Sumário
- 1 O que é Otimização de Site?
- 2 As Análises Iniciais para Otimização de Sites – Por Onde Começar?
- 3 O que é SEO?
- 4 Checklist para Otimização de Site SEO
- 4.1 SEO Básico
- 4.2 Análise Avançada de SEO
- 4.3 Mobile-First
- 4.4 Experiência do Usuário
- 4.5 Utilizar Corretamente os Títulos e Marcações HTML
- 4.6 Criar URLs Amigáveis
- 4.7 Aumentar o Tempo de Permanência nas Páginas
- 4.8 Desenvolver uma Estratégia de Linkagem Interna e Externa (Link Building)
- 4.9 Conquistar uma Maior Autoridade de Domínio
- 5 O que é CRO?
- 6 Como Aplicar CRO para Fazer a Otimização de Site?
- 6.1 Realizar (muitos!) Testes A/B
- 6.2 Evidenciar a Proposta de Valor
- 6.3 Criar Bons CTAs
- 6.4 Definir Objetivos de Conversão
- 6.5 Otimizar Anúncios
- 6.6 Diminuir Possíveis Ruídos ou Fricções que Estejam Dificultando a Conversão
- 6.7 Investir em UI/UX para uma Experiência de Usuário Agradável
- 6.8 Definir uma Abordagem Proativa e Personalizada
- 7 Como otimizar seu conteúdo para SEO?
- 7.1 Criação de calendário editorial
- 7.2 Pesquisa de palavras-chave
- 7.3 Criação de uma nuvem de palavras-chave
- 7.4 Pesquisa na SERP
- 7.5 Entendendo o SEO contemporâneo
- 7.6 Criação de pillar pages e topic clusters
- 7.7 Atualização do conteúdo
- 7.8 Recursos extras para conteúdo
- 7.9 Acompanhamento no Google Search Console
- 8 Ações práticas para melhorar anúncios e CTAs
- 8.1 Analisando seu público-alvo
- 8.2 Analisando suas ofertas
- 8.3 Use anúncios responsivos com vários recursos de imagem
- 8.4 Usando Smart Bidding e Broad Search KWs
- 8.5 Criando versões diferentes da copy para teste
- 8.6 Avalie seu sucesso de forma holística – impressões, cliques e conversão
- 8.7 Cheque o Ad Strength
- 8.8 Crie copy que funcione em todos os dispositivos
- 9 Otimizar para SEO ou para Conversão?
Você pode não saber disso, mas existem dois tipos de público que visitam o seu site com regularidade: as pessoas e os robôs.
E como você é um ótimo anfitrião, deseja que o seu conteúdo seja legível e amigável para esses dois públicos, certo?
Otimizar seu site para SEO vai ajudar os robôs a identificarem a relevância e qualidade do seu conteúdo, posicionando o seu site no topo das pesquisas.
Também vai ajudar os visitantes (humanos) a encontrarem o seu site mais facilmente.
Em resumo, uma boa estratégia de SEO vai gerar tráfego de qualidade para o seu site.
Mas nós sabemos que mais tráfego nem sempre é igual a mais conversões.
Por isso, a otimização em SEO é sim estratégica, mas deve vir acompanhada de otimização de site para conversão, para aumentar assim as chances de transformar visitantes em leads ou em clientes.
Confira agora quais são as diferenças entre SEO e CRO e entenda qual tipo de estratégia deve ser o foco da sua marca para otimizar o seu site.
O que é Otimização de Site?
Otimização de site é o trabalho de melhorar as características evidentes do seu site, ao mesmo tempo em que você também valoriza as que não são tão óbvias assim.
Para quem está em um nível iniciante, o básico que você precisa entender agora é que sites são bem diferentes entre si, mas isso nem sempre é óbvio.
Você pode abrir o site do Magazine Luiza e o da Amazon e ver diferenças claras: as cores são diferentes, as categorias são distintas, o texto etc. Mas existem outras que vão muito além disso.
Por exemplo, a velocidade de carregamento. Ou o tamanho das imagens que você está vendo. Ou a estrutura do código do site, suas práticas de usabilidade, páginas repetidas etc.
Na maior parte das vezes, essas diferenças que ficam embaixo do capô do site são bem mais numerosas do que as da superfície. E elas também são muito mais importantes para o seu bom rankeamento nos mecanismos de busca.
A otimização de sites busca trabalhar esses dois aspectos ao mesmo tempo, um esforço de SEO e CRO.
Se você ainda não conhece esses termos, saiba mais logo abaixo:
Porque Otimizar um Site?
Se você já está avançado e está mais interessado em entender como exatamente fazer a otimização de site, desça um pouco no texto que trouxe algumas práticas reais, entre simples e avançadas, para te mostrar.
Mas para quem está começando, é interessante saber por que otimizar um site. Muitas empresas deixam esse trabalho lá no fundo da ordem de prioridade no marketing. Mas ela deve ficar no topo.
Um ótimo argumento para levar para a diretoria é que ter um site não otimizado significa perder vendas.
Empresas que fazem negócios pela internet precisam do máximo possível de exposição. E além disso, elas também precisam que os visitantes do site se tornem oportunidades de negócio.
A otimização de sites faz exatamente isso através dessas duas siglas:
- SEO: Search Engine Optimization, ou Otimização para Motores de Busca. Esse é o trabalho que busca colocar seu site em posições vantajosas nos buscadores — especialmente o Google — para termos de pesquisa específicos que seus clientes em potencial usam para encontrar empresas como a sua;
- CRO: Conversion Rate Optimization, ou Otimização de Taxas de Conversão. Essa otimização, que vai um pouco além do site, busca aumentar suas taxas de conversão nas suas páginas e também nos seus anúncios em plataformas como o Google Ads.
Esses são os dois focos principais desse texto e da otimização de sites como um todo. Mas antes de determinar as técnicas de cada um desses conceitos, precisamos entender por onde começar na otimização de sites.
Saiba mais no próximo tópico.
As Análises Iniciais para Otimização de Sites – Por Onde Começar?
Antes da gente conversar sobre técnicas mais avançadas e específicas de SEO e CRO, precisamos conversar sobre como entender o momento em que seu site está agora.
Ou melhor dizendo: como você consegue entender o que precisa ser otimizado? Aliás, como entender se você realmente precisa de otimizações?
Bom, a maioria dos especialistas concorda que otimizações são sempre necessárias — quem procura, acha!
Pensando assim, veja quais são as principais técnicas e ferramentas para uma auditoria completa no seu site:
Como Fazer um SEO Audit
Fazer uma auditoria SEO é um trabalho reservado para especialistas. Eles é que vão conseguir olhar para a estrutura do seu site de uma forma técnica e te mostrar exatamente o que você precisa mudar.
Mas ao mesmo tempo, você mesmo pode dar seus primeiros passos na otimização de sites SEO com algumas ferramentas especializadas. Algumas são inclusive gratuitas. Veja as principais logo abaixo:
- Google PageSpeed Insights: ótimo para determinar com exatidão qual é a velocidade que suas páginas têm para abrir. Só coloque um domínio no buscador e pronto!
- ScreamingFrog: faz o mesmo processo que o Google faz para avaliar o SEO técnico da sua página. Requer bastante conhecimento em SEO avançado, mas é gratuito;
- Google Search Console: te mostra informações detalhadas sobre o desempenho de cada uma das suas páginas no buscador;
- SemRush: faz o mesmo trabalho do ScreamingFrog, mas com uma dashboard mais simples de entender — e também com um custo extra.
Uma auditoria simples com foco em otimização de sites SEO vai envolver pelo menos o PageSpeed Insights e o Search Console. Configure as duas ferramentas no seu site e faça alguns testes.
Em um dia ou dois de trabalho dedicado você já vai ter uma lista bem compreensiva do que está funcionando e o que não está.
Porém, para entender por que as páginas estão com um desempenho abaixo do desejável, você vai precisar de conhecimentos mais aprofundados em auditoria e otimização de sites SEO.
Configurando o Google Analytics
A auditoria SEO é um passo ativo para entender o que está acontecendo no seu site e o que precisa ser otimizado.
Porém, para acompanhar os resultados das mudanças que você vai fazer, é preciso ter o Google Analytics configurado no seu site.
O Google Analytics mostra todas as informações relevantes em relação ao tráfego do seu site. Quantas visualizações você está tendo, quantos usuários novos, em quais eventos eles estão convertendo, quanto tempo eles passam no site etc.
Fazer qualquer otimização de sites SEO não adianta nada se você não tem as informações do Google Analytics e também sem o Google Search Console. Como você vai saber se deu certo?
O trabalho não é difícil e a própria ferramenta vai te guiando passo a passo. Acesse o site e comece hoje, caso você ainda não tenha configurado. E se precisar de ajuda, temos um texto que explica o que você precisa fazer:
➡️ Google Analytics 4: Como Acessar, Configurar e Usar
Encontrando Páginas Repetidas e Erros 404
Sites antigos são recheados de páginas que não funcionam mais ou páginas repetidas.
Elas atrapalham seu trabalho de otimização de sites SEO porque confundem o Google e sinalizam pra ele que seu site é mais denso do que ele realmente é.
Isso faz com que os robôs do Google — as aranhas, ou crawlers, no jargão do SEO — entendam que seu site não oferece uma boa experiência do usuário para os visitantes, atrapalhando suas posições no buscador.
Sites com muitas páginas redundantes também competem entre si por palavras-chave. Se você tem dois links iguais, como o Google vai saber qual deles é o correto para ser exibido como resultado de busca?
Os erros 404 são páginas que não existem. O link funciona e está configurado no seu domínio, mas quando alguém clica, não aparece nada. Tipo assim:
Nesse caso, usei um link falso só pra te mostrar a aparência de uma página 404. Mas a maioria acaba exibindo um aviso padrão do Google.
Erros 404 são comuns em links errados. Mas quando você tem links que antes funcionavam e agora levam para um erro, seu site está precisando de uma boa faxina.
Analisando o Tempo de Carregamento
“A probabilidade de você perder um visitante porque seu site demorou a carregar aumenta 32% se o tempo saltar de um segundo para três”. Entre aspas porque não sou eu quem disse: foi o próprio Google.
Já conversamos um pouco sobre o tempo de carregamento no início do texto, mas vale a pena aprofundar. Esse é um ponto fundamental na criação de sites otimizados.
O tempo de carregamento é impactado pelo tamanho do seu site. Todo site fica hospedado em um servidor, normalmente usando serviços como o Hostinger ou o Hostgator.
Quanto mais espaço seu site ocupa nesse servidor, mais ele demora para carregar. Práticas que diminuem seu tempo de carregamento incluem:
- Imagens grandes demais — elas não devem ultrapassar os 1 MB, sendo que o recomendado é que elas mal ultrapassem os 100 KB cada);
- Vídeos hospedados no site — é melhor colocá-los no YouTube e usar o código de embedding que a plataforma oferece;
- Muitas páginas repetidas — cada página do seu site tem um tamanho em kilobytes (KB) ou megabytes (MB). Páginas repetidas aumentam o tamanho do seu site e atrapalham no tempo de carregamento;
- Muitos plugins — sites costumam usar o WordPress na sua construção pela quantidade de plugins que esse CMS oferece. Mas o WordPress é OpenSource, o que significa que qualquer pessoa consegue fazer qualquer tipo de plugin. Usando plugins sem otimização, seu tempo de carregamento aumenta;
- Código sujo — todo site é construído a partir de linguagens muito conhecidas, especialmente HTML e JavaScript. Porém, cada programador tem formas diferentes de usá-las: alguns códigos são melhores que outros. Códigos sujos são aqueles com muitas linhas desnecessárias e menos foco na otimização de sites, o que atrapalha na velocidade de carregamento.
O que é SEO?
SEO ou Search Engine Optimization é uma estratégia voltada para a otimização dos conteúdos de sites, blogs e páginas, com fatores relevantes para os mecanismos de busca, como o Google.
É esse tipo de estratégia que procura fornecer um bom posicionamento nas pesquisas realizadas nesse tipo de plataforma, levando o que é chamado de tráfego orgânico para o site.
Quando o assunto é criação de sites otimizados, a maioria das pessoas está falando justamente sobre o SEO. Esse trabalho é tão necessário que ele é sinônimo de ter um bom site.
O SEO é uma otimização de site importantíssima para o seu sucesso na atração de mais visitantes.
Os próprios visitantes, por sua vez, vão se transformar em leads e contribuir para o processo comercial da sua empresa conforme eles passam pelo Funil de Marketing e Vendas.
🤿 Se aprofunde: 14 Melhores Ferramentas de SEO para Otimizar seu Site
O que Significa Otimizar um Site para os Mecanismos de Busca?
O SEO engloba um conjunto de técnicas, aplicadas à estrutura e aos conteúdos das páginas, além de técnicas pensadas também para melhorar a experiência do usuário ao entrar em contato com os conteúdos publicados.
Tudo isso resulta em bons resultados na busca orgânica — ou seja, como seu site aparece nos motores de busca sem o uso de anúncios.
Vamos supor que você trabalhe com uma confecção de cobertores tradicionais colombianos em São Carlos, SP. A criação de sites otimizados em SEO garante que, quando os usuários pesquisarem por “cobertores São Carlos”, você apareça nos primeiros lugares.
O modelo de pesquisa do Google hoje não estimula os usuários a ir além dos 10 primeiros resultados. Aliás, é muito comum que eles não cheguem nem no terceiro.
Se você nunca pensou em otimizar seu site para SEO, entre no Google agora e pesquise um termo relacionado ao seu negócio. Surpresa: muitos concorrentes seus já estão fazendo esse trabalho há anos.
Mas como exatamente fazer essa otimização e como fazer a criação de sites otimizados? Ali em cima introduzimos o assunto falando sobre como fazer uma auditoria SEO no seu site. Agora vamos um pouco mais além:
Checklist para Otimização de Site SEO
Estamos conversando bastante aqui sobre SEO, mas só um aviso rápido: ele não é a única forma de fazer otimização de sites.
Ainda precisamos conversar sobre o CRO, mas antes precisamos finalizar o assunto SEO porque ele é a parte mais técnica do trabalho.
Como conversamos lá em cima, o trabalho de um especialista em SEO nunca termina. Conforme o site vai se desenvolvendo e novas páginas vão sendo acrescentadas, é necessário continuar com um olhar fixo na sua otimização para motores de busca.
Isso tem impactos inclusive nos seus anúncios. Quanto mais otimizado seu site está, mais competitivo ele fica em motores de busca, e mais autoridade no domínio ele ganha. E esse é um fator muito importante no sucesso — e no preço — dos seus anúncios.
Vamos nos aprofundar um pouco mais na otimização de site? Então veja uma checklist SEO com os principais pontos que você vai precisar avaliar:
SEO Básico
Antes de partir para o lado técnico, você pode começar fazendo uma auditoria rápida no conteúdo do seu site.
A parte técnica é importante, mas bom conteúdo otimizado para SEO e com boa relevância tem o poder de elevar seu site para ótimas posições nas páginas de resultado.
💡 Páginas de resultado também são chamadas de SERP — Search Engine Results Page. O termo denomina a página que aparece após o usuário pesquisar por algo no Google. Cada palavra-chave tem uma SERP diferente.
Na parte básica, se atente a esses pontos:
- Tamanho e qualidade do conteúdo: As plataformas de busca priorizam conteúdos originais e relevantes. Não é porque o conteúdo do seu site é avaliado por um robô que ele não precisa ter a qualidade que o leitor precisa. Além disso, o tamanho dos textos também conta, pois conteúdos mais extensos são considerados menos superficiais.
- Escolher as palavras-chaves certas: você deve levar em consideração o que é escrito nas buscas realizadas pelos usuários. Essas buscas são chamadas de palavras-chave e direcionam grande parte das técnicas de SEO. Use ferramentas como Semrush, Google Keyword Planner e Ubersuggest e leia nosso texto sobre o tema.
- Entenda a intencionalidade das buscas: ao escolher as melhores palavras-chave, você também precisa analisar as próprias SERPs para ver que tipo de conteúdo é produzido sobre as que você escolheu e tentar entender que tipo de resultado um usuário espera encontrar para aquela busca.
- Constância: você não deve postar conteúdo demais e nem de menos. Três vezes na semana é uma quantidade ok. 10 textos por dia e depois 6 meses sem postar nada nem tanto.
- Autoridade no segmento: sua área de atuação expressa sua expertise. Se você tem um site sobre máquinas agrícolas, produzir conteúdo sobre culinária não é a melhor ideia.
Análise Avançada de SEO
Também é necessário avaliar a própria estrutura do seu site para otimizá-lo para SEO.
Já conversamos sobre algumas das ferramentas ao longo do texto, mas vamos um pouco mais fundo agora para entender como exatamente acontece uma auditoria.
Esses são os pontos principais que você precisa avaliar:
- Core Web Vitals: são o conjunto de diretrizes do Google, voltado para desenvolvedores, que determinam as características que o buscador prefere nos sites. Leia mais sobre eles no link;
- Dados Estruturados: conjunto de formalizações técnicas em uma página que determinam pontos cruciais no buscador, te ajudando a aparecer nas seções “As Pessoas Também Pesquisam”, por exemplo. Saiba mais no link;
- Robots.txt: é um documento que “guia” os robôs do Google para as páginas mais interessantes do seu site e os instrui a não indexar páginas menores e sem relevância, diminuindo a sobrecarga na pesquisa. Leia mais sobre direto no Google;
- Sitemaps: uma forma mais compreensível de indicar ao Google a arquitetura do seu site como um todo. É mais avançado que o Robots.txt e fundamental em uma estratégia de otimização de site avançada. Leia mais no link do Google;
- SEO para JavaScript: o Google oferece suporte para JS há décadas, mas ele também tem práticas bem específicas sobre como criar, compilar e aplicar o código. Saiba mais.
Além desses pontos, existem mais algumas diretrizes do Google em relação a presença de mídias, links de anúncios e vários pontos menores que você precisa levar em consideração para fazer a otimização do site. Acompanhe todas aqui nesse link 🤓
Mobile-First
Há alguns anos atrás, a recomendação era de que todos os sites deveriam estar otimizados para mobile, ou seja, serem responsivos.
Hoje essa situação está bem diferente. Com o número de pessoas acessando sites por celulares já igualando e até ultrapassando os usuários do computador, seu site precisa ser mobile-first: priorizar os acessos via smartphones.
Isso significa que seu site não deve ser adaptado para funcionar em celulares. Na verdade, ele deve ser concebido, desde a primeira reunião, com foco nesse tipo de exibição.
Experiência do Usuário
Esse ponto é importante tanto para o SEO quanto para o CRO, que vamos abordar um pouco mais abaixo no texto.
A Experiência do Usuário, ou UX, é um campo metodológico que busca melhorar a navegação dos visitantes do seu site.
O campo é amplo e lida com todo tipo de interação. A velocidade do site, a divisão por categorias, a facilidade de encontrar conteúdo: tudo isso é levado em conta.
Utilizar Corretamente os Títulos e Marcações HTML
O conteúdo otimizado para SEO é dividido em títulos e subtítulos, que se referem a uma propriedade no código HTML da página.
Esses subtítulos determinam a hierarquia do conteúdo dentro de uma publicação, como você pode observar aqui mesmo neste post.
É importante também que as palavras-chaves sejam incluídas em algumas dessas marcações.
Criar URLs Amigáveis
URLs amigáveis são aquelas que entregam segurança em relação ao conteúdo publicado.
Para aplicá-las, evite que a URL seja muito longa, tenha caracteres especiais ou uma sequência de números que mais pareça um código.
O que recomendamos é que a URL fique clara e seja uma adaptação do título da página, como em:
leadster.com.br/blog/titulo-do-post
Mais uma vez utilizando este conteúdo como exemplo, a URL amigável que escolhemos foi
leadster.com.br/blog/otimizacao-de-site
Aumentar o Tempo de Permanência nas Páginas
O tempo de permanência na página é uma das medidas utilizadas pelas plataformas de busca para entender a relevância do seu conteúdo, com base na experiência dos visitantes que já o acessaram.
O tempo de carregamento, que citamos anteriormente, é um dos fatores que podem contribuir para um baixo tempo de permanência, mas não é o único.
Conteúdos pouco atrativos, muito superficiais ou com uma linguagem que não é adequada ao público também comprometem essa métrica.
Desenvolver uma Estratégia de Linkagem Interna e Externa (Link Building)
O Link Building é um dos pilares das técnicas de SEO e consiste em criar links internos (que direcionam para outras páginas do seu próprio site) e links externos (outros sites que apontam o seu como referência ou indicação).
Conquistar uma Maior Autoridade de Domínio
Páginas com maior autoridade de domínio também conseguem melhores posicionamentos nos sites de busca.
Todos os fatores comentados anteriormente interferem para que o seu domínio conquiste uma autoridade cada vez maior.
O que é CRO?
Agora que a gente conversou bastante sobre SEO para otimização de site, é importante também falar sobre um aspecto que parece mais simples, mas não é: o CRO.
CRO ou Conversion Rate Optimization é a estratégia para a otimização da taxa de conversão.
A Otimização da Taxa de Conversão é um ponto importantíssimo na sua estratégia de marketing digital, e também deve ser uma preocupação chave na hora de otimizar não só o seu site, mas também suas Landing Pages e anúncios.
Se você quer melhorar as taxas da sua marca deve prestar atenção ao CRO, que propõe utilizar a estrutura já existente, incrementando-a e ajustando-a para melhorar as taxas de conversão, aumentar os resultados e, consequentemente, as vendas.
O que Significa Otimizar um Site para Conversão?
Com base na estratégia de CRO, otimizar o site para conversão significa utilizar a base que você já tem, fazendo melhorias rápidas e simples para garantir que seu conteúdo alcance o público ideal e que a experiência com ele seja positiva.
Além disso, o CRO também busca otimizar suas ofertas dentro do site, melhorando sua taxa de conversão em todas as etapas do Funil.
A otimização de sites e o CRO andam lado a lado. E agora você vai descobrir como aliar as duas técnicas em uma auditoria única.
Bora lá?
Como Aplicar CRO para Fazer a Otimização de Site?
Da mesma forma que no caso do SEO, o CRO com foco em otimização de site pode ser feito através de uma série de técnicas e ações.
Mas não se preocupe. No geral, a otimização para SEO é muito mais técnica e complicada do que trabalhar o CRO.
Um dos princípios básicos para o aumento da sua taxa de conversão é a análise constante dos anúncios que você faz fora do seu site e as oportunidades de conversão dentro dele.
Por isso, o foco aqui vai estar nos anúncios em redes sociais, no Google Ads, nas suas Landing Pages, na sua página de contatos, nos e-mails que você manda e onde mais for possível converter um visitante em lead, ou converter um lead em vendas.
Veja uma checklist logo abaixo:
Realizar (muitos!) Testes A/B
Testes A/B devem ser usados para apresentar duas versões de um mesmo material, mas com pequenas modificações de texto, visual ou funcionalidades.
As duas versões são aplicadas ao público durante um período de teste e depois a que tem a melhor performance continua como fixa.
Para otimizar suas taxas de conversão você deve explorar os testes, não apenas nas próprias páginas, mas também nos materiais que levam até elas, como anúncios, e-mails, referências, etc.
Evidenciar a Proposta de Valor
O que determina se um consumidor vai optar por sua marca dentre tantas no mercado?
Quando um consumidor se depara com uma solução oferecida pela sua empresa ou por alguma comunicação criada pensando na divulgação dela, é a proposta de valor que reforça que essa opção e nenhuma outra é a melhor para resolver o que o consumidor procura.
Uma proposta de valor é uma promessa a ser entregue, por isso, ela deve ser clara, forte e focada no consumidor.
Nas suas páginas e conteúdos, mostre rapidamente qual é a proposta de valor e tenha a certeza de que ela está alinhada com a expectativa do visitante.
Criar Bons CTAs
O Call-to-Action é uma chamada para ação.
Ele está presente em diferentes tipos de páginas e materiais e serve para indicar e orientar o visitante para a ação que a sua empresa deseja que ele faça — e normalmente é ele o gancho utilizado para a conversão.
Então, se você quer otimizar as conversões, insira CTAs fortes de acordo com o perfil do usuário e com a fase em que ele está na jornada de compras.
Isso fará com que a taxa de conversão aumente, uma vez que a atenção é captada de forma diferenciada e o estímulo para ação também é personalizado.
Segundo a HubSpot, maior plataforma de automação de marketing do mundo, CTAs personalizados têm performance e resultados até 202% melhores do que CTAs que não têm personalização.
Definir Objetivos de Conversão
As plataformas de anúncios oferecem vários objetivos de conversão para você escolher. Cada tipo de campanha vem com configurações específicas para os objetivos que você quer ter.
Para citar alguns do Google Ads:
- Anúncio de texto direto na SERP;
- Anúncios gráficos em sites que usam o Adsense;
- Anúncios em aplicativos terceiros;
- Anúncios de vídeo no YouTube;
- Anúncios de produtos no Google Shopping;
- Anúncios só para chamadas telefônicas.
Agora veja alguns objetivos do Meta Ads:
- Reconhecimento e Branding;
- Geração de Tráfego;
- Engajamento com o conteúdo;
- Cadastros e Geração de Leads;
- Promoção do App;
- Vendas.
Além dos objetivos, também há tipos diferentes de anúncios: carrossel, imagem estática, vídeo, experiência (tela cheia) e coleções.
É preciso estudar cada um desses formatos para encontrar o ideal para a sua campanha. Primeiro defina o objetivo, e depois de conhecer a fundo os ônus e bônus de cada formato, crie sua campanha de acordo.
Otimizar Anúncios
Conforme você vai realizando testes A/B, vai ficando claro quais são os tipos de anúncios que mais fazem sentido para o seu público-alvo e a sua persona.
E são coisas muitas vezes bem pequenas: a posição de um botão, o texto da sua chamada, a imagem que você usa, o local onde os anúncios estão e até as cores usadas!
A otimização dos seus anúncios é uma constante que não pode ser ignorada de jeito nenhum. Não adianta criar fórmulas porque elas mudam. Não adianta escrever a “Bíblia dos anúncios que funcionam” porque a preferência dos seu público pode mudar.
A questão é que ninguém tem controle sobre o que funciona e o que não funciona nos anúncios. O único método comprovado é elaborá-los com as melhores técnicas e as informações disponíveis e nunca deixar de acompanhar suas taxas e melhorá-los.
Diminuir Possíveis Ruídos ou Fricções que Estejam Dificultando a Conversão
Alguns fatores podem desestimular o visitante a converter e esses fatores precisam ser entendidos e ajustados.
Desde a velocidade do site, até a falta de otimização das páginas para mobile, passando por linguagem inadequada, os problemas podem ser vários.
Faça pesquisas com usuários para entender que tipo de questão freia a conversão e corrija esses pontos no site.
Investir em UI/UX para uma Experiência de Usuário Agradável
O primeiro passo para melhorar os resultados de conversão do seu site e Landing Pages é analisá-los.
Mas não sobre o olhar de onde você está, como marca.
A visão deve ser aquela que mais importa nesse processo de atração e conversão: a do seu visitante.
Para melhorar a experiência do usuário devem ser analisados e otimizados fatores como conteúdo, estrutura e navegação.
Aqui também podem ser aplicadas pesquisas e testes para entender que pontos precisam de melhorias.
Definir uma Abordagem Proativa e Personalizada
O consumidor busca hoje por experiências personalizadas e pensadas para as reais necessidades que ele tem.
Ao oferecer experiências assim, você estará alinhado com as expectativas, desejos e intenções dos visitantes.
Para atingir isso, vale o investimento e personalização de acordo com o comportamento online, páginas visitadas e canais de origem de cada visitante.
Ferramentas como chatbots ou assistentes virtuais, como as que oferecemos aqui na Leadster, são uma forma interessante de abordar cada consumidor de forma personalizada, de acordo com seu contexto de navegação,
Ao melhorar a experiência do cliente você aumenta as chances de conversão e, consequentemente, de vendas.
Como otimizar seu conteúdo para SEO?
Bom, tudo o que conversamos até agora é uma forma mais geral de entender a otimização de sites, olhando para o SEO e para o CRO com uma lente macro.
Mas para realmente ter sucesso em tudo o que você faz nessas duas áreas, muitas vezes você vai precisar se debruçar sobre o micro com bastante atenção e cuidado.
Isso porque seus usuários estão interagindo primariamente com essa parte do trabalho, o micro.
Seu público-alvo é impactado por materiais, e não está vendo a estratégia inteira por trás de cada um deles.
Por isso, grande parte do trabalho de SEO e CRO vai além da estrutura do seu site e trata de peças individuais: uma página no seu site, um texto no seu blog, uma categoria, um anúncio.
Tudo um de cada vez.
Para realmente trabalhar a otimização de sites você vai precisar ter dois mindsets ao mesmo tempo: acompanhar o desenvolvimento geral da sua estratégia e acompanhar o desenvolvimento de cada material que você disponibiliza.
A primeira parte do texto determinou como ligar o mindset macro. Agora precisamos falar sobre o micro.
Primeiro, o conteúdo no seu site. E logo depois desse tópico, vamos falar de anúncios individuais do Google Ads.
Bora começar?
Criação de calendário editorial
Aqui estou falando não só do seu blog para gerar leads, ok?
Estou falando de qualquer produção de conteúdo no seu site. Até as páginas de produtos, páginas de categorias, páginas de FAQ, tudo.
Qualquer produção de conteúdo no seu site precisa de alguns elementos fundamentais para ser justificada e fazer sentido. São elas:
- Prazo para a produção;
- Palavras chave que vão guiar o texto;
- Tamanho do texto;
- Recursos visuais;
- Quem é o público-alvo e qual é a persona abordada.
Isso naturalmente já requer um briefing, certo? Mas se você tem mais de uma página para produzir, a organização precisa ser feita de algum jeito.
E o melhor jeito de organizar todas essas informações indo além do briefing é o calendário editorial.
Com ele, você ajuda a equipe promovendo uma atmosfera colaborativa, algo fundamental para que qualquer tipo de produção aconteça.
Usando um calendário, você também consegue organizar sua ordem de prioridade. Dessa forma, você não corre o risco de páginas e textos serem escritos sem o embasamento prévio necessário.
Então, sempre use briefings e calendários editoriais para organizar qualquer produção que tenha foco em SEO, ok?
E agora vamos nos aprofundando:
Pesquisa de palavras-chave
De verdade: é incrível a quantidade de pessoas que simplesmente ignoram a pesquisa de palavras-chave para escrever conteúdo no site.
Isso acontece por vários motivos, mas o principal deles é o desconhecimento do que o SEO realmente representa na otimização de sites.
A maioria das pessoas que não faz essa pesquisa imagina que ela serve somente para encontrar pautas para o blog, afinal sua justificativa é o tráfego orgânico, certo?
Mas aí é que está: o tráfego orgânico do seu site não é domínio exclusivo do seu blog.
Todo o seu site tem potencial para tráfego orgânico. Vamos supor que você trabalhe com serviços para pets no Guarujá (muita inveja de onde você mora, por sinal😅).
Você precisa encontrar as palavras-chave que façam sentido para essa realidade, algo como:
- Pet shop Guarujá;
- Veterinários Guarujá;
- Creche pet Guarujá;
- Daycare Guarujá;
- Banho e tosa Guarujá;
Dentre outras.
Essa parte do trabalho se chama SEO Local. É através dele que você posiciona seu site como autoridade na sua região para o serviço que você oferece.
Há muita confusão sobre tráfego orgânico e SEO na internet e na cabeça dos empreendedores também, por consequência.
Seu blog serve para você expandir suas palavras-chave, trabalhando uma estratégia chamada de Cauda Longa.
Basicamente, o blog serve para você buscar palavras-chave maiores, voltadas para dúvidas relacionadas ao seu serviço.
Enquanto isso, as palavras-chave no seu site são mais voltadas para pesquisas de Fundo de Funil.
É justamente por isso que uma das grandes dificuldades de quem começa o tráfego orgânico pelo blog está em gerar leads qualificados e vendas.
Essa estratégia é mais voltada para o Topo do Funil, e precisa de uma estratégia voltada para isso. Mas ao mesmo tempo, seu site também precisa de uma estratégia de conteúdo, essa voltada para o Fundo do Funil.
Temos um texto que se aprofunda muito mais na pesquisa de palavras-chave. Acompanhe logo abaixo:
➡️ Pesquisa de Palavras-Chave para Geração de Resultados
Criação de uma nuvem de palavras-chave
Enquanto você faz sua pesquisa de palavras-chave, você vai encontrar um pouco de tudo.
Vai encontrar PCs que têm volume de buscas mas uma concorrência alta demais. Vai encontrar aquelas com baixa concorrência e pouco volume. Vai encontrar as que têm o equilíbrio perfeito, mas que não servem para a página que você está criando.
Tem de tudo um pouco. Quando você se debruça para fazer essa pesquisa, em questão de alguns dias você já vai ter analisado algumas centenas de PCs.
O que fazer com as que não estão adequadas para a sua finalidade específica do momento?
Uma nuvem de palavras-chave, claro. Ela é basicamente um documento repleto de palavras-chave para as mais variadas situações relacionadas ao seu negócio.
O nome é mais assustador do que o trabalho parece ser. É só um esforço que você faz pra não ignorar palavras-chave que podem ser úteis no futuro, mesmo que elas não sejam tão úteis agora.
Pesquisa na SERP
Parte do processo de escolha de palavras-chave para qualquer tipo de conteúdo — tanto o do site quanto o do blog — é analisar o que aquelas palavras-chave retornam na SERP.
SERP é a sigla em inglês que significa Search Engine Results Page. Basicamente, é a página que aparece quando você digita algo no Google.
Fazer essa pesquisa é importante para a otimização do site porque a pesquisa de PCs vai entregar resultados brutos e crus, como um diamante que ainda não foi lapidado.
Pesquisar nas SERPs é entender que tipo de site e conteúdo domina a pesquisa para aquela palavra-chave. Só aí você vai entender se vale a pena investir nela ou não.
Por exemplo: você é um site que oferece cursos de mixologia. Um dos drinks que você ensina a fazer é o Screwdriver — suco de laranja e vodka.
Se você tem uma página específica para esse curso e usa como palavra-chave foco o termo “screwdriver”, você está competindo com sites que não tem nada a ver com mixologia.
A Amazon está nessa SERP. O Google Tradutor também. A Wikipédia, o Linguee e até sites de hardware stores americanas. Só um resultado traz a receita do drink.
Mas a palavra-chave “receita do Screwdriver” só traz resultados voltados para a mixologia.
Sempre analise as SERPs para evitar esse tipo de confusão, ok?
Entendendo o SEO contemporâneo
Esse ponto é mais específico para o seu blog gerar leads.
Durante muitos anos, o “jeito certo” de fazer conteúdo era seguir todas as recomendações de SEO possíveis.
As palavras-chave, por exemplo, precisavam de uma densidade mínima de 1% a 2% para o conteúdo ter mais chances de aparecer no Google.
Se seu texto tinha 2.000 palavras, sua palavra-chave tinha que aparecer no mínimo 20 vezes.
E aí, para palavras-chave mais simples, tudo bem: é fácil incluir 20 repetições de “receita do Screwdriver” em um texto sobre a receita do Screwdriver.
Mas nem sempre suas palavras-chave vão ser tão simples de incluir no seu texto. E isso gerava muitos problemas no próprio conteúdo, que ficava truncado, repetitivo e com problemas de coesão.
Isso não existe mais no conteúdo de hoje. Palavras-chave não precisam de tantas repetições. Uma vez no título, algumas vezes nos headers e aparecendo aqui e ali ao longo do texto já está ótimo.
As atualizações do Google estão todas caminhando na direção do conteúdo útil. É isso que ele precisa ser. Palavras-chave são secundárias ao seu trabalho de pesquisa e redação.
Temos um texto que fala especificamente sobre isso aqui no blog. Acompanhe logo abaixo:
➡️ Lista de atualizações do Google: o que mudou?
Criação de pillar pages e topic clusters
As pillar pages são grandes agregadoras de conteúdo. E os topic clusters são os conteúdos agregados.
Na prática, funciona assim: você lança um texto no seu site, direto no seu domínio principal — sem o /blog ou qualquer outra /.
Depois, ao longo da sua produção de conteúdo, você vai trabalhando textos que tratam de cada um dos assuntos que a sua pillar page trabalha.
E para finalizar, você coloca os links desses textos na sua pillar page. E coloca o link das pillar pages direto nesses conteúdos.
Não tem muito mistério. As pillar pages devem ser absolutamente completas, com tudo sobre um determinado assunto que você quer falar.
Vamos voltar no exemplo etílico de alguns itens atrás? Seu site sobre mixologia pode fazer uma pillar page sobre o Screwdriver. Nela, vão existir alguns tópicos:
- Em que copo servir o drink;
- Que tipo de vodka usar — incluindo melhores marcas;
- A história do Screwdriver;
- Os pormenores do suco de laranja;
- Os equipamentos para mistura necessários;
Dentre outras. Com isso pronto, você pode fazer vários outros artigos voltados especificamente para cada um desses pontos.
Esses artigos vão ser naturalmente muito mais aprofundados que a pillar page.
Temos alguns exemplos de pillar pages aqui no site da Leadster e eu deixei um exemplo logo abaixo. Acompanhe para ver na prática como eles funcionam:
Vamos continuando nosso assunto:
Atualização do conteúdo
Seu conteúdo precisa ser atualizado constantemente.
Isso sinaliza inclusive para o Google que você tem cuidado com as informações que coloca no seu site.
Sempre busque informações com os seus concorrentes. Veja o que tem no site deles, mas não tem no seu.
Dessa forma, você consegue entender quais são suas necessidades mais urgentes de atualização do seu conteúdo.
Isso vale também para novos produtos que você está lançando, novos mercados que está se inserindo, etc.
E claro: seu conteúdo do blog também precisa ser atualizado, de preferência anualmente.
Recursos extras para conteúdo
Outro ponto que conta muito para o SEO atual é o quanto seu conteúdo tem outros recursos além do texto.
O comum da produção de conteúdo no Brasil é um texto com algumas imagens e pronto acabou.
E essas imagens, na sua maioria, são só para ilustrar alguns tópicos e não dizem nada por si só.
Agora acesse o blog da HubSpot americana. Você vai encontrar recursos muito diversos: caixas com resumo do conteúdo, índice, vídeos de especialistas, material rico que complementa o artigo etc.
Você precisa fazer o mesmo em qualquer conteúdo longo do seu site. Não é só escrever o texto: é usar todos os recursos que você conseguir para ilustrar de forma satisfatória o assunto que você se propõe a explicar.
Acompanhamento no Google Search Console
Todas as informações relacionadas à indexação de todas as suas páginas no site estão disponíveis no Google Search Console.
Através dele, você consegue encontrar erros de indexação e todas as informações que trabalhamos ao longo do texto relacionadas a SEO.
O Search Console é obrigatório para todo mundo que trabalha na produção de conteúdo. Sem ele, você está tateando no escuro e procurando uma porta coberta de piche.
Temos um texto que fala sobre o Search Console e outras ferramentas de acompanhamento de SEO aqui no blog. Acesse logo abaixo:
➡️ 14 Melhores Ferramentas de SEO para Otimizar seu Site
Ações práticas para melhorar anúncios e CTAs
Bom, já conversamos sobre vários aspectos do CRO, todos eles também bastante gerais e que funcionam para qualquer estratégia de mídias pagas.
Inclusive, as estratégias que trabalhamos ao longo do texto podem ser usadas até fora das mídias pagas, pensando na conversão de visitantes que chegam no seu site organicamente.
Esse assunto é importantíssimo para o CRO, mas não podemos ignorar que a grande maioria das campanhas de mídias pagas acontece pelo Google Ads.
O Google Ads é bem mais organizado que a Meta Ads, por exemplo, e aborda um público que acaba sendo maior — afinal, anúncios nos Social Ads só funcionam para quem está registrado nas redes sociais.
Então, como última parte do texto, resolvi incluir algumas recomendações que o próprio Google traz para melhorar as conversões anúncio a anúncio.
Estamos falando aqui sobre anúncios individuais, mas em alguns casos vamos conversar também sobre campanhas, ok?
Então vamos começando do mais básico:
Analisando seu público-alvo
Você tem certeza absoluta que seu público-alvo está bem representado no Google Ads?
Falando por experiência própria, é muito comum encontrar configurações que ignoram partes fundamentais do estudo de público-alvo.
Por exemplo: talvez tudo esteja configurado perfeitamente, menos um aspecto: a localização dos anúncios.
De repente você se vê gastando rios de dinheiro e gerando leads que estão em todos os estados do Brasil, menos no seu.
Isso porque existe uma configuração no Google Ads que permite que você selecione onde os anúncios vão ser veiculados e onde eles não vão ser veiculados.
O mesmo para o público-alvo: você pode escolher para quem mostrar e para quem não mostrar.
Isso acaba gerando uma confusão desnecessária, e profissionais inexperientes nas mídias pagas acabam caindo nessa cilada.
Minha recomendação é que você inicie suas otimizações de anúncio começando por aí: está tudo certo com seu público-alvo? Não tem nenhum erro? Tem algo que você não entende e está fazendo no automático?
Analisando suas ofertas
Ainda não entramos nos anúncios de fato, mas esse ponto é fundamental para entender melhor como eles funcionam.
Todo anúncio precisa de uma oferta. A pessoa só vai clicar em anúncios interessantes para ela.
Essa oferta pode ser de vários tipos, dependendo do estágio que você está no seu Funil de Marketing e Vendas.
Pode ser um orçamento sem compromisso, mas também pode ser um material rico que você acabou de lançar.
Tente entender o lado da pessoa que vai ver seu anúncio. E tente entender também que tipo de ofertas os seus concorrentes estão trazendo nos seus anúncios.
Isso pode ser feito espionando a Biblioteca de Anúncios dos seus concorrentes no Facebook. Ele não é a mesma coisa que o Google Ads, mas ajuda a ter uma boa ideia do que oferecer.
Saiba mais no link logo abaixo:
➡️ Espione outras marcas com a Biblioteca de Anúncios do Facebook
Use anúncios responsivos com vários recursos de imagem
Anúncios responsivos são aqueles que funcionam em vários dispositivos ao mesmo tempo.
Ele é exibido no PC, no tablet, no smartphone e onde mais for possível.
Mas ao mesmo tempo, esses anúncios responsivos precisam ser criados com mais de um recurso de imagem, para garantir sua visualização perfeita em todos esses canais.
E mesmo se você não usar os anúncios responsivos, o anúncio estático também pode ter até 4 recursos de imagens diferentes. Use todos para aumentar suas chances!
Usando Smart Bidding e Broad Search KWs
O Smart Bidding é um sistema do Google Ads que usa a Inteligência Artificial para determinar quando seus anúncios vão ser exibidos.
Em português, são os Lances Inteligentes.
Esse sistema se utiliza de quatro principais estratégias, dependendo do seu objetivo de negócio e da campanha:
- Maximizar conversões;
- CPA alvo;
- ROAS alvo;
- Maximizar o valor da conversão.
Você pode entender melhor essas estratégias direto na página de ajuda do Google.
O Broad Search é o modelo padrão de listagem de palavras-chave para o Google Ads. Em português, o modelo se chama Correspondência Ampla.
Quando você junta os dois, está criando um anúncio do jeito que o Google gosta.
Ao mesmo tempo em que você o leva para a maior quantidade de pessoas possível sem precisar ficar escolhendo palavras-chave uma a uma, você também deixa para a IA do Google encontrar as melhores oportunidades para exibir seu anúncio sem gastar demais.
Criando versões diferentes da copy para teste
É o famoso Teste A/B, que já conversamos ao longo do texto.
Todos os seus anúncios precisam ter testes A/B. O motivo é simples: não custa nada e quanto mais você testa, mais você aprende.
Faça copieys radicalmente diferentes umasuma das outras. E teste também mudanças simples e sutis.
Compile todos os resultados e documente as diferenças. Com isso, você vai entendendo cada vez mais que tipo de mensagem o seu público-alvo prefere nos seus anúncios.
Avalie seu sucesso de forma holística – impressões, cliques e conversão
O Google Ads é um grande ecossistema que usa a si mesmoele próprio como base para determinar a qualidade dos seus anúncios, em alguns casos.
Um desses casos é o Anúncio Responsivo. O Google Ads usa métricas relacionadas a eles para exibi-los para ainda mais pessoas.
Então, se você faz análises mais micro, buscando entender se um anúncio teve bons resultados ou não, você vai acabar ignorando essas métricas não relacionadas ao seu objetivo de negócio e ao objetivo da própria campanha de anúncios.
Por exemplo: se você olharolha somente as conversões, você está avaliando a eficácia do anúncio em atingir seu objetivo proposto.
Mas e se ele tivesse mais impressões? Ele seria visto pelo Google como um anúncio de alta qualidade, e seus próximos anúncios vão tendo mais prioridade no Smart Bidding.
O mesmo vale para os cliques.
Então, corra da visão de túnel que a análise só das conversões traz, e analise a saúde dos seus anúncios como um todo.
Cheque o Ad Strength
O Google Ads disponibiliza, na própria área de anúncios, um recurso fantástico para quem está lançando suas campanhas: o Ad Strength.
Essa ferramenta qualifica seu anúncio como Incompleto, Fraco, Mediano, Bom e Excelente com base nas informações que você inclui.
Essas informações são a quantidade de copy nas descrições, qualidade do título, versões de teste, quantidade de imagens, formato das imagens etc.
É muito importante seguir as recomendações do Ad Strength. É o Google te sinalizando previamente como seu anúncio vai ser exibido.
Lembrando que os anúncios precisam agradar o Google primeiro! E a melhor forma de fazer isso é checando o Ad Strength.
Crie copy que funcione em todos os dispositivos
Siga as recomendações do Google sobre o tamanho dos seus anúncios. Isso é absolutamente importante para garantir que você terá o melhor resultado possível em todos os seus dispositivos.
Não deixe campos de descrição para preencher, crie um título que esteja de acordo com os limites de todas as plataformas e faça testes para verificar o andamento desses ajustes.
Nós temos um material fantástico falando sobre isso aqui na Leadster. Clique no banner abaixo para acessar:
Otimizar para SEO ou para Conversão?
A resposta é a união dessas duas estratégias para garantir os melhores resultados.
Se você quer aproveitar ao máximo o tráfego orgânico gerado pela aplicação das técnicas de SEO para converter esses visitantes em leads, pode e deve explorar as otimizações propostas pelas estratégias de CRO.
Considere utilizar ferramentas de marketing conversacional, como chatbots e assistentes virtuais para fornecer aos seus visitantes de tráfego qualificado um atendimento personalizado.
E, de quebra, conquistar informações relevantes logo no primeiro contato entre marca e usuário.
Quer levar esse tipo de estratégia para a sua marca?
Entenda mais sobre a ferramenta usada pela Leadster, pioneira no segmento no Brasil. Explore uma demonstração personalizada para a sua necessidade agora mesmo!
Obrigado pela leitura e a gente se vê no próximo texto 😉
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