. 

A taxa de permanência na página é a diferença de tempo entre o primeiro hit e o último, ou seja, o que levou o visitante para outra página ainda dentro do seu site. 

Se o último (e único) hit for o que está levando seu visitante para fora do seu site, sua permanência não é contabilizada. 

O tempo de permanência na página é uma métrica da vaidade?

Temos um texto aqui no blog que fala bastante sobre métricas de vaidade, um termo que, para te ser bem sincero, não gostamos muito de usar por aqui.

Você pode acessá-lo logo abaixo no link. Mas também vamos fazer um breve resumo do que estamos falando nele. 

➡️ O que são Métricas de Vaidade? 7 Exemplos Simples Comentados

Nesse texto, nosso principal argumento é que não existem métricas de vaidade. 

O que existe, na verdade, é a vaidade de achar que uma métrica não adequada para uma situação vai explicá-la perfeitamente. 

Por exemplo: o número de seguidores no Instagram não indica o sucesso da marca. Mas indica que ela está sendo procurada nas redes sociais. 

O caso do tempo de permanência na página é similar. Essa é uma métrica com potencial em ser vista como vaidade, mas tudo depende da análise que você vai fazer com ela. 

Vamos conversar melhor sobre isso nos itens logo abaixo. Me acompanhe: 

“Sim, é uma métrica de vaidade!”

Existem argumentos que dizem que a taxa de permanência na página, ou o tempo de leitura, é uma métrica de vaidade. Todos eles estão ancorados na geração e conversão de leads. 

O argumento principal é que não adianta ter uma ótima taxa de permanência na página se os visitantes não estão se convertendo em leads. 

E esse é um grande argumento, que faz todo o sentido. 

O tempo de permanência se torna vaidade quando você esquece qual é a sua principal função: mostrar o quão inseridos os visitantes estão para as suas oportunidades de conversão. 

O tempo de leitura não indica sucesso nas suas ações, especialmente dentro do marketing de conteúdo. 

Nessa modalidade de trabalho, ter pessoas lendo seus materiais é importantíssimo. Mas os materiais servem um propósito: gerar leads e levá-los adiante no Funil de Marketing

Só saber quanto tempo as pessoas estão passando nos seus textos está te dizendo que seus textos são de boa qualidade. Ótimo! Mas o trabalho do marketing digital vai muito além disso. 

“Não, não existem métricas de vaidade!”

A maior questão não é nem se a taxa de engajamento na página é uma métrica de vaidade ou não. 

Na verdade, o que é mais importante entender é se as métricas de vaidade sequer existem. 

Até no argumento a favor do item anterior conseguimos já perceber esse ponto sendo levantado. 

As métricas de vaidade levam esse nome porque elas servem só para aplacar a vaidade de quem as está apresentando, muitas vezes inclusive com a finalidade de mascarar a falta de outros indicadores mais concisos. 

Mas a questão é que essa é uma prática errada, que realmente não contribui em nada no marketing. A culpa não é das métricas. Todas elas têm seu valor. 

Com a taxa de permanência alta, você sabe que o seu problema de conversão não está relacionado com o conteúdo das páginas — afinal de contas, as pessoas estão lendo. 

Essa é uma métrica menor, raramente analisada com profundidade, por conta dessa sua característica: ela é parte das métricas mais básicas do marketing digital, usada para informar outras, bem mais complexas, e para pautar a metodologia de trabalho. 

Mas isso não a torna uma métrica de vaidade.

Como aumentar o tempo de permanência de um usuário na sua página?

Bom, agora que conversamos sobre tudo o que envolve o tempo de permanência do usuário — chamado de tempo de engajamento no Google Analytics — precisamos conversar também sobre como aumentar esse indicador. 

Esse é um trabalho específico. Existem técnicas e estratégias que vão funcionar para o site todo. Mas na maioria dos casos, elas precisam ser aplicadas individualmente em categorias ou até página por página. 

Aumentar o tempo de permanência na página também é um trabalho de formiguinha. Você vai precisar alterar, testar e ficar sempre de olho nos resultados conforme eles forem surgindo. 

Nos próximos itens vamos conversar melhor sobre cada um dos pontos que vão te ajudar a aumentar o tempo de leitura no seu site, blog, páginas de produtos, páginas de contato etc. 

Vamos lá? 

Páginas mobile-first

Esse é um ponto geral, que pode ser aplicado no seu site inteiro. Aliás, pela sua própria natureza, esse é um ajuste que precisa ser aplicado em todas as páginas. 

Hoje, os acessos via smartphone são tão ou até mais comuns do que os acessos pelo computador. 

E temos os dados para comprovar: segundo o Panorama da Geração de Leads 2024, os acessos mobile lideram com folga — mais de 60% das pessoas que usam a internet diariamente usam o smartphone. 

Veja no gráfico: 

Esse ano, inclusive, tivemos um aumento de mais de 2% nos acessos mobile, com queda igual nos acessos Desktop. 

Então, se o seu site não é mobile first, isso significa que você está dificultando o acesso e a leitura para quase 70% das pessoas que usam a internet no Brasil. 

Esse é o principal ponto que determina a taxa de permanência na página, aliás. 

Sites que não são mobile first são totalmente configurados para a melhor exibição possível em navegadores no computador. 

As imagens estão na posição ideal para a tela do computador, a quantidade de texto é pensada com essas dimensões em mente, as CTAs são posicionadas seguindo essa lógica etc. 

E aí, quando alguém pega o smartphone para acessar o seu site, você pode encontrar problemas como: 

  • Imagens que demoram para carregar; 
  • Imagens em posição ruim, atrapalhando a leitura; 
  • Parágrafos mal configurados; 
  • Dificuldade geral na leitura; 
  • Vídeos em posições difíceis de acompanhar; 
  • Dificuldade em encontrar as seções; 
  • Dificuldade em encontrar menus;
  • CTAs fora da posição imaginada; 
  • Dentre outros problemas de usabilidade. 

Sites mobile first, porém, não causam o mesmo problema em Desktops. Na verdade, eles são configurados primeiro para mobile, mas ainda com qualquer experiência, e em qualquer tela, em mente. 

O problema de sites que não são mobile first é justamente esse: eles são configurados para Desktop, ignorando todas as outras telas. 

Aliás, muitas vezes esses sites são feitos pensando apenas nas telas de notebook, deixando monitores maiores à mercê da sorte e dos deuses da formatação front-end. 

Seguindo os Core Web Vitals

O segundo ponto a se considerar são os Core Web Vitals do Google, o famoso E-E-A-T — agora, com um novo E, chamado de Double E-A-T. 

Os Core Web Vitals são determinações do Google e estão relacionadas com a facilidade que seu site vai ter de rankear nas melhores posições da SERP, e estão geralmente associados ao trabalho de SEO

Porém, mesmo tendo esse objetivo principal, os Core Web Vitals também podem ter impactos no tempo de leitura das páginas, já que eles não são técnicos, e sim relacionados com o que as pessoas esperam encontrar em qualquer site. 

Antes de continuar, vamos entender melhor o que cada letra da sigla significa: 

  • E: Experience — a primeira letra E significa experiência, ou o quão fácil é navegar pelo seu site e encontrar as informações necessárias. Wireframes, sitemaps e uma boa arquitetura de dados trabalham para melhorar esse aspecto;
  • E: Especialização — a segunda letra E está relacionada com o conteúdo que você apresenta no site. Quem está escrevendo? E por que você está falando sobre esse assunto? Sua marca, e as pessoas que representam a sua marca, precisam de especialização no que está sendo dito. Isso impacta diretamente a próxima letra da sigla; 
  • A: Autoridade — é a autoridade da página como um todo. Quanto mais pessoas especializadas no conteúdo você trouxer para desenvolver seu conteúdo, mais autoridade seu site transmite. Também está relacionado com a quantidade de backlinks que você recebe, de eventos que você participa e do reconhecimento da sua marca como um todo no mercado que ela está inserida;
  • T: Confiabilidade (trustworthiness) — é o quanto seu site transmite confiança no que ele está dizendo. Está relacionado com conceitos mais abstratos, como a honestidade na produção de conteúdo, transparência no processo de vendas etc. 

Ter todos esses pontos resolvidos melhora seu posicionamento no Google, mas também aumenta o tempo de leitura no site. 

Isso porque todos eles estão relacionados com conteúdo e com a transmissão de informações. Quanto mais você conseguir transmitir esses valores a cada linha escrita no seu site, mais reconhecimento e engajamento dos usuários você vai gerar. 

Conteúdo interessante e interativo

Outro ponto fundamental para aumentar o tempo de leitura no marketing digital é produzir bom conteúdo. 

Aqui não tem muito como fugir. Para manter seus visitantes na sua página e garantir que eles passem para outras, é necessário criar conteúdo que converse diretamente com as suas personas e seu ICP

Isso é básico, mas não é tão fácil quanto parece. 

Todo conteúdo precisa ser escrito por bons redatores e com bastante pesquisa. Nenhum conteúdo deve ter como principal finalidade “aparecer bem no Google”. 

Ele deve ser criado para realmente dialogar com o seu público, que precisa sair da leitura com algo novo aprendido. 

E o conteúdo também não pode ser só texto. Ele precisa ser interativo de alguma forma, e sempre apresentar oportunidades de aprofundamento sobre o tema. 

Isso pode ser feito de uma forma bem simples, adicionando links ao longo do seu texto e outros recursos interativos, como vídeos em qualquer parte do seu site. 

Mas vamos conversar melhor sobre alguns recursos de interatividade nos itens logo abaixo. Vem comigo: 

Outras melhorias de experiência do usuário

Fiz uma listinha rápida aqui pra gente entender melhor alguns recursos que vão te ajudar a melhorar a experiência do usuário no seu site e com o seu conteúdo. 

Nem todas aqui vão ser simples de implementar, mas algumas realmente são. 

Em alguns casos, você vai precisar fazer mudanças no site inteiro, inclusive em textos que você já tem publicados no seu blog para gerar leads

Mas em outros casos isso nem é tão necessário: basta aplicar as mudanças a partir dos novos textos e páginas que você instalar no seu site. 

Vamos conversar melhor sobre esses recursos nos itens logo abaixo. Vem comigo: 

Tempo estimado de leitura no topo do conteúdo

Ler na internet é completamente diferente do que ler um livro. 

E isso é interessante porque muita gente usa a mesma métrica para medir os dois: a atenção. 

E é daí que vem conclusões como “as pessoas não querem mais ler, elas só passam 30 segundos no meu texto”. 

Não é bem por aí. A questão é que ler na internet é simplesmente diferente. As pessoas querem ler rápido, escaneando a página, ao invés de uma leitura mais intensa e atenta. 

Quando você coloca o tempo estimado de leitura lá no topo do conteúdo, fica mais fácil para o leitor entender qual é o tamanho daquele texto. 

E assim, ele se planeja melhor para lê-lo ao longo do dia. 

Possibilidade de ouvir o conteúdo narrado

Existem ferramentas, como a VOOZER, que transformam qualquer texto em um mini-podcast dentro do seu site. 

Isso ajuda para o caso de textos muito longos, que exigem bastante das pessoas que estão lendo. 

É importante, nesses casos, sempre testar a narração para garantir que está tudo dentro dos conformes. 

Por exemplo: suas CTAs precisam ser interessantes pensando nas pessoas que estão ouvindo o conteúdo acima de tudo. 

Elas precisam ser interrompidas nas suas outras funções — estar navegando em outras abas, por exemplo — para receber a oportunidade de conversão que você está oferecendo. 


A verdade é que aumentar o tempo de leitura no marketing é um trabalho muito relacionado às boas práticas de redação. 

Não há nenhum ajuste que você possa fazer que seja melhor do que um redator ou uma redatora bem informados fazendo o texto pra você. 

Essa é a última dica, e a mais essencial: ofereça todos os materiais de pesquisa necessários para os redatores, e fique de olho no resultado final sempre. 

Mas me diz uma coisa: quais são as oportunidades de conversão que você permite no seu site? O que você faz com os seus visitantes? 

Com a Leadster, você tem um chatbot especializado em conversão automática de visitantes para leads. Tudo com alguns ajustes em menos de 10 minutos para instalar no seu site. 

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Obrigado pela leitura. Nos vemos no próximo texto. 

Categorias: Marketing digital

Carolina Fernandes Cunha

Formada em Jornalismo, atua como Analista de Conteúdo há mais de 2 anos. Apaixonada por textos de todos os tipos - no momento, em especial aqueles otimizados para mecanismos de busca.

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