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O que a gente pode esperar do desenvolvimento da Inteligência Artificial em 2025?

De vez em quando aqui no blog deixamos a performance de lado um pouco para falar com o coração. 

Esse é um desses casos. 

É bacana e importantíssimo escrever textos com o tráfego orgânico em mente, planejando as palavras-chave para garantir que vamos aparecer sempre na primeira página. 

Mas, ao mesmo tempo, alguns assuntos não podem ser tratados com essa abordagem tão estratégica porque eles são importantes demais. 

É o caso da Inteligência Artificial em 2025. Passamos os últimos anos acompanhando seu desenvolvimento e ouvindo grandes promessas sobre sua utilização. 

Será que elas se concretizaram? Será que elas ainda vão se concretizar? 

É sobre isso que vamos conversar hoje. Vamos começando? 

Tudo o que já conversamos sobre Inteligência Artificial

Robô do Homem Bicentenário ao lado de nomes de ferramentas de IA

Antes de a gente começar totalmente a falar no assunto, trouxe aqui todos os nossos textos sobre Inteligência Artificial, tanto no marketing digital quanto fora dele — na sociedade em geral e nos negócios. 

A IA cresceu de uma forma super interessante. Em vez de termos uma grande plataforma, temos vários usos pulverizados em também várias marcas. 

Por conta disso, você já consegue achar hoje plataformas de IA específicas para vários segmentos no marketing. 

É daí que vem a importância fundamental de conhecer suas principais finalidades — e entender suas limitações. 

Trabalhar com a IA já é uma realidade. Não há nem nunca houve espaço para ludistas no marketing digital. 

Por isso, se você está sentindo que não conhece 100% todo o funcionamento da IA e suas aplicações no marketing digital, recomendo bastante a leitura desses textos depois que você finalizar este, ok? 

Veja os links logo abaixo: 

➡️ O que é Inteligência Artificial e Como Aplicar no seu Negócio
➡️ Criação de conteúdo com inteligência artificial: como fazer?
➡️ Inteligência Artificial Aplicada aos Negócios: Fato ou Fake?
➡️ 21 Apps de Inteligência Artificial para Mobile e Desktop
➡️ Como fazer bons criativos para anúncios usando IA?
➡️ Criação de conteúdo com inteligência artificial: como fazer?
➡️ Inteligência Artificial no Marketing Digital – 30 exemplos

São muitos textos, né? É porque a gente gosta muito de falar sobre Inteligência Artificial aplicada aqui no blog. 

Eu entendo que lê-los todos vai tomar seu dia inteiro. Todos esses textos juntos são praticamente um livro sobre IA no marketing digital. 

Mas em vez de lê-los assim, como um livro, leia como um manual de instruções. Quando você ficar em dúvida sobre algum ponto específico, abra um desses textos pra ter uma ajudinha extra! 

Agora, com isso resolvido, vamos entrar no assunto de vez? 

Quais são as limitações da IA em 2025?

Mulher usando computador. Imagem gerado com inteligência artificial.

Agora que todo o frenesi dos grandes lançamentos de 2023 passou, já conseguimos ver melhor a dimensão dessas ferramentas, e entender o que elas fazem e não fazem. 

Esse é o ponto mais importante no entendimento da IA. Por conta da estratégia de marketing agressiva das principais desenvolvedoras de IA — especialmente o Google e a OpenAI — muita gente tem uma visão otimista ou pessimista demais sobre ela. 

Os otimistas imaginam que ela vai revolucionar completamente o mercado, que ela vai chegar a um nível em que o próprio trabalho vai ser redundante — a IA faz tudo. 

Os pessimistas acreditam na mesma coisa: que a IA vai dominar o mercado e que nós, os humanos, vamos todos ser substituídos logo logo. 

E aí? Onde fica a verdade? 

Ela está em um ponto no meio do pessimismo e do otimismo, como sempre. E é isso que vamos ver em 2025: um “acordar geral”, a possibilidade de ver além do hype e entender qual é o lugar da IA no mercado de trabalho. 

Aqui, vamos discutir, pra começar a conversa, as limitações e os desafios que a IA vai encontrar ao longo de 2025.. 

Vem comigo: 

Poder de processamento e meio ambiente: o dilema

Um dos principais desafios da IA hoje é crescer seu poder de processamento. 

Todos os modelos de IA generativa são muito custosos nesse aspecto. Os data-centers da OpenAI são gigantescos, e para que a sua Inteligência Artificial continue crescendo, eles também precisam se expandir cada vez mais. 

Conforme a Inteligência Artificial vai se desenvolvendo mais e mais, esse ponto vai ficando mais difícil de resolver. 

Primeiro, é claro, pelo próprio modelo de negócios das principais desenvolvedoras de IA no mundo. 

A OpenAI depende muito dos seus aportes e contratos para continuar nessa missão. Sua estratégia está girando principalmente em torno do licenciamento do modelo GPT-4 para outras empresas criarem seus produtos. 

Com isso, em 2025, a OpenAI ultrapassou os US$ 2 bilhões em faturamento no ano passado, segundo a Reuters, e planeja dobrar esse valor em 2025. 

Outro ponto desafiador é navegar pelo mar ético que é construir tantos data-centers no mundo em que vivemos hoje. 

A pegada de carbono desses data-centers é bem grande. O que a Inteligência Artificial em 2025 vai enfrentar é o desafio de causar impactos positivos para o meio ambiente mesmo com suas altas emissões. 

Por exemplo: criar um plano de governança com análise de dados avançada pode diminuir a pegada de carbono de um país em níveis maiores que a própria pegada dos data-centers. 

Problemas regulatórios e processos judiciais

A Inteligência Artificial em 2025 provavelmente vai enfrentar alguns pontos bem complicados de regulamentação. 

Pontos esses que nós nem ainda imaginamos o que pode ser. 

Para que qualquer IA funcione, ela precisa de um banco de dados. E esse banco de dados vem sendo agregadores de conteúdo pela internet. 

Por exemplo: no começo de 2023, usuários do site DeviantArt processaram a Stability AI, o Midjourney e a própria DeviantArt pelo treinamento de modelos generativos de imagens com suas artes. 

Se você não conhece o site, o DeviantArt é uma rede social para artistas, que compartilham por lá suas criações. O problema foi quando as IAs começaram a ser treinadas sem o consentimento dos artistas usando o banco de dados do site. 

Isso gerou inclusive uma ação judicial conjunta que está até hoje nos tribunais. 

Outro caso foi o The New York Times versus a OpenAI. O jornal alegou em 2023 que a IA usou milhões de artigos do Times para treinamento, e agora está competindo com ele na geração de textos jornalísticos. 

As regulamentações ainda não foram nem ensaiadas para a Inteligência Artificial. Navegar esse cenário legal duvidoso vai ser uma grande tarefa para as ferramentas ao longo de 2025. 

“Clones” no mercado

Temos um texto aqui no blog que traz mais de 20 ferramentas de IA. E temos vários outros textos com ferramentas específicas para várias atuações no marketing digital. 

E, analisando todas essas ferramentas, percebemos que muitas delas entram na categoria “clone”. 

Clones são normais no mercado SaaS. Existem clones de praticamente todos os produtos disponíveis online. 

Aqui no Brasil, por exemplo, temos a RD Station, que começou suas atividades como clone da HubSpot. 

Esse é um desafio para a IA porque vai se tornando cada vez mais difícil transmitir as qualidades do seu produto quando existem outros dez iguais. 

E também fica difícil para nós, os consumidores desses produtos, escolher os melhores entre tantas opções. 

O que podemos esperar da IA em 2025?

O que é inteligência artificial?

A Inteligência Artificial ainda tem muito espaço para conquistar no mercado. E é agora, em 2025, que ela vai dar os primeiros passos para a dominação completa dele. 

Sim, antes de começar os itens, preciso deixar isso claro: estamos trabalhando aqui no texto com essa possibilidade: que a IA vai dominar completamente o mercado. 

Isso não é nem uma previsão nem um wishful thinking: todos os caminhos, nesse momento, apontam para a IA. 

É justamente por isso que a gente precisa analisar o cenário do seu desenvolvimento com mais cuidado. Precisamos entender quais são seus desafios para nos anteciparmos em relação a eles em várias situações. 

Vem comigo: 

Cada vez mais ferramentas específicas

Tocamos nessa questão um pouco ao longo do texto, mas precisamos dar uma focada maior agora. 

Em 2025, a Inteligência Artificial vai se expandir ainda mais. Novos modelos estão surgindo, novas formas de aplicação dela vão aparecendo, enfim: seus usos vão se diversificando à medida que a tecnologia se desenvolve. 

Isso gera uma grande oportunidade de mercado para novas marcas e startups que usam a IA. Nós mesmos aqui na Leadster temos uma funcionalidade com o ChatGPT. 

Já existem IAs que fazem todo o criativo dos seus anúncios. Também já existem as que analisam seus dados e dão dicas para melhorá-los operacionalmente. 

Existem IAs que produzem conteúdo, mas também existem as que fazem pesquisa de palavras-chave e análises de SERP, sem envolver a produção. 

Existem IAs que produzem imagens e IAs que produzem posts inteiros. E existem IAs voltadas para o atendimento nos directs. 

Cada área de atuação do marketing digital já tem suas IAs atuando. E a aposta é que em 2025 essa evolução vai ficar ainda mais evidente. 

Empresas procurando especialistas em IA

Conforme a IA se desenvolve nesses nichos do marketing digital, vai ficando cada vez mais complicado operá-las e se manter atualizado com todas as suas ferramentas. 

Por isso, uma das apostas para 2025 é que as empresas vão precisar cada vez mais de pessoas que entendam de Inteligência Artificial para os seus departamentos de marketing e além. 

Já existe um movimento dentro das empresas para capacitar seus trabalhadores com a IA, algo fundamental para o momento que estamos vivendo. 

Mas, mesmo assim, já existem também profissionais que estão se especializando por conta própria, buscando melhorar os currículos e buscar essas vagas específicas que vão surgir ao longo do ano. 

Limitações do crescimento por necessidade de energia elétrica

Agora um problema: a primeira crise da IA foi relacionada aos limites que os data-centers tinham. 

Mas isso foi reduzido com aportes e a expansão da rede de servidores com os quaisos laboratórios contam. 

Porém, temos um outro problema: quanto maiores os data-centers, mais energia eles gastam. 

Um grande desafio das IAs é garantir que essa energia chegue para os seus servidores sem interrupções. 

Para você ter uma ideia da dimensão do problema, olha só: 

Hoje, o país mais buscado para fazendas de servidores é a Irlanda, pelos seus incentivos fiscais às startups. 

Porém, hoje mesmo, quase um quinto da energia elétrica da Irlanda vai para data-centers. E, dessa energia, 20% é dedicada inteiramente à IA. 

Isso é complicadíssimo de manter por muito tempo, já que a filosofia principal da Inteligência Artificial em 2025 é a expansão. 

Nós veremos esse movimento acontecer ao longo do ano: ou uma redução no crescimento das plataformas ou a busca, junto aos governos locais, de redução nos custos de energia. 

O fim do tech-hype cycle

O mundo das startups — principalmente o das grandes startups — gira em torno do hype. 

Hype é, para quem não está acostumado com o termo, expectativa de sucesso. 

Todos os produtos criados pelas grandes startups de tecnologia do Vale do Silício usam esse hype como uma técnica de marketing. 

Você percebeu isso com o ChatGPT. Assim que ele foi lançado, todo mundo só falava nele e nas suas possibilidades. 

Inclusive, notórios mentirosos do mundo da tecnologia, como  Elon Musk, já falaram verdadeiros absurdos sobre a IA — que ela iria tornar os humanos redundantes, que ela vai acabar com o trabalho etc. 

Isso tudo é estratégia de divulgação do produto. E sempre que um novo produto surge, ele passa por esse ciclo para ganhar tração no mercado global. 

2023 foi o ano do hype para a IA. 2025 é o ano dos resultados. 

Vai ser nesse ano que todos os seus usos declarados vão ser postos à prova. E nós, seus usuários, vamos entender de uma vez por todas se a IA é realmente tudo isso que dizem que ela é. 

Modelos maiores e melhores

O fim do ciclo hype da Inteligência Artificial traz oportunidades também. 

O desafio de vencê-lo passa pelo desenvolvimento cada vez maior das suas tecnologias, criando modelos cada vez mais robustos e interessantes. 

É o caso do Sora, da OpenAI, lançado agora no começo de 2025. Ele é capaz de produzir vídeos completos, inclusive com movimento de câmera, usando somente prompts. 

Mas veja já uma limitação: o Sora não produz vídeos em full-HD, uma necessidade gigantesca de todo mundo que trabalha com marketing digital. 

Nesse momento, a corrida das IAs ainda está no campo da IA generativa, como o ChatGPT, Midjourney, DALL-E 2, Stability etc. 

Esses são os principais modelos de Processamento   de Linguagem Natural e Imagem hoje, e são neles que nós devemos ficar de olho para entender como o futuro realmente vai ser. 

Atenção para outras tecnologias – positiva e negativa

2025 também vai inaugurar alguns usos bem controversos da IA, indo muito além da generativa e do PLN. 

Esses usos envolvem tecnologias, como o reconhecimento facial, controle de drones autônomos, carros também autônomos, análise de dados sociais para publicidade etc. 

Tudo isso ainda não está regulamentado na maior parte do mundo. 

E vimos os problemas que podem acontecer quando uma tecnologia não regulamentada surge para o mundo assim, na pressa: pessoas foram lesadas pela IA e estão processando laboratórios e startups. 

Essas tecnologias diferentes de Inteligência Artificial elevam o problema a níveis sociais. Reconhecimento facial é treinado, e pode acabar mirando mais em uma parcela da população do que em outra. 

Ao longo do ano, os debates vão ficar ainda mais intensos ao redor desse assunto. Só nos resta esperar e torcer para que seus usos sejam éticos e, acima de tudo, fiscalizáveis. 

Entendendo a IA do Google para 2025 e além 

No último trimestre de 2024, o Google lançou no Brasil o Gemini, sua Inteligência Artificial disponível no Google Workspace e no próprio buscador. 

Isso trouxe duas questões principais a serem analisadas: primeiro, o impacto que a IA tem no trabalho prático de profissionais de marketing que usam o Workspace, e segundo no tráfego dos sites e até na performance de anúncios. 

Esses dois pontos são fundamentais para entender o avanço da IA em 2025. Até agora, esse foi o principal uso da IA no mercado — nenhuma outra marca chegou perto de ter produtos e recursos tão extensos quanto o Google. 

Claro: algumas outras marcas têm produtos robustos também, como você viu nas nossas sugestões ao longo do texto e nos links recomendados. 

Mas ao mesmo tempo, poucas oferecem uma integração tão forte quanto o Gemini no Google Workspace — muito por conta do próprio Workspace também. 

Então, para 2025, um dos principais pontos de interesse relacionados à IA é o Gemini. Vamos conversar melhor sobre ela nos próximos tópicos: 

O Gemini para o Google Workspace

A integração do Gemini para o Google Workspace é bastante ambiciosa. 

O ponto mais evidente é o seu uso dentro da plataforma Google Docs — ou seja, ela pode ser usada para fazer planilhas, apresentações, criação de textos etc. 

Isso por si só é bastante interessante: você não precisa abrir outra IA para criar um texto, por exemplo. É possível usar a IA Generativa diretamente no documento que você está editando. 

Então, muito por conta da enorme popularidade do Google Docs, o Gemini sai na frente de outras plataformas. É impossível conectar o ChatGPT ao Google Docs, mas o Gemini já está incluso em todos os produtos Google. 

Essa tática, ou essa grande oportunidade, é o que está impulsionando o Gemini como uma das principais ferramentas de IA para 2025.

Seu uso é integrado a qualquer documento, tanto antigos quanto novos. Você não vai precisar acessar nenhum outro aplicativo. 

Aliás, eu mesmo estou escrevendo esse texto no Google Docs e vendo o ícone à esquerda. Clicando nele, a opção “Ajude-me a escrever” já aparece, e eu posso interagir com a IA como eu quiser a partir dela. 

A questão é que essa funcionalidade não é grátis, e nem há um modelo grátis, com menos funcionalidades, como é o caso do ChatGPT. 

Por conta disso, seu sucesso está muito atrelado à intenção de compra. Se o Gemini não encontrar clientes, podemos estar completamente enganados e ela se mostrar como o flop do ano. 

Para saber mais sobre a funcionalidade, acesse diretamente a página do Google.

O que isso Muda para os Profissionais de Marketing?

O grande poder do Gemini não é o seu modelo de Processamento de Linguagem Natural. Ele não é nem melhor nem pior que o ChatGPT. 

Aliás, isso falando de forma bastante leiga. É claro que, olhando por baixo do capô da IA, vamos encontrar diferenças entre os dois modelos. 

Mas na prática de profissionais do marketing é bem difícil ver as maiores diferenças, que estão em detalhes e minúcias. 

A rotina do profissional de marketing pode mudar bastante com o Gemini. Gostaria de falar sobre isso porque, com a ferramenta, nos aproximamos de algo novo e ao mesmo tempo retornamos a algo bem antigo — tanto que alguns leitores podem nem pegar a referência! 

Esse “algo novo” é a promessa principal da IA: a possibilidade de dialogar com ela diretamente no seu espaço de trabalho.

É isso o que o Google quer com o Gemini aplicado no Google Workspace. Ele quer que você use a IA sempre, conversando com ela do mesmo jeito que o Tony Stark conversa com o Jarvis dentro do traje do Homem-de-Ferro. 

Isso é bastante revolucionário em relação a outras IAs generativas voltadas para a produção de material, e não de análise ou B.I., por exemplo. 

Resta saber o quanto o Gemini vai conseguir ajudar nas rotinas práticas de marketing de fato. Mas isso a gente vai entendendo melhor ao longo do ano. 

Entendendo o Gemini direto no Buscador do Google

Agora esse sim é um ponto que a gente precisa conversar bastante, porque ele tem impactos diretos na performance do seu site no Google, tanto no tráfego orgânico quanto em anúncios também. 

Pode acreditar! Apesar da maioria dos especialistas focar no impacto que o Gemini nas páginas de resultados do Google traz para o tráfego orgânico e para o SEO, é preciso ir além e entender o quanto de espaço nossos anúncios vão ter na plataforma. 

Estamos falando aqui tanto de espaço para conversão, de forma mais abstrata, quanto de espaço na própria SERP — espaço físico mesmo. 

Para quem ainda não viu, o Gemini do Google tomou o espaço dos featured snippets, aparecendo na posição zero para palavras-chave que têm suporte da IA. 

No Brasil, a funcionalidade ainda está sendo implementada, então ela não vai funcionar para todos os resultados ainda. 

Ela vem até com algumas instabilidades: em alguns momentos, todos os resultados trazem a resposta do Gemini. Em outros, nenhum resultado mostra a IA. 

Mas isso logo vai ser resolvido e, já em janeiro de 2025 o Gemini vai estar com suporte completo aqui no Brasil. 

E isso levanta muitas questões. Vamos tratar das duas principais, que trouxemos aqui no texto, nos próximos sub-itens. Acompanhe: 

O Impacto da IA do Google no Tráfego Orgânico

A IA do Google tem impactos reais no tráfego orgânico que não podem ser ignorados de forma alguma. 

O maior impacto é o mais óbvio: você vai ter menos resultados orgânicos porque o próprio Google está incentivando o usuário a ficar na página. 

Vale ressaltar que isso não é de hoje — os featured snippets, a caixa de FAQ, o painel de conhecimento, o player de vídeo, tudo isso contribuiu e ainda contribui para que as pessoas cliquem menos nos resultados. 

Isso faz muito sentido para o Google sob um ponto de vista mercadológico: a maior parte dos anúncios do Google Ads está no próprio buscador, na rede de pesquisa. 

E para o usuário isso também é bom, já que ele economiza um clique. 

Para quem trabalha com SEO, porém, essa situação não é das melhores. Esse é mais um “ataque” do Google aos blogs, sites, landing pages e todo o conteúdo indexado no buscador.

Não é nenhuma novidade que muitos sites perderam visitantes com o lançamento do Gemini do Google. Nós mesmos tivemos instabilidades durante o lançamento. 

Aliás, esse vídeo do Gustavo Luby, founder e CMO da Leadster, explica o que aconteceu com o nosso tráfego orgânico e o que nós fizemos para contornar essa queda: 

O que muda no SEO com a IA | O Futuro do SEO | ATUALIZADO 2024

Mas mesmo nesse vídeo não podemos negar o inevitável: o tráfego orgânico realmente vai cair na maioria dos sites, não há muito o que fazer. 

A questão é o que fazer não para contornar essa queda, mas o que fazer para não perder ainda mais usuários no futuro. 

Uma das predições para o futuro do Google é que o buscador se torne cada vez mais um agregador de conteúdo de qualidade. 

Ou seja: a aposta é que os acessos que os sites vão receber no Google pós-IA são de pessoas que não ficaram satisfeitas com os resultados da IA. 

Então, tudo o que for publicado de conteúdo no seu site precisa não só responder à dúvida do leitor, mas se antecipar a outras dúvidas que ele pode ter e nem sabe. 

Entendendo o Impacto nos Anúncios 

Nesse momento, há uma incongruência do Google em relação à IA e aos resultados patrocinados das SERPs. 

O Google lucra através dos anúncios, disso todo mundo já sabe. Mas a questão é que a IA acaba gerando uma complicação extra nesse processo. 

Hoje, o resultado da IA está acima de qualquer outro resultado no Google. Antes, o topo era reservado para os anúncios. 

Tudo bem que os anúncios têm características completamente diferentes dos outros tipos de texto, e vão sofrer menos impactos com esse resultado da IA. 

Mas ao mesmo tempo, os anúncios perderam essa característica clássica de estarem sempre na primeira posição. Esse espaço agora é reservado para as IAs. 

O que isso significa ainda é um pouco nebuloso. O Google, como várias outras empresas, está colocando a IA em um patamar muito elevado por uma série de motivos. 

O principal deles é que isso valoriza suas ações agora que a IA está no auge da sua popularidade. 

Com o tempo, é bastante provável que o protagonismo desse resultado seja diminuído, porque quando a taxa de conversão dos anúncios caem, é esperado que menos pessoas vão anunciar no Google, o que é um problema para a gigante dos buscadores. 

Entendendo o Gemini para o Google Ads

Também é possível criar campanhas no Google Ads com a ajuda do Gemini. 

O seu funcionamento, nesse caso, ainda está restrito à linguagem, então o recurso é um chatbot com PLN para suporte na criação de campanhas. 

Você pode perguntar o que você quiser para o Gemini no Google Ads e receber respostas bastante aprofundadas sobre o funcionamento da ferramenta. 

Algumas pessoas vão dizer “mas é só isso?”. A questão é que não existe um “isso” quando estamos lidando com linguagem. 

Com o profundo conhecimento da base de dados do Google, você pode criar uma campanha do zero apenas com o suporte do chatbot do Gemini.

Aliás, mesmo se você nunca usou o Google Ads antes. As perguntas podem ser desde as mais básicas até as mais avançadas. O Gemini pode inclusive te sugerir a melhor copy para o anúncio. 

Essa é uma das maiores revoluções em anúncios desde muito tempo. Vale bastante a pena conhecer e testar a funcionalidade. 

Quais são os Principais Pontos Práticos da IA hoje?

Mulher olhando pra cima com expressão de dúvida, ao lado de ícone de robô e alvo

Falar sobre o futuro da Inteligência Artificial em 2025 e além é um desafio: tudo é muito incerto, e existem fatores que vão além da tecnologia. 

É o caso dos limites éticos, dos limites de processamento, da demanda crescente por energia e por aí vai.

Uma das melhores formas de entender o futuro da IA para o marketing digital é analisando o que ela já está fazendo hoje. 

Suas aplicações práticas mesmo, seus principais usos no dia a dia que já são aplicáveis para qualquer pessoa hoje. 

Com isso em mente, fica mais fácil entender o lado prático de onde a IA está mirando em 2025. 

Nessa parte do texto, vou falar sobre alguns usos de Inteligência Artificial que já estão populares no mercado, mostrando também qual é a evolução esperada de cada uma dessas ferramentas para 2025. 

Vem comigo: 

Criação de conteúdo

De longe, as ferramentas de Inteligência Artificial em 2025 que você mais vai ver são as voltadas para a criação de conteúdo. 

Isso porque elas são as mais simples de criar. O Perplexity.AI hoje é a mais popular entre as equipes de conteúdo ao redor do mundo. 

Essas ferramentas são simples de criar porque elas são inteiramente baseadas em algum modelo de PLN já existente, sendo que a parte do desenvolvimento é só voltada para as outras funcionalidades do produto. 

O maior avanço que as IAs criadoras de conteúdo vão ter ao longo de 2025 com certeza vão ser nesses recursos diferentes. 

Por exemplo: o Perplexity te deixa escolher o modelo de PLN que você quer usar, e permite uma edição avançada de prompts. 

Esses são os recursos que vão ter mais desenvolvimento ao longo de 2025 nessas plataformas, já que os relacionados aos próprios modelos de PLN são de responsabilidade dos laboratórios. 

Atendimento ao consumidor

Dividindo o primeiro lugar no ranking das IAs mais populares estão as que são focadas no atendimento ao consumidor. 

Mas aqui existem vários tipos diferentes de IAs, que também trazem em si tipos diferentes de abordagem no atendimento. 

Por exemplo: existem IAs que ajudam o agente no momento do atendimento. Mas também existem IAs que trabalham elas próprias realizando o atendimento inicial. 

A Leadster AI, por exemplo, utiliza a inteligência do ChatGPT para tirar as dúvidas dos visitantes, resolver 78% dos atendimentos de forma automática e, de quebra, aumentar a qualidade dos leads gerados.

Para 2025, podemos esperar um avanço ainda maior nessas IAs de atendimento, já que elas não estão “presas” às limitações dos modelos PLN, e sim aos avanços das tecnologias proprietárias que as fazem funcionar. 

Criação de vídeos

Como vimos, a criação de vídeos também é uma especialidade da Inteligência Artificial em 2025. 

Sim, em 2025 mesmo: antes desse ano, não havia nenhuma IA capaz de fazer o que o Sora está fazendo. 

É bem provável que, conforme a OpenAI vá liberando o Sora para os negócios — do mesmo jeito que o ChatGPT —, nós vamos começar a ver uma grande quantidade de plataformas voltadas inteiramente para vídeos usando IA. 

Essa é a aposta deste que vos fala para a IA generativa de vídeo em 2025. Mas como está tudo ainda no começo, posso estar errado. 

Deixe nos comentários a sua opinião!

Geração de leads

A Inteligência Artificial para gerar leads também é uma grande realidade hoje e vai continuar sendo ao longo de 2025. 

A maior expoente dessa utilização vem sendo a Leadster. Sim, nós mesmos! 😅

A Leadster tem uma funcionalidade com o ChatGPT, que permite que você crie chamadas para os seus chatbots usando a IA. 

Funciona de um jeito bem simples: você instala a Leadster e ela vai começar a entender quais são suas páginas mais visitadas. 

Depois, você vai ter acesso, direto na sua dashboard, a uma lista com as suas páginas mais populares no site inteiro. 

Com essa listagem pronta, você tem a opção de criar fluxos com essas páginas, sendo que o ChatGPT é quem vai criar as chamadas para cada uma delas. 

Isso te poupa bastante tempo no geral, já que você não vai nem precisar ler nenhuma das páginas: o próprio ChatGPT faz a leitura e oferece a melhor chamada para aquele assunto. 

Só essa funcionalidade já é bem interessante, né? Mas a Leadster também oferece o módulo Leadster AI, que utiliza a Inteligência Artificial do ChatGPT para responder os visitantes do site de maneira automática e imediata.

Após muitos testes, descobrimos que a IA pode ser aplicada durante a qualificação do lead para responder dúvidas, aumentando o engajamento dos visitantes e fazendo com que eles informem mais dados relevantes para sua empresa.

Ou seja, mais dados = mais facilidade e mais qualidade para seu time de vendas.💡

E você pode configurar facilmente, subindo a base de informações dos seus times de vendas e atendimento, e incluindo um bloco de inteligência artificial nos seus fluxos já existentes da Leadster.

Teste hoje! É grátis e você começa clicando no banner abaixo, ok? 

Obrigado pela leitura e a gente se vê no próximo texto! 


Thiago Sgobero

Especialista de Conteúdo na Leadster

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Thiago Sgobero

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